segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Petróleo, carvão e seus Derivados - resumo

Artigo sobre petróleo, carvão e seus derivados com questões de vestibulares

PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS

O petróleo vertido no mar constitui um tipo de poluição importante e preocupante na escala mundial. Tendo em conta que 1/5 da produção provém de jazidas minerais "offshore", e que ocorrem acidentes durante a extração e o transporte de hidrocarbonetos, estima-se que todos os anos, sejam introduzidas nos oceanos, através da ação humana, seis milhões de toneladas de hidrocarbonetos, o que representa uma das causas principais da poluição dos oceanos. 

A poluição por hidrocarbonetos de petróleo possui diversas fontes:

- perfuração de poços e produção de óleo “offshore”;
- transporte marítimo;

- acidentes com petroleiros;
- refinarias;

- rompimento de oleodutos;
- embarcações de recreação;

- esgoto doméstico;
- esgoto industrial;
- escoamento urbano.

É impossível prever a localização e magnitude de qualquer derramamento acidental de petróleo. Como esperado derramamentos de tanques são mais frequentes em áreas costeiras do que em áreas do mar mais viajadas. Alguns exemplos de derramamentos desastrosos: Torrey Canion em 1967 no sul da Inglaterra com quase 117 mil toneladas derramadas, Arrow em 1970 em Nova Scotia 11 mil toneladas derramadas, Metula no Estreito de Magalhães em 1973 cinquenta e três mil toneladas, Argo Merchant em 1976 em Massachusets 26 mil toneladas, Amoco Cadiz em 1978 no Canal inglês 230 mil toneladas, Exxon Valdez no Sul do Alaska 35 mil toneladas; derramamento Braer em 1993 nas ilhas Schettland na Escócia 84 mil toneladas; em 2000 no Brasil especificamente no estado do Rio de janeiro, onde foram derramados 1,2 milhões de litros de óleo de um dos 14 dutos que ligam a refinaria Duque de Caxias, na baixada Fluminense ao terminal da Ilha D’água na Ilha do Governador. O mais recente vazamento de petróleo com graves conseqüências ambientais aconteceu no final de novembro/2007, com o afundamento de um petroleiro na costa da Espanha que transportava 77 mil toneladas de óleo combustível. 

O acidente se tornaou uma das maiores catástrofes ambientais da história causadas por vazamento de óleo. O navio Prestige, das Bahamas, afundou no dia 19 de novembro de 2007 a 250 quilômetros da região da Galícia. O vazamento de óleo atingiu as praias e as encostas da Espanha. Segundo as organizações ambientais, entre 10 a 15 mil pássaros foram afetados. Os sites especializados noticiavam que as autoridades espanholas haviam estimado em 950 milhões de Euros os gastos com a remoção do óleo e com a limpeza ambiental necessária.

O petróleo possui composição variada, de forma geral é composto por uma mistura complexa de diversos compostos, principalmente hidrocarbonetos aromáticos e não aromáticos, além de certa quantidade de metais pesados e compostos que contém nitrogênio, enxofre e oxigênio. 

Os danos provocados pelo petróleo são inúmeros e incalculáveis a seguir são citados alguns:

• danos às praias e áreas recreacionais;
• danos a ecossistemas marinhos e costeiros (manguezais, estuários);
• modificações de habitats retardando ou impedindo a recolonização;
• prejuízo à pesca, algas, mamíferos marinhos entre outros;
• perigo ao ser humano pela ingestão de alimento contaminado.

As cartas de sensibilidade ambiental ao derramamento de óleo (cartas SAO) são ferramentas utilizadas para o planejamento de contingência e para a implementação de ações de resposta em caso de acidentes com óleo, bem como são requisito obrigatório para inúmeros processos de licenciamento ambiental. Para a confecção destas cartas, é necessário que se determine o índice de sensibilidade do litoral (ISL) para cada segmento da linha de costa. 

O índice de sensibilidade é baseado nas características geomorfológicas referentes à exposição relativa a energia de ondas e marés, declividade do ambiente e granulometria. A classificação varia de 1, para ambientes menos sensíveis, até 10 para os setores da costa mais vulneráveis a um derramamento, como os manguezais.

