quinta-feira, 13 de junho de 2013

Reino Franco, Carolíngio e Bizantino (com questões)

Idade média

A Idade Média é o período histórico compreendido entre os anos de 476 ( queda de Roma ) ao ano de 1453 ( a queda de Constantinopla). Este período apresenta uma divisão, a saber:

-ALTA IDADE MÉDIA ( do século V ao século IX ) - fase marcada pelo processo de formação do feudalismo.

-BAIXA IDADE MÉDIA ( do século XII ao século XIV ) -fase caracterizada pela crise do feudal.

Entre os séculos IX e XII observa-se a cristalização do Sistema Feudal.


ALTA IDADE MÉDIA


Período do século V ao século IX é caracterizado pela formação do Sistema Feudal. Neste período observa-se os seguintes processos históricos: a formação dos Reinos Bárbaros, com destaque para o Reino Franco; o Império Bizantino -parte oriental do Império Romano - e a expansão do Mundo Árabe. Grosso modo, a Alta Idade Média representa o processo de ruralização da economia e sociedade da Europa.

OS REINOS BÁRBAROS


Para os romanos, "bárbaro" era todo aquele povo que não possuía uma cultura greco-romana e que, portanto, não vivia sob o domínio de sua civilização. Os bárbaros que invadiram e conquistaram a parte ocidental do Império Romano eram os Germânicos, que viviam em um estágio de civilização bem inferior, em relação aos romanos. Eles não conheciam o Estado e estavam organizados em tribos. As principais tribos germânicas que se instalaram na parte ocidental de Roma foram:

-Os Anglo-Saxões, que se estabeleceram na Grã-Bretanha;
-Os Visigodos estabeleceram-se na Espanha;
-Os Vândalos fixaram-se na África do Norte;
-Os Ostrogodos que se instalaram na Itália;
-Os Suevos constituíram-se em Portugal;
-Os Lombardos no norte da Itália;
-Os Francos que construíram seu reino na França.

Os Germânicos não conheciam o Estado, vivendo em comunidades tribais - cuja principal unidade era a Família. A reunião de famílias constituía um Clã e o agrupamento de clãs formava a Tribo. A instituição política mais importante dos povos germânicos era a Assembléia de Guerreiros, responsável por todas as decisões importantes e chefiada por um rei ( rei que era indicado pela Assembléia e que, por isto mesmo, controlava o seu poder ). Os jovens guerreiros se uniam -em tempos de guerra -a um chefe militar por laços de fidelidade, o chamado Comitatus.


A sociedade germânica era assim composta:
-Nobreza: formada pelos líderes políticos e grandes
proprietários de terras;
-Homens-livres: pequenos proprietários e guerreiros que
participavam da Assembléia;
-Homens não-livres: os vencidos em guerras que viviam sob o regime de servidão e presos à terra e os escravos - grupo formado pelos prisioneiros de guerra.

Economicamente, os germânicos viviam da agricultura e do pastoreio. O sistema de produção estava dividido nas propriedades privadas e nas chamadas propriedades coletivas ( florestas e pastos ).
A religião era politeísta e seus deuses representavam as forças da natureza.

Entre os povos germânicos, os Francos são aqueles que irão constituir o mais importante reino bárbaro e que mais influenciarão o posterior desenvolvimento europeu.

O REINO FRANCO


A história do Reino Franco desenvolve-se sob duas dinastias:
-Dinastia dos Merovíngios ( século V ao século VIII ) e -Dinastia dos Carolíngios ( século VIII ao século IX ).




OS MEROVÍNGIOS (451 a 751)


O unificador das tribos francas foi Clóvis ( neto de Meroveu, um rei lendário que dá nome a dinastia). Em seu reinado houve uma expansão territorial e a conversão dos Francos ao cristianismo. A conversão ao cristianismo foi de extrema importância aos Francos ­que passam a receber apoio da Igreja Católica; e para a Igreja Católica que terá seu número de adeptos aumentado, e contará com o apoio militar dos Francos.


Representando a conversão de Clóvis, rei dos francos,
responsável pelo fortalecimento do poder papal entre seu povo
As divisões do Reino dos Francos de 511 a 687 

Em 511, após a morte de Clóvis, o Reino dos Francos foi dividido em quatro partes, pois era um costume germânico fazer a partilha dos bens do falecido entre os seus varões, e com isso a monarquia franca ficou debilitada, pois foi iniciada uma luta entre os herdeiros. 

