quarta-feira, 1 de maio de 2013

Roma antiga - resumo (com questões)


ROMA ANTIGA


LOCALIZAÇÃO


Roma localiza-se no Mar Mediterrâneo, limitada pela Cordilheira dos Alpes e os mares Tirreno, Adriático e Jônico. Essa cidade se tornaria muito poderosa, ia expandir seus domínios , se tornaria um vasto Império e controlaria o mundo antigo.


ORIGEM


Roma foi fundada na região do Lácio, que era habitada pelos latinos e pelos etruscos. Os etruscos eram um povo de origem oriental que se deslocou para a Europa, chegaram na Península Itálica por volta do século VII a.C. Eles cultuavam a dança e a música.

Os latinos eram poderosos comerciantes, fabricantes de tecidos e que praticavam a pirataria. Construíram na região do Lácio várias aldeias.

Mas os etruscos tinham um espírito de expansão. Através disso, a aldeia romana foi transformada em cidade. Os etruscos foram responsáveis também pela primeira forma de governo em Roma: a monarquia.

Há também uma explicação lendária para o surgimento de Roma no cenário mundial, que foi criado por Tito Lívio e também por Virgílio, um poeta romano. Segundo a lenda ,o filho de Vênus, o príncipe Enéias, fugiu de sua cidade que havia sido destruída pelos gregos, chegou ao Lácio e se casou com uma filha de um rei latino. Eles tiveram filhos, Rômulo e Remo. As duas crianças foram jogadas no Tibre por Amúlio, rei de Alba Longa. mas uma bondosa loba os amamentou, e eles por fim foram encontrados por camponeses. Quando cresceram voltaram ao reino de Alba Longa e denunciaram o rei Amúlio. Em seguida fundaram Roma em 753a.C. Mas surgiu desentendimentos entre os dois irmãos, e em uma luta Rômulo matou seu irmão Remo e se tornou o primeiro rei de Roma.

Pintura dos fórums da Roma Antiga

A MONARQUIA


A primeira forma de governo de Roma foi a monarquia também chamado de o período da realeza.

O rei tinha funções executivas,judicial e religiosa. Na área legislativa seus poderes eram limitados. Todas as leis apresentadas pelo rei tinham de passar pela aprovação do Senado ou Conselho dos Anciãos. O Senado era formado por cidadãos idosos(anciãos)que chefiavam as maiores famílias do Reino. Eles propunham novas leis, fiscalizavam as ações dos reis.

Uma vez a lei aprovada pelo Senado, era submetida a outro exame, a dos membros da Assembléia ou Cúria. Eram os cidadãos em condições de servir o exercito. Eles elegiam altos funcionários, aprovavam ou não as leis e aclamavam o rei.

A sociedade romana era formada basicamente por classes:

  •  PATRÍCIOS: Considerados chefes, os patrícios descendiam dos lendários fundadores da antiga Roma, sendo proprietários das maiores porções de terras. Na sociedade romana, representavam a aristocracia, eles tinham os direitos políticos com exclusividade, somente eles formavam o governo.
            Sendo a nobreza de sua época, tinham diversos privilégios governamentais, não pagavam impostos e podiam se eleger senadores. Ocupavam postos de destaques nas instituições públicas, exército, religião, e no judiciário. Foram os principais credores dos plebeus. Realizavam luxuosas festas.

  •  PLEBEUS: maioria da população. Imigrantes que vieram das primeiras conquistas de Roma. Eram livres, dedicados ao comércio,artesanato e a agricultura. Não eram considerados cidadãos de Roma, então não poderiam participar de cargos públicos e nem da Assembléia Curial. Suas famílias não eram legalmente reconhecidas.
  • CLIENTES: alguns eram estrangeiros e alguns plebeus que para sobreviver se associavam aos patrícios. Eles lhe prestavam diversos serviços pessoais em troca de ajuda econômica e proteção social.
  • ESCRAVOS: eram os derrotados de guerras. Trabalham em serviços domésticos , agricultura, eram capatazes, artesãos, professores , etc. Eram como propriedade, seu Senhor tinha autonomia para castigá-lo, vendê-lo, alugar seus serviços e decidir sobre sua vida ou sua morte.
Roma estava progredindo, mas no Reinado de Tarquínio, os patrícios se rebelaram contra o rei, porque não apoiavam suas decisões em favor dos plebeus. Expulsaram o rei e estabeleceram a República.

São conhecidos sete reis romanos: Rômulo,Numa Pompílio,Túlio Hostílio, Anco Márcio, Tarquínio Prisco( o antigo), Sérvio Túlio e Tarquínio(o soberbo).

A REPÚBLICA ROMANA ( 509 a.C.-27 a.C.)


Foi por água a baixo a realeza romana, no seu lugar o Senado se tornou o órgão máximo da República.

O Senado continuava a ser ocupado pelos patrícios e a Assembléia era formada pelos cidadãos pobres, os plebeus. Era sempre feito um plebiscito entre os cônsules e a Assembléia para tomar decisões.

Os senadores passam a ser responsáveis pela preservação da religião, supervisão das finanças públicas, dirigir a política externa e administrar as províncias. As funções executivas de governo são distribuídas entre os membros de uma estrutura burocrática chamada Magistratura. Os Magistrados mais importantes são os cônsules, que possuem o poder imperium (poder militar exercido fora de Roma), e potestas (administração, polícia e justiça dentro da cidade). Os outros ocupantes da Magistratura são os pretores (administravam a justiça), os censores, os questores, os edis e os tribunos da plebe. Os tribuno surgem em consequência da luta dos plebeus por direitos políticos.