Carvão e seus derivados


Até a segunda guerra mundial, o carvão era o combustível mais utilizado no mundo. A descoberta dos combustíveis derivados do petróleo, que permitiu o desenvolvimento dos motores a explosão e abriu maiores perspectivas de velocidade e potência, e o surgimento da energia nuclear, relegaram o carvão a condição de fonte subsidiária de energia. No entanto, a disponibilidade de grandes jazidas de carvão mineral e o baixo custo do carvão vegetal ainda conferem a esse combustível um papel relevante.


Carvão é um material sólido, poroso, de fácil combustão e capaz de gerar grandes quantidades de calor. Pode ser produzido por processo artificial, pela queima de madeira, como o carvão vegetal; ou originar-se de um longo processo natural, denominado encarbonização, pelo qual substâncias orgânicas, sobretudo vegetais, são submetidas à ação da temperatura terrestre durante cerca de 300 milhões de anos e transformam-se em carvão mineral. Em função da natureza desses processos, o carvão vegetal é também chamado de artificial, e o carvão mineral, de natural.


Carvão Mineral

De acordo com a maior ou menor intensidade da encarbonização, o carvão mineral - também chamado carvão fóssil ou de pedra - pode ser classificado como linhito, carvão betuminoso e sub-betuminoso (ambos designados como hulha) e antracito. A formação de um depósito de carvão mineral exige inicialmente a ocorrência simultânea de diversas condições geográficas, geológicas e biológicas. Primeiro, deve existir uma vegetação densa, em ambiente pantanoso, capaz de conservar a matéria orgânica. A água estagnada impede a atividade das bactérias e fungos que, em condições normais, decomporiam a celulose. A massa vegetal assim acumulada, no prazo de algumas dezenas de milhares de anos - tempo curto do ponto de vista geológico - transforma-se em turfa, material cuja percentagem de carbono já é bem mais elevada que a da celulose.


Na etapa seguinte, que leva algumas dezenas de milhões de anos, a turfa multiplica seu teor de carbono e se transforma na primeira variedade de carvão, o linhito, cujo nome provém de sua aparência de madeira. Na etapa seguinte, surge a hulha, primeiro como carvão betuminoso, depois como sub-betuminoso. Na fase final, a hulha se transforma em antracito, com teores de até 90% de carbono fixo.

Quanto maior o teor de carbono, maior também é o poder energético. Por isso, a turfa, que tem teores muito baixos e altas percentagens de umidade, nem sempre pode ser aproveitada como combustível, e nesse caso serve para aumentar a composição de matéria orgânica dos solos. Encontrada nos baixios e várzeas, ou em antigas lagoas atulhadas, a turfa caracteriza-se pela presença abundante de restos ainda conservados de talos e raízes. Já o linhito, muito mais compacto que a turfa, é empregado na siderurgia, como redutor, graças a sua capacidade de ceder oxigênio para a combustão e transformar-se em metal. É utilizado também como matéria-prima na carboquímica. Quando o linhito se apresenta brilhante e negro, recebe o nome de azeviche.

A hulha é composta de carbono, restos vegetais parcialmente conservados, elementos voláteis, detritos minerais e água. É empregada tanto como combustível quanto como redutor de óxidos de ferro e, graças a suas impurezas, na síntese de milhares de substâncias de uso industrial. O antracito, última variedade de carvão surgida no processo de encarbonização, caracteriza-se pelo alto teor de carbono fixo, baixo teor de compostos voláteis, cor negra brilhante, rigidez e dificuldade com que se queima, dada sua pobreza de elementos inflamáveis. É usado como redutor em metalurgia, na fabricação de eletrodos e de grafita artificial. Uma de suas principais vantagens consiste em proporcionar chama pura, sem nenhuma fuligem.

O carvão mineral, em qualquer de suas fases, compõe-se de uma parte orgânica, formada de macromoléculas de carbono e hidrogênio e pequenas proporções de oxigênio, enxofre e nitrogênio. Essa é a parte útil, por ser fortemente combustível. A outra parte, mineral, contém os silicatos que constituem a cinza. As proporções desses elementos variam de acordo com o grau de evolução do processo de encarbonização: quanto mais avançado, mais alto o teor de carbono na parte orgânica e menor o teor de oxigênio.