Durante um longo tempo a Gália permaneceu dividida, com exceção do período de 629 a 639 durante o reinado de Dagoberto I. 

Os prefeitos do palácio de 640 a 751 


O poder dos Merovíngios entrou em decadência após a morte de Dagoberto. Os supremos que governavam este período a Nêustria e a Austrásia abandonaram as suas funções, deixando seus poderes a um importante funcionário: o prefeito do palácio também conhecido como major domus, que assumiram o poder marginalizando os reis, que passaram a ser conhecidos como reis indolentes.


Na Austrásia o cargo de prefeito do palácio tornou-se hereditário graças ao Pepino de Héristal, que venceu o major domus da Nêustria em 687, e firmou um acordo de união entre os dois reinos. Em 721, Carlos Martelo, filho de Pepino de Héristal, estabeleceu a unificação de Nêustria e a Austrásia formando a entidade geopolítica que passou a ser chamada de Franca. 

Pepino, o Breve, filho de Carlos Martelo, assumiu o poder após a morte de seu pai em 740. Mais tarde, em 751, Pepino foi proclamado rei dos francos em Soissons, após internar o último Merovíngio, tendo o apoio papal. Pepino foi coroado pelo papa Estêvão II. E em agradecimento ao apoio que recebeu, Pepino cedeu à Igreja as terras que ele tomou dos lombardos durante à expedição à Itália contra esse grupo que ameaçava atacar a roma e o Papado. Esse território foi utilizado pela Itália para formar o Patrimônio de São Pedro. 


OS CAROLÍNGIOS

Dinastia iniciada por Pepino, o Breve. O poder real de Pepino foi legitimado pela Igreja, iniciando-se assim uma aliança entre o Estado e a Igreja - muito comum na Idade Média, bem como o início de uma interferência da Igreja em assuntos políticos.

Após a legitimação de seu poder, Pepino vai auxiliar a Igreja na luta contra os Lombardos. As terras conquistadas dos Lombardos foram entregues à Igreja, constituindo o chamado Patrimônio de São Pedro. A prática de doações de terras à Igreja irá transformá-la na maior proprietária de terras da Idade Média.

Com a morte de Pepino, o Breve e de seu filho mais velho Carlomano, o poder fica centrado nas mãos de Carlos Magno.

O IMPÉRIO CAROLÍNGIO (800 a 843)


Carlos Magno ampliou o Reino Franco por meio de uma política expansionista. O Império Carolíngio vai compreender os atuais países da França, Holanda, Bélgica, Suiça, Alemanha, República Tcheca, Eslovênia, parte da Espanha, da Áustria e Itália.
A Igreja Católica, representada pelo Papa Leão III, vai coroá-lo imperador do Sacro Império Romano, no Natal do ano 800.


O vasto Império Carolíngio será administrado através das Capitulares, um conjunto de leis imposto a todo o Império. O mesmo será dividido em províncias: os Condados, administrados pelos condes; os Ducados, administrados pelos duques e as Marcas, sob a tutela dos marqueses. Condes, Duques e Marqueses estavam sob a vigilância dos Missi Dominici -funcionários que em nome do rei inspecionavam as províncias e controlavam seus administradores. Os Missi Dominici atuavam em dupla: um leigo e um clérigo.

No reinado de Carlos Magno a prática do benefício (beneficium) foi muito difundida, como forma de ampliar o poder real. Esta prática consistia na doação de terras a quem prestasse serviços ao rei, tendo para com ele uma relação de fidelidade. Quem recebesse o benefício não se submetia à autoridade dos missi dominici. Tal prática foi importante para a fragmentação do poder nas mãos de nobres ligados à terra em troca de prestação de serviços -a origem do FEUDO.

Na época de Carlos Magno houve um certo desenvolvimento cultural, o chamado Renascimento Carolíngio, caracterizado pela promoção das atividades culturais, através da criação de escolas e pela vinda de sábios de várias partes da Europa, tais como Paulo Diácono, Eginardo e Alcuíno - monge fundador da escola palatina.