Em sua primeira manifestação, os plebeus abandonam a cidade e retiram-se para o Monte Sagrado, uma das sete colinas que formavam a cidade, em 494 a.C. A ausência de homens no Exercito e a constante ameaça do inimigo fazem com que os patrícios concedam ao plebeus o direito de veto a atos do Senado. A segunda concessão é a Lei das Doze Tábuas. As leis, até então transmitidas por via oral e totalmente manipuladas pelos patrícios, passam a ser escritas e públicas. As tábuas ficam expostas no Fórum Romano, no centro da cidade. A terceira grande concessão ocorre em 287 a.C. è aprovado o Plebis Dictum (plebiscitos), que institui que as leis passem a ser votadas pela plebe. Outras medidas importantes na igualdade entre patrícios e plebeus são a Lei Canuléia (permitia o casamento entre patrícios e plebeus), Lei Licínia Sextia (proibia a escravidão por dívidas) e a Lei Ogulnia (igualdade religiosa).

A EXPANSÃO ROMANA

A república romana se expandiu rápido, eles tinham domínio de toda a Península Itálica. Houve as guerras contra Cartago (cidade ao norte da África), chamadas de ‘guerras púnicas’, e houve uma grande expansão do mundo antigo. Vamos entender:

*guerras púnicas: os romanos disputavam com Cartago o controle comercial do Mediterrâneo. Cartago possuía muitas colônias na Córsega, Sardenha, Sicília e Península Ibérica. Após batalhas violentas, os romanos derrotaram Cartago.

*expansão pelo mundo antigo: os romanos prosseguiram com suas conquistas pelo território do Mediterrâneo Ocidental, que era a Península Ibérica e Gália, e pelo Mediterrâneo Oriental, que compreendia a Macedônia, Grécia e a Ásia Menor, a conquista foi total. Os romanos chamavam o Mediterrâneo de “nosso mar”.

Após isto o estilo de vida em Roma passou a ser luxuoso, requintado e exótico para alguns patrícios. Muitos plebeus empobreceram, venderam seus bens e foram para a cidade, aumentando o número de mendigos. A partir daí , a vida social ficou tensa e Roma ansiavapor mudanças e aí iniciou-se uma crise no sistema republicano.

Conseqüências da expansão romana: Crise da República Romana.


1.Aumento do número de escravos, que posteriormente acabou provocando revoltas de escravos, como a liderada pelo escravo Espártaco.

2.Ruína dos camponeses, concentração de terras nas mãos da aristocracia, migração do campo para a cidade ( desempregados: Êxodo Rural)

3.Formação de uma nova classe social: os homens novos ou cavaleiros, que enriqueceram com o comércio.

4. Formação de um Exército Profissional.

Todas essas alterações ocorridas em Roma acabaram provocando uma crise na Republica Romana.


Tentativas para superar a Crise da República romana 


1)Irmão Gracos:


a)Tibério Graco: na tentativa de resolver os conflitos sociais existentes em Roma aprovou a Reforma Agrária. Tal medida provocou a insatisfação da aristocracia, e esse governante acabou sendo assassinado.

b) Caio Graco: Retornou o projeto da Reforma Agrária e aprovou a Lei Frumentária, que obrigava o Estado a vender o trigo a preços baixos a população.As suas reformas entraram em choque com os interesses da aristocracia, e Caio pressionado politicamente cometeu  o suicídio em 121 a.C.


2) Ditaduras militares: Mario e Sila:


a)Mario: governou agradando as camadas populares e com isso deixou insatisfeito a aristocracia.

b) Sila: Era aristocrata e governou atendendo os interesses da aristocracia.



DE REPÚBLICA À IMPÉRIO


Esse período foi marcado por lutas entre o povo que não mais se submetia aos seus superiores, e lutas entre os próprios generais. Dessas guerras de generais, uniu-se Pompeu, Crasso e Júlio César, que formaram o primeiro triunvirato (governo de três pessoas), mas acabou com a disputa pelo poder de César e Pompeu. Júlio César, tornou-se o único governante de Roma com excelente exército. Governou até sua morte em 44 a.C.

Logo estabeleceu-se o segundo triunvirato, composto por Marco Antônio, que cuidava do Oriente, Otávio, Ocidente e Lépido que cuidava dos domínios africanos.

Surgiu uma rivalidade entre Otávio e Marco Antônio , que queria formar um império no Oriente.

Otávio com o apoio dos romanos, o derrotou e tornou-se o Grande Senhor Roma.

IMPÉRIO ROMANO ( 27 a.C.- 476 d.C)


Otávio acumulou poder, títulos, entre eles passou a se chamar Otávio Augusto. Isso porque Augusto significa divino, majestoso.

Seu governo ficou conhecido como o período da Pax( paz) romana.

Entre as principais medidas tomadas por Otávio Augusto em seu governo temos:

- Profissionalizou o exército
- Criou o correio
- Magistrados e senadores tiveram seus poderes reduzidos
- Criou o conselho do imperador (que se tornou mais importante que o senado)
- Criou novos cargos
- Os cidadãos começaram a ter direitos proporcionais aos seus bens. Surgiu assim três ordens sociais: Senatorial (tinham privilégios políticos), Eqüestre (podiam exercer alguns cargos públicos) e Inferior (não tinham nenhum direito).
- Encorajou a formação de famílias numerosas e a volta da população ao campo
- Mandou punir as mulheres adúlteras
- Estimulou o culto aos deuses tradicionais (Apolo, Vênus, César, etc)
- Combateu a introdução de práticas religiosas estrangeiras
- Passou a sustentar escritores e poetas sem recursos (Virgílio autor de “Eneida”, Tito Lívio, Horácio)


Quando chegou a hora de deixar um sucessor, Augusto nomeou Tibério (um de seus principais colaboradores).