Em virtude dessa estrutura complexa e variável, o carvão mineral apresenta diversos tipos. Seu emprego para fins industriais obedece a uma classificação que toma como base a produção de matéria volátil e a natureza do resíduo. Assim, há carvões que se destinam à produção de gás, de vapor ou de coque, que é um carvão amorfo, resultante da calcinação do carvão mineral, e de largo emprego na siderurgia.

Para combustão em caldeira, é preferível o carvão com pequenos teores de cinza e quantidades moderadas de matéria volátil, condições que proporcionam bom rendimento térmico. É preferível que apresente também o mínimo de enxofre e poder calorífico elevado, já que o calor por ele gerado vai ser utilizado diretamente ou transformado em outras formas de energia. Para a produção do coque metalúrgico com propriedades mecânicas para uso em altos fornos, o carvão mineral precisa apresentar propriedades aglomerantes ainda maiores e teores mais baixos de enxofre e cinza. Na destilação do carvão para produção de gás combustível ou coque metalúrgico, obtêm-se também águas amoniacais, das quais extraem-se a amônia e o alcatrão.

Muito embora os derivados de petróleo - como a gasolina, o querosene, o óleo combustível e o diesel - e a energia termonuclear tenham deslocado o carvão mineral como fonte de energia, sobretudo para as máquinas móveis, ainda é significativa sua participação no total do consumo energético dos países desenvolvidos - cerca de 20% no final do século XX. A entrada em operação de centenas de usinas hidrelétricas e termonucleares não conseguiu diminuir drasticamente, como se esperava, a participação do carvão, não somente porque essas fontes de energia representam grandes investimentos iniciais e provocam sérios impactos no meio ambiente, mas também porque a disponibilidade de grandes jazidas de carvão mineral é ainda grande.


Carvão Vegetal

O processo tradicional de obtenção do carvão vegetal dá-se pela queima ou aquecimento de madeira, em temperaturas que variam entre 500 e 600C, na ausência de ar. Empilham-se estacas de madeira, cobertas parcialmente por terra, para limitar a entrada de ar, e procede-se à queima. Trata-se de uma técnica bastante primitiva, que não permite o aproveitamento de nenhum subproduto, geralmente usada por pequenos produtores, que operam no próprio local de desbaste das árvores. O processo industrial utiliza fornos, preaquecidos à temperatura de 300oC, nos quais são colocados pedaços relativamente pequenos de madeira seca. Esse processo permite a produção em escala incomparavelmente maior de carvão vegetal destinado à siderurgia do ferro gusa e à obtenção de subprodutos, como metanol, ácido acético, piche, óleo e gás. A madeira mais indicada é o eucalipto, plantado em grandes extensões.


Graças à principal característica do carvão vegetal, que é sua grande porosidade, costuma-se empregá-lo como adsorvente, seja para desodorizador do ar, seja como descorante de soluções. Utiliza-se esse tipo de carvão vegetal em respiradores de máscaras contra gases, para remoção de vapores tóxicos, e na purificação da água. Ainda na categoria do carvão artificial, podem-se citar o negro-de-fumo, fabricado a partir do petróleo e de grande utilização na indústria da borracha. Na produção de pneus, por exemplo, a participação do negro-de-fumo é de 35% em relação à borracha natural e de 50% para a borracha sintética.

Os carvões animais, obtidos pela calcinação de resíduos da industrialização de animais, principalmente ossos e partes córneas, são usados como absorventes e pigmentos negros. Contêm grande proporção de carbonato e fosfato de cálcio. A indústria açucareira utiliza-o no descoramento da calda de açúcar.

Carvão no Brasil

Formadas sob condições climáticas desfavoráveis, as jazidas brasileiras de carvão mineral, localizadas na região Sul, são pouco espessas e de qualidade inferior. Apenas o carvão produzido em Santa Catarina é coqueificável, mesmo assim em proporções mínimas - menos de 20% - e por isso tem de ser misturado ao carvão importado. Já o carvão vegetal é produzido basicamente para atender as siderúrgicas, a partir do eucalipto. Para isso, as produtoras necessitam de imensas plantações, que provocam impactos ambientais desfavoráveis, já que não chegam a constituir um ecossistema e expulsam as espécies animais. A produção caseira de carvão vegetal, feita por métodos primitivos, embora pouco representativa do ponto de vista econômico, provoca desmatamento e poluição ambiental. Parte dessa produção destina-se ao consumo doméstico, em restaurantes com forno de lenha e churrasqueiras.