Este "renascimento" contribuiu para a preservação e a transmissão de valores da cultura clássica ( greco-romana ). Destaque para a ação dos mosteiros, responsáveis pela tradução e cópia de manuscritos antigos.




DECADÊNCIA DO IMPÉRIO CAROLÍNGIO


Com a morte de Carlos Magno, em 814, o poder vai para seu filho Luís, o Piedoso, o qual conseguiu manter a unidade do Império. Com a sua morte, em 841, o Império foi dividido entre os seus filhos. A divisão do Império ocorreu em 843, com a assinatura do Tratado de Verdun estabelecendo que:

Carlos, o Calvo ficasse com a parte ocidental ( a França atual);
Lotário ficasse com a parte central ( da Itália ao mar do Norte) e
Luís, o Germânico ficasse com a parte oriental do Império.

Após esta divisão, outras mais ocorrerão dentro do que antes fora o Império Carolíngio. Estas divisões fortalecem os senhores locais, contribuindo para a descentralização política que, somada a uma onda de invasões sobre a Europa, à partir do século IX ( normandos, magiares e muçulmanos ) contribuem para a cristalização do feudalismo.

A expansão Islâmica ocorreu em três momentos:

1ª etapa ( de 632 a 661 )- conquistas da Pérsia, da Síria, da Palestina e do Egito;
2ª etapa ( de 661 a 750 )- a Dinastia dos Omíadas, que expandiu as fronteiras até o vale do Indo (Índia); conquistou o Norte da África até o Marrocos e a Península Ibérica na Europa. O avanço árabe sobre a Europa foi contido por Carlos Martel, em 732 na batalha de Poitiers.
3ª etapa ( de 750 a 1258 )- a Dinastia dos Abássidas, onde ocorre a fragmentação político-territorial e a divisão do Império em três califados: de Bagdá na Ásia, de Cordova na Espanha e do Cairo no Egito.

Após esta divisão, do mundo Islâmico será constante até que no ano de 1258 Bagdá será destruída pelos mongóis.

AS CONSEQÜÊNCIAS DA EXPANSÃO


A expansão árabe representou um maior contato entre as culturas do Oriente e do Ocidente. No aspecto econômico a expansão territorial provocará o bloqueio do mar Mediterrâneo, contribuindo para a cristalização do feudalismo europeu, ao acentuar o processo de ruralização e fortalecendo a economia de consumo.

A CULTURA ISLÂMICA


Literatura: poesias épicas e fábulas. Destaque para os contos de aventuras, como As Mil e uma Noites.

Ciências: muito práticos os árabes aplicaram o raciocínio lógico e o experimentalismo. Desenvolveram a Matemática ( álgebra e trigonometria ), a Química ( alquimia ), Medicina ( sendo Avicena o grande nome ) e a Filosofia ( estudo de Aristóteles ).

Artes: a grande contribuição foi no campo da Arquitetura, com construção de palácios e de Mesquitas. Na Pintura, dado a proibição religiosa de reproduzir a figura humana, houve o desenvolvimento dos chamados arabescos.

O IMPÉRIO BIZANTINO


No ano de 395, Teodósio divide o Império Romano em duas partes: o lado ocidental passa a ser designado por Império Romano do Ocidente, com capital em Roma; o lado oriental passa a ser Império Romano do Oriente com capital em Bizâncio ( uma antiga colônia grega). Quando o imperador Constantino transferiu a capital de Roma para a cidade de Bizâncio, ela passou a ser conhecida como Constantinopla.


Constantinopla



A ERA DE JUSTINIANO (527/565)


Imperador bizantino (483-14/11/565). Flávio Pedro Sabácio Justiniano nasce em Tauresium, na atual Macedônia, em uma família pobre. É adotado pelo tio Justino, ex-guarda analfabeto que viria reinar o Império Bizantino. Vai ainda jovem para Constantinopla, base do comando militar em que servia seu tio, e recebe educação aprimorada.


Quando Justino I se torna imperador, em 518, seu sobrinho já exerce grande influência sobre ele. Justiniano estuda direito, retórica e teologia e, em 518, começa a participar da vida política como patrício e cônsul. Recebe o título de César em 525 e, em 527, é proclamado imperador. No mesmo ano, casa-se com a atriz Teodora, filha de um tratador de ursos.