A História Romana vivia o seu melhor período. A cidade de Roma tornou-se o centro de um império que crescia e se estendia pela Europa, Ásia e África.

Após a morte de Augusto, houve quatro dinastias de Imperadores:

Dinastia Julio-Claudiana (14-68): Tibério executou os planos deixados por Augusto. Porém, foi acusado da morte do general Germanicus e teve o povo e o Senado contra ele. Sua morte (78 anos) foi comemorada nas ruas de Roma. Seus sucessores foram Calígula (filho de Germanicus), Cláudio (tio de Calígula) e Nero. Essa dinastia caracterizou-se pelos constantes conflitos entre o Senado e os imperadores.

Dinastia dos Flávios (69-96): neste período, os romanos dominaram a Palestina e houve a dispersão (diáspora) do povo judeu.

Dinastia dos Antoninos (96-192): marcou o apogeu do Império Romano. Dentre os imperadores dessa dinastia, podemos citar: Marco Aurélio (que cultivava os ideais de justiça e bondade) e Cômodo que por ser corrupto, acabou sendo assassinado em uma das conspirações que enfrentou.

Dinastia dos Severos (193-235): várias crises internas e pressões externas exercidas pelos bárbaros (os povos que ficavam além das fronteiras) pronunciaram o fim do Império Romano, a partir do século III da era cristã.

Alguns fatores contribuíram para a crise do império: colapso do sistema escravista, a diminuição da produção e fluxo comercial e a pressão dos povos que habitavam as fronteiras do Império (bárbaros).

A partir do ano 235, o Império começou a ser governado pelos imperadores-soldados (que tinham como principal objetivo combater as invasões).

Com a ascensão de Diocleciano no poder, em 284, o Império foi dividido em dois: Oriente (governado por ele mesmo) e Ocidente (governado por Maximiniano). Cada um deles era ajudado por um imperador subalterno – o César. Diocleciano acreditava que essa estrutura de poder (Tetrarquia) aumentava a eficiência do Estado e facilitava a defesa do território.Diocleciano tomou várias medidas para controlar a inflação.

Seu sucessor (Constantino) governou de 313 até 337.

Constantino legalizou o cristianismo e fundou Constantinopla – para onde transferiu a sede do governo, além de ter abolido o sistema de tetrarquia.

A partir do século IV, uma grave crise econômica deixou o Império enfraquecido e sem condições de proteger suas fronteiras, isso fez com que o território romano fosse ameaçado pelos bárbaros que aos poucos invadiram e dominaram o Império Romano do Ocidente formando vários reinos (Vândalos, Ostrogodos, Visigodos, Anglo-Saxões e Francos).

Em 476 (ano que é considerado pelos historiadores um marco divisório entre a Antiguidade e a Idade Média), o Império Romano do Ocidente desintegrou-se restando apenas o Império Romano do Oriente (com a capital situada em Constantinopla é também conhecido como Império Bizantino – por ter sido construído no lugar onde antes existia a colônia grega de Bizâncio), que ainda se manteve até o ano de 1453 quando Constantinopla foi invadida e dominada pelos turcos.

Durante toda a Idade Média, Roma manteve parte da sua antiga importância, mesmo com a população reduzida. Era apenas uma modesta cidade quando foi eleita capital da Itália em 1870.

A civilização romana deixou para a cultura ocidental uma herança riquíssima.

- A legislação adotada hoje em vários países do mundo tem como inspiração o Direito criado pelos romanos
- Várias línguas (inclusive o português) derivaram do latim falado pelos romanos
- Arquitetura
- Literatura


Cultura Romana

A cultura romana foi muito influenciada pela cultura grega. Os romanos "copiaram" muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega.
Os balneários romanos espalharam-se pelas grandes cidades. Eram locais onde os senadores e membros da aristocracia romana iam para discutirem política e ampliar seus relacionamentos pessoais.
A língua romana era o latim, que depois de um tempo espalhou-se pelos quatro cantos do império, dando origem na Idade Média, ao português, francês, italiano e espanhol.
A mitologia romana representava formas de explicação da realidade que os romanos não conseguiam explicar de forma científica. Trata também da origem de seu povo e da cidade que deu origem ao império. Entre os principais mitos romanos, podemos destacar: Rômulo e Remo e O rapto de Proserpina.

Religião Romana 

Os romanos eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. A grande parte dos deuses romanos foram retirados do panteão grego, porém os nomes originais foram mudados. Muitos deuses de regiões conquistadas também foram incorporados aos cultos romanos. Os deuses eram antropomórficos, ou seja, possuíam características ( qualidades e defeitos ) de seres humanos, além de serem representados em forma humana. Além dos deuses principais, os romanos cultuavam também os deuses lares e penates. Estes deuses eram cultuados dentro das casas e protegiam a família.
Principais deuses romanos : Júpiter, Juno, Apolo, Marte, Diana, Vênus, Ceres e Baco.

Fonte: www.infoescola.com

Exercícios sobre Roma antiga
1) (UFPR) Toda a Gália está dividida em três partes, uma habitada pelos belgas, outra pelos aquitanos, a terceira por aqueles que nós chamamos de gauleses (em sua língua, celtas). Essas nações diferem entre si pela língua, pelos costumes e pelas leis.
(Júlio César, Guerra das Gálias.)
Esse trecho de Júlio César se refere às conquistas da Roma Antiga e à maneira como os romanos viam os povos que conquistavam. Sobre as conquistas romanas, é correto afirmar:

a) O exército romano era composto somente por escravos.
b) Os povos conquistados eram considerados incultos e menosprezados pelos romanos.
c) As estruturas administrativas construídas pelos romanos foram pouco duráveis, o que limitou a sua capacidade de expansão.
d) Os romanos não tinham uma política de destruição, nem de integração cultural dos povos conquistados, preservando a posição das elites que se aliassem a eles.
e) Durante as guerras de conquista, houve uma diminuição do número de escravos capturados pelos romanos.