Fontes:
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/5534/newpage11.htm

Questões de vestibular sobre Petróleo e Carvão mineral

1) Analise as afirmativas sobre as características do petróleo e marque (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas.

a) O petróleo é uma fonte energética renovável, e sua utilização não é nociva ao meio ambiente.


b) A formação do petróleo ocorre em milhões de anos, sendo um processo de alteração da matéria orgânica vegetal ou animal.


c) Principal fonte de energia da Primeira Revolução Industrial (século XVIII), o petróleo teve seu uso reduzido nos séculos posteriores.


d) Entre as várias utilidades do petróleo estão a produção de combustíveis (gasolina e diesel), além de produtos como o plástico.


e) As maiores reservas petrolíferas conhecidas estão localizadas nos países do Oriente Médio.


2) (UFC-CE) As reservas petrolíferas estão relacionadas a um tipo de formação geológica. Indique, corretamente, esse tipo de formação.


a) Escudos cristalinos.
b) Bacias sedimentares.
c) Dobramentos cenozoicos.
d) Placas tectônicas.
e) Aluviões quaternários.

3) (UFRN) O chamado éter de petróleo é constituído principalmente de:

a) éter etílico
b) hidrocarbonetos aromáticos
c) pentanos e hexanos
d) álcoois e fenóis
e) metano e etano

4)  (CEFET - PR) O gás de cozinha (GLP) é produzido por refino do petróleo. É falso afirmar que:

a) é gasoso na temperatura ambiente;
b) sob pressão, está liquefeito dentro do bujão;
c) é formado por compostos de 5 a 6 átomos de carbono;
d) é menos denso que a gasolina;
e) tem ponto de ebulição mais baixo que o querosene.

5)  (U. E. - PONTA GROSSA - PR) Em relação ao petróleo, assinale alternativa incorreta:

a) A composição do petróleo não é constante, diferindo de acordo com a região de onde é extraído.
b) O processo de cracking possibilita extrair do petróleo maior quantidade de gasolina.
c) A fração de hidrocarbonetos que contém de 3 a 17 carbonos apresenta-se líquida.
d) O gás natural, que precede a saída do petróleo, é constituído principalmente por metano.
e) O petróleo é produto da decomposição da matéria orgânica e ocorre em bolsões aprisionados por rochas impermeáveis.

6)  (UFRS) O GLP (gás liquefeito de petróleo) é uma fração de destilação constituída essencialmente de:

a) metano
b) propano e butano
c) hexanos
d) metano, etano e propano
e) hidrocarbonetos parafínicos com até dez carbonos na molécula

7) O Carvão mineral e o petróleo continuam a ser as duas principais matrizes elétrica e energética mundiais, porém a crise ambiental (com destaque para o aquecimento global) e a problemática do

abastecimento de petróleo fazem com que os combustíveis renováveis e, sobretudo “limpos”, ganhem evidência. Sobre a questão é correto afirmar que

I. os combustíveis fósseis, embora não-poluentes, necessitam ter seu consumo reduzido pelo simples fato de não serem renováveis e, portanto, sujeitos ao esgotamento em um futuro próximo.

II. a água, embora seja uma fonte de energia limpa e renovável, gera polêmicas pelos impactos sociais e ecológicos causados com as construções de grandes hidrelétricas, que destroem ecossistemas e expulsam populações ribeirinhas.
III. a energia solar, apesar de abundante e não-poluente, ainda é pouco utilizada, o que certamente se explica muito mais pelas políticas energéticas e interesses de grupos, do que pelo elevado custo dos painéis de captação de energia.
IV. o Biodiesel, destaque brasileiro em tecnologia alternativa de combustível por ser menos poluente que os hidrocarbonetos e por criar empregos no campo, nem por isso está imune de gerar problemas ambientais, sobretudo, se vier a ser um investimento muito lucrativo, pois fatalmente avançará e destruirá áreas ainda preservadas e de fronteiras, como já ocorre com a soja. Estão corretas apenas as alternativas:

a) II, III e IV

b) I, II e III
c) I e IV
d) II e III
e) I, II e IV

8) “Todas as atividades humanas, desde o surgimento da humanidade

na Terra, implicam no chamado ‘consumo’ de energia. Isto porque
para produzir bens necessários à vida, produzir alimentos, prazer e
bem-estar, não há como não consumir energia, ou melhor, não
converter energia. Vida humana e conversão de energia são sinônimos e não existe qualquer possibilidade de separar um do outro.” (WALDMAN, Maurício. Para onde vamos? S.d., p. 10. Disponível em:
http://www.mw.pro.br/mw/eco_para_onde_vamos.pdf>)

Apesar de toda importância do consumo de energia para a vida moderna, podemos afirmar que sua forma de utilização no mundo contemporâneo continua a ser insustentável porque


a) o consumo de energia é desigual entre ricos e pobres, sendo que os pobres continuam a utilizar fontes arcaicas que são muito mais danosas ao meio.

b) as chamadas fontes alternativas que são não-poluentes são de custos elevadíssimos e só podem ser produzidas em pequena escala para consumo muito reduzido.
c) a energia hidroelétrica que assumiu a liderança no consumo mundial necessita da construção de grandes represas que causam grandes impactos ambientais.
d) as principais matrizes energéticas do mundo continuam a ser o petróleo e o carvão, que são fontes não-renováveis e muito poluentes.
e) a energia nuclear, que é a solução mais viável para a questão energética do mundo, depende do enriquecimento do urânio, cuja tecnologia é controlada por poucos países e inacessível para a grande maioria.

9) (ACAFE/2007) Fonte de energia muito utilizada, o petróleo é um recurso natural não-renovável e, por isso mesmo, tema de muitos debates. Sobre ele, todas as alternativas estão corretas, exceto a:


a) A utilização do petróleo traz grandes riscos para o meio ambiente, desde o processo de extra-ção, transporte, refino, até o consumo, emitindo não só gases que poluem a atmosfera mas tam-bém provocando sérios vazamentos de petroleiros.

b) A Agência Nacional do Petróleo, criada nos anos 90 do século passado, veio para reforçar o mono pólio da Petrobrás em relação a esse hidrocarboneto, ficando sob a sua responsabilidade to-das as etapas, desde a exploração, refino e transporte, até a venda

c) O alcance da auto-suficiência sustentável do Brasil na produção de petróleo só foi atingida graças aos altos investimentos em tecnologia e aos recordes de perfuração em águas profundas, colocando a Petrobrás como a maior produtora nesse setor no mundo.

d) A vulnerabilidade dos países às flutuações internacionais do mercado de petróleo e às reservas de petróleo desproporcionalmente repartidas no planeta, fazem o mundo manter seu olhar preocupante voltado para o Oriente Médio, região de turbulências crônica

e) A demanda contínua desse hidrocarboneto pela população do planeta mantém o petróleo ainda como uma importante fonte não-renovável da matriz energética mundial para as próximas décadas do século XXI.

10) (PUC-PR) A industrialização européia teve como base energética o uso do carvão mineral. Até hoje, mesmo com a ampliação do uso de petróleo, da energia hidrelétrica e das usinas nucleares, o carvão permanece como importante fonte energética, principalmente, nos países da Europa Oriental. Ocorre, porém, que a queima do carvão mineral, em grandes quantidades, pode provocar o aumento do volume do óxido de enxofre na atmosfera e, com isso, o fenômeno:

a) da chuva ácida.
b) do vento geotrópico.
c) da rarefação do ar.
d) desertificação.
e) da redução da ionosfera.

11) A intensificação do uso de fontes de energia de origem fóssil (carvão mineral, petróleo, gás natural, etc) gera vários problemas ambientais. Aponte os principais problemas gerados pelo carvão mineral.

12) O carvão mineral pode ser encontrado na natureza em quatro formas distintas, variando conforme seu poder, que é resultante da quantidade de carbono no material. Caracterize os quatro diferentes tipos do carvão:

a) Antracito
b) Hulha
c) Linhita
d) Turfa

13) Apesar da descoberta e desenvolvimento de outras fontes energéticas, o carvão mineral continua sendo bastante utilizado como fonte de energia. Qual a principal utilidade do carvão mineral?