2) (UFTM/MG)Os romanos deram o nome de pax romana ao período de estabilização das fronteiras. Nesse período, 300 mil soldados, deslocando-se rapidamente pelas estradas do Império, defenderam as fronteiras junto aos rios Reno e Danúbio contra as incursões das tribos germânicas, contiveram invasões orientais e sufocaram rebeliões internas. A paz romana foi, antes de tudo, uma “paz armada”, o maior símbolo do apogeu do Império, que, no entanto, já carregava em seu interior os sinais de sua decadência.
(Flavio de Campos e Renan Garcia Miranda, A escrita da História)
O fim das conquistas romanas

a) fortaleceu os plebeus, em especial os mais ricos, que conquistaram a instituição do tribunato da plebe e a permissão do casamento com os patrícios.
b) provocou a guerra de Roma contra Cartago – as Guerras Púnicas –, pois os cartagineses colocaram em risco as conquistas romanas na Sicília e no norte da África.
c) gerou o término do suprimento de escravos, decorrendo disso todo um processo de desordem econômica em Roma, com a fragilização do Exército e o avanço dos germanos.
d) estabeleceu uma nova condição jurídica para os plebeus, que não podiam mais ser vítimas da escravização por dívidas e foram beneficiados com a distribuição de terras.
e) motivou o crescimento dos espaços urbanos no Império, com o consequente aumento das atividades manufatureiras e comerciais, além do crescimento da população.

3) O texto abaixo faz referência à tentativa do tribuno da plebe Tibério Sempronio Graco de coibir um dos principais desdobramentos da expansão romana dos séculos III e II a.C.
Foi, então, quando Tibério Sempronio Graco, cidadão nobre animado por uma grande ambição [...] pronunciou [...] um discurso de extrema gravidade para os povos da Itália; falou de como povos particularmente aptos para a guerra e vizinhos dos romanos pelo sangue, mas em via de deslizar pouco a pouco para a miséria [...] Depois de pronunciar este discurso, pôs em vigor a lei que proibia a posse de mais de 500 medidas de terras.
(APIANO. Guerras civis, I, 9, 35-36.)

Qual desdobramento intencionou-se coibir?

a) Crescimento de latifúndios
b) Uso de escravos no exército romano
c) Aumento do poder pessoal dos generais romanos
d) Favorecimento econômico aos aliados em detrimento dos senadores romanos
e) Aumento de impostos para a plebe romana.

4) Quanto à história de Roma, pode-se considerar que:

a) no Império Romano, todos os homens livres - os cidadãos - eram proprietários de terras
b) no Império Romano, a base da economia era o comércio e a indústria
c) na passagem da República para o Império, Roma deixou de ser uma democracia e transformou-se numa oligarquia
d) os irmãos Tibério e Caio Graco foram dois tribunos da plebe que lutaram pela redistribuição das terras do Estado (ager publicus) entre todos os cidadãos romanos
e) Roma conheceu apenas dois regimes políticos: a República e o Império.

5) No decorrer do último século de República em Roma, as conquistas se ampliaram, o exército passou a ser permanente e tornou-se profissional, o que foi fundamental para:

a) Preservar as culturas políticas, limitando as conquistas realizadas pela plebe
b) A ascensão dos militares ao poder, e conseqüentemente para decadência do Senado
c) Consolidar as instituições republicanas, impossibilitando o retorno à monarquia
d) A realização das guerras civis, contra os plebeus, impedindo a reforma agrária.

6) (OSEC) Sobre a ruralização da economia ocorrida durante a crise do Império Romano, podemos afirmar que:

a) foi a causa principal da falta de escravos
b) incentivou o crescimento do comércio
c) proporcionou às cidades o aumento de suas riquezas
d) proporcionou ao Estado a oportunidade de cobrar mais eficientemente os impostos
e) foi conseqüência da crise econômica e da insegurança provocada pelas invasões dos bárbaros

7) (UFRJ) Durante o Baixo Império, o império romano viveu grande decadência, determinada principalmente pela (o) :

a) Retração das guerras, responsável pela diminuição do afluxo de riquezas, crise do escravismo e da própria produção
b) Crise do comércio romano pelo Mediterrâneo, dado a ocupação realizada pelos povos bárbaros
c) Adesão imperador Constantino ao cristianismo, diminuindo a força do paganismo
d) Guerra civil envolvendo patrícios e plebeus, determinando a decadência da produção agrícola
e) Édito do máximo, responsável pela ilimitação da produção agrícola e importação de escravos.

8)  As “Guerras Civis” na Roma republicana foram provocadas pela (o) :
a) Assassinato dos irmãos Graco, dividindo os romanos em dois partidos
b) Ascensão dos homens novos e militares e marginalização da plebe
c) Insistência dos cristãos contra a escravidão e o culto ao imperador
d) Tentativa de Julio César de tornar-se imperador
e) Disputa política envolvendo os membros dos dois Triunviratos

9) (UCS/RS) Após as Guerras Púnicas (264 - 146 a.C.) - Conflito entre Roma e Cartago pela disputa comercial do Mediterrâneo -, os romanos abriram caminho para a dominação de regiões do Mediterrâneo Ocidental (Gália, Península Ibélica) e Oriental (Macedônia, Grécia, Ásia Menor). O Mar Mediterrâneo foi inteiramente controlado pelos romanos, que o chamavam de mare nostrum ("nosso mar"). A expansão romana foi acompanhada de importantes transformações econômicas, sociais, políticas e culturais. Entre elas destacam-se:

a) o fortalecimento do sistema assalariado, o enfraquecimento dos cavaleiros, a consolidação das instituições republicanas e a adoção dos deuses gregos com nomes latinos;
b) o fim do trabalho escravo, a concentração populacional no campo, o desaparecimento dos latifúndios e a mudança no estilo de vida romano, que se tornou mais simples e sóbrio;
c) o crescimento do escravismo, o empobrecimento da plebe, o desenvolvimento do comércio, o fortalecimento dos chefes militares e o enfraquecimento das instituições republicanas;
d) o abandono dos centros urbanos, a adoção do trabalho servil, a ruralização da produção e o fortalecimento dos chefes militares e das instituições republicanas;
e) o aumento do trabalho escravo, a implantação de minifúndios, a instabilidade política interna, o fortalecimento da família e o enfraquecimento dos chefes militares.

10) Uma das mais importantes contribuições dos romanos para a posteridade foi o Direito. Sobre a famosa “Lei das Doze Tábuas”, analise as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta:

I. Trata-se de lei editada no período de Júlio César.
II. Considera-se a primeira lei escrita e sistematizada do Direito Romano.
III. Permitia o casamento entre patrícios e plebeus.
IV. Foi elaborada pelos decênviros.
V. Admitia, ainda, a pena de Talião.

Estão corretas as afirmativas:

a) I, III, IV;
b) II, IV, V;
c) I, IV, V;
d) II, III, V;
e) II e III.

11) Associe corretamente as colunas e assinale a alternativa correta:

I. Autoridade máxima da República romana
II. Administravam a justiça em Roma
III. Organizavam jogos e festividades públicas em Roma
IV. Autoridade máxima da Monarquia romana
V. Título de Júlio César

( ) Ditador perpétuo
( ) Senado
( ) Pretores
( ) Edis
( ) Rei

a) V - I - II - III - IV
b) V - II - III - I - IV
c) V - IV - III - II - I
d) I - IV - III - V - II
e) IV - V - I - II - III

12) (USP)  Sobre o Direito Romano, NÃO podemos afirmar que:

a) foi o mais importante legado cultural de Roma;
b) estabeleceu o conceito de jurisprudência;
c) a lei de Roma e de seus cidadãos estava incluída no “Jus Civile”;
d) o “Jus Civile” somente foi estabelecido durante o Império;
e) dividia o Direito em três grandes ramos.

13) (UP/PR) Sobre o imperador Diocleciano (284-305), é correto afirmar que:

a) deu liberdade de culto aos cristãos;
b) transformou o Império Romano numa Diarquia;
c) procurou frear a onda especulativa através do Edito Máximo (tabelamento de preços);
d) procurou governar de forma democrática;
e) permitiu que os bárbaros ocupassem a maior parte do Império.

14)  A importância do Edito de Milão reside no fato de:

a) ter cristianizado o Império Romano, por decisão do imperador Constantino;
b) ter restaurado o antigo culto no Império Romano;
c) possibilitar uma reação mais consistente ao movimento iconoclasta;
d) consolidar o cesaropapismo;
e) ter se constituído no ponto alto da reação católica ao movimento reformista.

15) (UEG) A inscrição gravada em honra de Otávio Augusto em um escudo na Cúria Juliana afirmava a importância do Princeps: "em consideração pela sua justiça e pela sua piedade". Em relação ao principado de Augusto, no início do Império Romano, marque a alternativa incorreta:

a) Durante o principado, o imperador passou a acumular todos os poderes, embora continuassem a existir vários órgãos da República. Otávio conseguiu reconciliar a monarquia militar com as instituições republicanas.
b) Foi graças ao poder e à estabilidade iniciada no principado que Roma pôde desfrutar de um período de grande prosperidade, constituindo a Pax Romana.
c) Na literatura, o período de governo de Otávio Augusto ficou conhecido como a época de ouro, graças a seu ministro Mecenas que, por seu interesse pelas artes, apoiou escritores como Horácio e Virgílio, entre outros.
d) Augusto promoveu reformas e melhorias em todo o império, ampliando a burocratização do Estado e a organização de um poderoso exército de mais de 300 mil homens.
e) O caráter piedoso de Augusto estava associado ao fim da perseguição aos cristões e ao estabelecimento de uma era de tolerância religiosa em Roma.

16) (UNIFOR/CE) Na Antiguidade, o expansionismo romano engendrou grandes transformações sociais e econômicas e proporcionou condições para a “grandeza” de Roma, mas possibilitou, ao mesmo tempo, a eclosão de lutas sociais que abalaram a República Romana. As origens dessas lutas sociais estavam relacionadas, entre outras:
a) à ampliação dos mecanismos democráticos de poder, com a extensão do direito de voto aos estrangeiros, medida que contrariou os interesses da plebe romana;
b) à ruína de grande parte dos camponeses, em razão do processo de concentração da terra nas mãos da aristocracia e de setores que se enriqueceram com as guerras;
c) às leis criadas pelos irmãos Tibério e Caio Graco, que reduziam as possibilidades de acesso das camadas populares à terra, já que eram representantes da nobreza latifundiária;
d) às ocupações das terras dos camponeses pelas famílias dos militares, que almejavam a ascensão social por meio dos títulos de propriedade;
e) às insurreições estimuladas por Espártaco, que era um gladiador que defendia os interesses do exército e das camadas dominantes do território romano.