14) (UFMS 2010) O Brasil já adotou várias medidas alternativas com relação à demanda energética para tentar diminuir sua dependência do petróleo (fonte energética não renovável). Entre elas, pode ser citado o uso da biomassa vegetal, seja como biocombustível, com a utilização principalmente da cana-de-açúcar para a produção do álcool, seja como fonte de calor. Para o funcionamento de indústrias siderúrgicas, são necessárias fontes que forneçam uma grande quantidade de energia, e esta é encontrada no carvão vegetal. Com relação à produção do carvão vegetal no Brasil, é correto afirmar:

1)  O carvão vegetal é produzido pela queima da madeira.
2)  A produção do carvão vegetal, muitas vezes é realizada em pequenas carvoarias, e o Brasil atualmente é o maior produtor de carvão vegetal.
4)  A demanda por matéria-prima para a produção do carvão vegetal foi solucionada completamente com a utilização de áreas de reflorestamento.
8)  O eucalipto é uma espécie muito utilizada para a produção de carvão vegetal, a monocultura dessa espécie está aumentando em todo o País.
16)  A vantagem do eucalipto, para a produção de carvão vegetal, é seu lento desenvolvimento e grande biomassa, além de não agredir o ambiente, pois geralmente as monoculturas são implantadas em áreas já degradadas.
32)  O eucalipto vem sendo utilizado como carvão vegetal há várias décadas, principalmente para a fabricação de ferro-gusa e hoje sua área de cultivo continua em crescimento.

Gabarito:

1) a) Falso – O petróleo é uma fonte energética não renovável, ou seja, irá se esgotar. Sua utilização é extremamente prejudicial ao meio ambiente, causando poluições atmosférica, hídrica, do solo, etc. Sua queima libera gases que agravam o efeito estufa.

b) Verdadeiro – O petróleo é formado através da decomposição de matérias orgânicas (vegetal ou animal). Esse processo leva milhões de anos para se concretizar.
c) Falso – A principal fonte energética da Primeira Revolução Industrial foi o carvão mineral. O uso do petróleo não sofreu redução e, desde a primeira metade do século XX, ele é a principal fonte energética do mundo.
d) Verdadeiro – O petróleo é utilizado na produção de gasolina, óleo diesel, plástico e até medicamentos.
e) Verdadeiro – Aproximadamente 65% das reservas mundiais de petróleo estão localizadas no Oriente Médio, com destaque para a Arábia Saudita, que é a maior produtora do planeta.

2) B    3) C    4) C    5) C    6) B    7) A    8) D    9) B    10) A    11) Os impactos ambientais das usinas a carvão são grandes, não só pelas emissões atmosféricas, mas também pelo descarte de resíduos sólidos e poluição térmica. A queima do carvão mineral libera na atmosfera dióxido de carbono (CO2), óxido de nitrogênio (NOx) e dióxido de enxofre (SO2). Esses gases reagem com as águas das chuvas, o resultado é a formação do ácido nítrico (HNO3) e o ácido sulfúrico (H2SO4), que depois se precipitam em forma de chuva ácida.    12) a) Foi formado na era Paleozoica, é o mais raro é possui de 90 a 96% de carbono (o maior poder calorífico).   
b) Também se formou na era Paleozoica, é o mais abundante e mais consumido, com um teor de carbono de 75% a 90%. É o carvão mais abundante e consumido pelas indústrias e utilizado para a geração de energia elétrica.
c) Se formou na era Mesozoica, apresenta um teor de carbono de 65% a 75%.
d) Se formou na era Cenozoica, é o tipo de carvão mineral menos calorífico – até 55% de carbono na composição química.
13) O carvão é um combustível fóssil não renovável, ou seja, será extinto na natureza. Seu uso é muito comum para a geração de energia nas usinas termelétricas, em indústrias siderúrgicas, para a produção de aço, e nas indústrias químicas, para fabricar benzina, amoníaco, gás combustível, óleo, anilina, etc.
14) 1, 2, 8 e 32 estão corretas

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