17) (UECE) Em relação à História Romana, assinale a opção verdadeira:

a) A República Romana possuía um caráter democrático, em virtude da adoção do voto livre.
b) A vitória de Roma sobre Cartago, nas Guerras Púnicas, garantiu aos romanos o controle das rotas do Mediterrâneo.
c) O poder do Senado se sobrepunha ao do Imperador durante o apogeu do regime imperial.
d) Os plebeus participavam das decisões políticas, na época da realeza, em virtude do acordo celebrado com os patrícios.

18) (PUC-SP)  cristianismo, após ter sido durante muito tempo combatido pelo Império Romano, tornou-se sua religião oficial no século IV. O reconhecimento do cristianismo pelo Império Romano corresponde

a) ao Concílio Ecumênico, que aboliu os cultos pagãos e promoveu a expansão do cristianismo.
b) ao Edito de Milão, que concedeu liberdade de culto aos cristãos e proibiu as perseguições.
c) a Pax Romana, que pôs fim aos conflitos religiosos e atestou a hegemonia do cristianismo na Europa.
d) ao Concílio de Trento, que sistematizou e tornou obrigatório o ensino do cristianismo em todo o Império.
e) ao Triunvirato, que conferiu poder político a bispos e considerou heresia qualquer outra crença religiosa.

19) (PUC-SP) Na Roma Antiga, a expressão "até tu Brutus?" foi atribuída a Julio César que, de acordo com fontes históricas, a teria proferido no momento de seu assassinato, em 44 a.C. Nesse contexto da história de Roma, Julio César tornou-se conhecido porque

a) iniciou o processo de expansão romana, desencadeando as chamadas guerras púnicas, por meio das quais Roma se converteu em potência marítima.
b) criou o primeiro código escrito, denominado "Leis das Doze Tábuas", que tratava de assuntos referentes ao Direito Civil e ao Direito Penal.
c) adquiriu grandes poderes e privilégios especiais, como os títulos de ditador perpétuo e de censor vitalício, suscitando lutas políticas pelo poder, sobretudo no Senado Romano.
d) contribuiu, com as suas leis abolicionistas, para crise geral do escravismo romano, que abalou as atividades agrícolas de todo o Império Romano.
e) propôs à Assembléia Romana o seu projeto de reforma agrária, limitando a ocupação de terras públicas aos cidadãos romanos.

20) (UFMA) A importância de Otávio Augusto em Roma antiga, concentra-se principalmente no seu esforço para: 

a) solucionar a crise agrícola decorrente da falta de pequenas propriedades.
b) vencer as guerras púnicas, trazendo paz para a sociedade romana.
c) estruturar um império com governo centralizado, apoiado em instituições republicanas.
d) impedir que as reformas introduzidas pelos Gracos alterassem a estrutura agrária de Roma.
e) favorecer a expansão do cristianismo, conciliando seus princípios com a filosofia romana.

21) (Fuvest) "A história da Antiguidade Clássica é a história das cidades, porém, de cidades baseadas na propriedade da terra e na agricultura." 
(K. Marx. "Formações econômicas pré-capitalistas.") 

Em decorrência da frase de Marx, é correto afirmar que 

a) os comerciantes eram o setor urbano com maior poder na Antiguidade, mas dependiam da produção agrícola. 
b) o comércio e as manufaturas eram atividades desconhecidas nas cidades em torno do Mediterrâneo. 
c) as populações das cidades greco-romanas dependiam da agricultura para a acumulação de riqueza monetária. 
d) a sociedade urbana greco-romana se caracterizava pela ausência de diferenças sociais. 
e) os privilégios dos cidadãos das cidades gregas e romanas se originavam da condição de proprietários rurais. 

22) (Fatec) A expansão romana pelo Mar Mediterrâneo gerou importantes transformações políticas, econômicas e sociais. 
Dentre elas temos: 

a) fortalecimento da família; desenvolvimento das atividades agropastoris; grande afluxo de riquezas, provenientes das conquistas. 
b) aumento do trabalho livre; maior concentração populacional nos campos e enriquecimento da elite patrícia. 
c) influência bastante grande da cultura grega; domínio político dos plebeus; grande moralização dos costumes. 
d) fim do trabalho escravo; concentração da plebe no campo; domínio político dos militares. 
e) grande número de escravos; predomínio do comércio; êxodo rural, gerando o empobrecimento da plebe. 

23) (Fgv) O Edito de Milão (313), no processo de desenvolvimento histórico de Roma, reveste-se de grande significado, tendo em vista que 

a) combateu a heresia ariana, acabando com a força política dos bispados de Alexandria e Antioquia. 
b) tornou o cristianismo a religião oficial de todo Império Romano, terminando com a concepção de rei-deus. 
c) acabou inteiramente com os cultos pagãos que então dominavam a vida religiosa. 
d) deu prosseguimento à política de Deocleciano de intenso combate à expansão do cristianismo. 
e) proclamou a liberdade do culto cristão passando Constantino a ser o protetor da Igreja. 

24) (Fuvest) Várias razões explicam as perseguições sofridas pelos cristãos no Império Romano, entre elas: 

a) a oposição à religião do Estado Romano e a negação da origem divina do Imperador, pelos cristãos. 
b) a publicação do Edito de Milão que impediu a legalização do Cristianismo e alimentou a repressão. 
c) a formação de heresias como a do Arianismo, de autoria do bispo Ário, que negava a natureza divina de Cristo. 
d) a organização dos Concílios Ecumênicos, que visavam promover a definição da doutrina cristã. 
e) o fortalecimento do Paganismo sob o Imperador Teodósio, que mandou martirizar milhares de cristãos. 

25) (Mackenzie) A ruralização econômica do Império Romano do Ocidente (do século III ao V d.C.) NÃO teve como consequência: 

a) o rebaixamento de muitos homens livres à condição de colonos que se tornaram presos à terra. 
b) o surgimento do colonato, que se constituiu no arrendamento de terras aos camponeses. 
c) o latifúndio, principal unidade de produção, tornou-se quase autossuficiente. 
d) o aumento do afluxo de escravos para Roma, que dinamizou a expansão da economia agrícola. 
e) o campo tornou-se mais seguro que as cidades, em decorrência das desordens político-sociais e da crise econômica. 

26) Mackenzie) Leia o texto: 

"Os homens que combatem e morrem pela Itália têm o ar, a luz e mais nada (...). Lutam e perecem para sustentar a riqueza e o luxo de outro, mas embora sejam chamados senhores do mundo, não têm um único torrão de terra que seja seu." 
(Tibério Graco - Perry Anderson, PASSAGEM DA ANTIGÜIDADE AO FEUDALISMO, pág. 60) 

Os irmãos Tibério e Caio Graco, Tribunos da Plebe romana, pretendiam: 
a) limitar a área de terras públicas (Ager Publicus) ocupadas por particulares e distribuir as mesmas aos cidadãos pobres. 
b) limitar a área de latifúndios e distribuir as terras públicas aos Patrícios. 
c) limitar o direito de cidadania romana aos habitantes do Lácio, Etrúria e Sabínia. 
d) limitar a excessiva expansão territorial derivada de uma prolongada política de conquista e anexação de terras. 
e) limitar a expropriação dos latifúndios e estabelecer propriedades coletivas. 

27) (Mackenzie) Durante a República Romana, a conquista da igualdade civil e política, os tribunos da plebe e a lei das Doze tábuas foram decorrentes: 

a) da marginalização política, discriminação social e desigualdade econômica que afetavam a plebe romana. 
b) da crise do sistema escravista de produção, transformando escravos em colonos e consequente declínio da agricultura. 
c) do elevado poder do exército, que para conter a pressão das invasões bárbaras realizou reformas político-administrativas. 
d) do afluxo de riqueza para Roma devido às conquistas e enfraquecimento da classe equestre. 
e) da elevação do cristianismo que pregava a igualdade de todos os homens. 

28) (UFRN) Sidônio Apolinário, aristocrata da Gália romana, escrevendo a um amigo, num período de grandes transformações culturais, assim se expressou: 

O vosso amigo Eminêncio, honrado senhor, entregou uma carta por vós ditada, admirável no estilo [...]. A língua romana foi há muito tempo banida da Bélgica e do Reno; mas se o seu esplendor sobreviveu de qualquer maneira, foi certamente convosco; a nossa jurisdição entrou em decadência ao longo da fronteira, mas enquanto viverdes e preservardes a vossa eloquência, a língua latina permanecerá inabalável. Ao retribuir as vossas saudações o meu coração alegra-se dentro de mim por a nossa cultura em desaparição ter deixado tais traços em vós [...]. 
Apud PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria Guadalupe. "História da Idade Média: textos e testemunhas". São Paulo: Editora UNESP, 2000. p. 42-43. 

A opinião contida no fragmento da carta está diretamente relacionada às 
a) invasões dos territórios do Império Romano pelos povos germânicos, provocando mudanças nas instituições imperiais. 
b) influências da cultura grega sobre a latina após a conquista da Grécia pelos romanos e sua anexação ao Império. 
c) vitórias dos romanos sobre Cartago nas chamadas Guerras Púnicas (264-146 a. C.), impondo a cultura do Império a todo o norte da África. 
d) crises que se abateram sobre o Império Romano depois do governo de Marco Aurélio (161-180 d. C.), quando o exército passou a controlar o poder. 

29) (UNAERP) Na história de Roma, o século III da era cristã é considerado o século das crises. Foi nesse período que: 

a) As tensões geradas pelas conquistas se refletiram nas contendas políticas, criaram um clima de constantes agitações, promovendo desordens nas cidades. 
b) O exército entrou em crise e deixou de ser o exército de cidadãos proprietários de terras. 
c) O império romano começou a sofrer a terrível crise do trabalho escravo, base principal de sua riqueza. 
d) Os soldados perderam a confiança no Estado e tornaram-se fiéis a seus generais partilhando com eles os espólios de guerra. 
e) Os conflitos pela posse da terra geraram a Guerra Civil. 

30) (Unesp) "O vínculo entre os legionários e o comandante começou progressivamente a assimilar-se ao existente entre patrão e cliente na vida civil: a partir da época de Mário e Sila, os soldados procuravam os seus generais para a reabilitação econômica e os generais usavam os soldados para incursões políticas." 
(Perry Anderson, "PASSAGEM DA ANTIGUIDADE AO FEUDALISMO".) 

O texto oferece subsídios para a compreensão: 
a) da crise da República romana. 
b) da implantação da monarquia etrusca. 
c) do declínio do Império Romano. 
d) da ascensão do Império Bizantino. 
e) do fortalecimento do Senado. 

31) (UFPB 2008) A cultura romana incorporou vários elementos de outras culturas, inclusive, na esfera religiosa.

Sobre a religião na Roma Antiga, considere as afirmativas a seguir:

I.   Os romanos, apesar de monoteístas, aceita­vam facilmente o culto de deuses de outros povos. Essa interação cultural pode ser ex­plicada pelo fato do Estado romano, envol­vido apenas com questões políticas, não ter se importado com assuntos religiosos.

II.   A civilização romana praticava a tolerância e identificava-se com outros povos que cul­tuavam um único deus. Tais características foram fundamentais para a expansão do Cristianismo e sua adoção como religião ofi­cial do Estado romano, no século II d.C.

III.   A religião romana, politeísta, foi se diversifi­cando à medida que Roma ganhava impor­tância política e econômica. Assim como os exércitos incorporavam novos territórios, a religião romana foi absorvendo deuses e cultos de outros povos.

Está(ão) correta(s) apenas: 

a) I
b) II
c) III
d) I e II
e) II e III

32) (UFPB 2009) Leia o texto abaixo:

Na República Romana, o Estado foi organizado por um conjunto de instituições: Senado, magistraturas e Assembléias do povo ou Comícios. O Senado supervisionava as finanças públicas e a administração das províncias, conduzia a política externa, zelava pelas tradições e a religião. Os Cônsules eram os principais magistrados, comandavam o Exército, dirigiam o Estado, convocavam o Senado e presidiam os cultos públicos. Os Comícios eram organizados por: tribos (assembléia tributa, que nomeava questores e edis); classes, de acordo com a fortuna (assembléia centuriata, que elegia os cônsules e votava as leis); clãs (assembléia curiata, que decidia sobre matérias religiosas).

Com base no texto e nos conhecimentos históricos relativos à República Romana, é correto afirmar:

a) A distribuição do poder entre as várias instituições republicanas objetivava impedir a sua concentração em uma só pessoa.
b) A res publica (coisa pública), em seus primórdios, não discriminava os habitantes de Roma, todos, indistintamente, partícipes do poder com os mesmos direitos.
c) O povo, o conjunto de cidadãos romanos sem direito político algum, era mero espectador das disputas entre os Cônsules e o Senado.
d) O poder dos Cônsules era limitado às ques­tões militares, sem influência alguma sobre os negócios públicos.
e) O Exército, na República Romana, não tinha papel político ativo, exceto como defensor da participação do povo, devido à origem popular dos seus generais.

33)  (CPS 2011) Os combates de gladiadores surgiram no sul da Itália, chegaram a Roma no meio século III a.C. e foram oficializados pelo Senado, em 105 a.C. Inicialmente realizados durante as cerimônias fúnebres, pouco a pouco eles foram perdendo seu caráter sagrado e se transformaram em manifestações laicas, no início da era cristã. Apesar de escravos, os gladiadores eram esportistas de alto nível, pois cabia aos promotores das lutas oferecerem um espetáculo de qualidade. Esses combates representavam, para os gladiadores, cair nas graças da multidão, fato que os levava à fama. 

Para conquistar o reconhecimento do povo, cidadãos importantes, desde líderes locais até o próprio imperador, ofereciam esses espetáculos ao público. 

O governo de Otávio Augusto (30 a.C.- 14 d.C.), visando aumentar a popularidade e diminuir as revoltas dos pobres da cidade de Roma, ampliou a “política do pão e circo”. 
(Revista História Viva, ano V, nº 56. Adaptado) 

Sobre esse momento da história romana, é válido afirmar que 

a) esses espetáculos públicos tinham um caráter puramente religioso e evitavam as revoltas sociais, pois os romanos temiam a ira de seus deuses. 
b) a “política do pão e circo”, no fim da era cristã, manteve o caráter sagrado dos combates de gladiadores, pois muitos desses participantes ofereciam sua vida ao deus cristão. 
c) a política do “pão e circo”, ampliada por Otávio Augusto, pôs fim às desigualdades sociais entre patrícios e plebeus. 
d) os combates entre gladiadores, promovidos nos estádios, serviam para diminuir a insatisfação popular contra os governantes. 
e) as lutas de gladiadores surgiram no sul da Itália para pôr fim a revoltas sociais ocorridas no governo de Otávio Augusto, no século III a.C. 

34) (UFV) A respeito das classes que compunham a sociedade romana na Antiguidade, é CORRETO afirmar que: 

a) os "plebeus" podiam casar-se com membros das famílias patrícias, forma pela qual conseguiam quitar suas pendências de terra e dinheiro, conseguindo assim certa ascensão social. 
b) os "plebeus" compunham a classe formada pelos camponeses, artesãos e alguns que conseguiam enriquecer-se por meio do comércio, atividade que lhes era permitida. 
c) os "clientes" eram estrangeiros acolhidos pelos patrícios e transformados em escravos, quando sua conduta moral não condizia com a de seus protetores. 
d) os "patrícios" foram igualados aos plebeus, durante a democracia romana, quando da revolta dos clientes, que lutaram contra a exclusão social da qual eram vítimas. 
e) os "escravos" por dívida eram o resultado da transformação de qualquer romano em propriedade de outrem, o que ocorria para todos que violassem a obrigação de pagar os impostos que sustentavam o Estado expansionista. 

35) (Ufal 2007) Considere a ilustração.


Durante muitos séculos, os antigos romanos divertiram-se com a atuação dos gladiadores nos chamados espetáculos públicos, que utilizavam diferentes tipos de armas, permitidas pelas autoridades de Roma, como as que podem ser observadas na ilustração. Esses gladiadores eram recrutados, principalmente, entre 

a) homens poderosos da plebe. 
b) cidadãos da nobreza romana. 
c) servos dos latifúndios estatais. 
d) escravos das áreas dominadas. 
e) heróis das conquistas romanas. 


Gabarito:

1) D  2) C  3) A  4) D  5) B  6) E  7) A  8) B  9) D  10) B  11) A  12) D  13) C  14) C  15) E  
16) B 17) B  18) B  19) C  20) C  21) E  22) E  23) E  24) A  25) D  26) A  27) A  28) A  29) C  30) A  31) C  32) A  33) D  34) B  35) D

6 comentários:

  1. Amei esse resumo isso vai me ajudar pro provão de história que vou ter no materdei acho que não tem nem uma chance de eu ir mal :D

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  2. A questão 14 a resposta certa é letra A

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  3. Na questão 14 também marquei letra A.

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  4. Tomara que a 3 esteja certa '-'

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