Imperador Justiniano

Foi um dos mais famosos imperadores bizantinos. Seu reinado corresponde ao apogeu do Império Bizantino. Em seu reinado destacam-se:

-o cesaropapismo: significa que o chefe do Estado ( César ) torna-se o chefe supremo da religião ( Papa ). As constantes interferências do Estado nos assuntos religiosos provocam desgastes entre o Estado e a Igreja resultando, no ano de 1054, uma divisão na cristandade -o chamado GRANDE CISMA DO ORIENTE. A cristandade ficou dividida em duas igrejas: Igreja Católica do Oriente ( Ortodoxa ) e Igreja Católica do Ocidente, com sede em Roma.


-a guerra de Reconquista: tentativa de Justiniano para reconstituir o antigo Império Romano, procurando reconquistar o Norte da África, a Itália e Espanha que estavam sob o domínio dos chamados povos bárbaros;


-a Revolta Nika: para sustentar a Guerra de Reconquista, o governo adotou uma política tributária o que gerou insatisfações e lutas sociais. Justiniano usou da violência para acalmar o Império;
Justiniano foi também um grande legislador e responsável pela elaboração do Corpus Juris Civilis ( Corpo do Direito Civil ), que estava assim composto:


-o Código: revisão de todas as leis romanas; 
-o Digesto: sumário escrito por juristas; -as Institutas: manual para estudantes de Direito; 
-as Novelas: conjunto de leis criadas por Justiniano.

Justiniano, a lei e a Igreja


O Império Bizantino atingiu o máximo esplendor no governo de Justiniano (527-565), macedônio filho de camponeses, sobrinho do general Justino, que se havia tornado imperador através de um golpe militar. Justiniano casou com uma atriz, Teodora, que exerceu decisiva influência sobre a administração, orientando muitas decisões do marido.


Justiniano, o legislador, mandou elaborar o Digesto, manual de Direito, coletânea de leis redigidas por grandes juristas; as Institutas, que reuniam os princípios fundamentais do Direito Romano; e o Código Justiniano. As três obras foram reunidas no Corpo do Direito Civil. Justiniano, o teólogo, procurou unir o mundo oriental e o ocidental pela religião. Em sua época, uma heresia voltou, sob a forma do monofisismo. Era a doutrina de Nestório.


Seus adeptos afirmavam que Cristo tinha apenas natureza divina; ao contrário da tese do papa Leão I, aprovada em 451 no Concílio Ecumênico de Calcedônia, estabelecendo que Cristo tinha duas naturezas em uma só pessoa: a humana e a divina.

O monofisismo comportava aspectos políticos e manifestava-se como reação nacionalista contra o Império Bizantino. Por isso era mais forte na Síria e no Egito, regiões dominadas por Constantinopla.
Os hereges tinham um forte aliado: a imperatriz Teodora.

Justiniano queria uma Igreja unificada, para usá-la como apoio de seu governo. Isto explica seu cesaropapismo, isto é, a intervenção na Igreja. Para não desagradar ao papa, tentou conciliar a heresia com a ortodoxia. Mas acabou pondo sua influência o próprio papa e a Igreja do Ocidente, que passou a assumir traços da Igreja do Oriente.


Política externa e mais problemas no governo de Justiniano


Justiniano procurou reconstruir todo o Império. Estabeleceu "paz perpétua" com os persas e conteve o avanço búlgaro. Então, iniciou as guerras de conquista no Ocidente.

Belisário reconquistou a África, trabalho facilitado pelas disputas entre arianismo e cristianismo que atingiam os vândulos. Houve problemas maiores na Itália. Os ostrogodos a dominavam haviam tempos, até com apoio de imperadores romanos do Oriente. Justiniano de novo se impôs à custa da divisão, agora entre os sucessores de Teodorico, fundador do Reino Ostrogótico da Itália. Em 524, os bizantinos conquistaram a Espanha meridional aos visigodos.

A reconstrução durou pouco. Os lombardos, povos germânicos que Justiniano tinha estabelecido Polônia, ocuparam o norte da Itália. África e Espanha cairiam nas mãos dos árabes, que anexariam também Egito, Palestino, Síria e Mesopotâmia.

Outros problemas sobrevieram. A falta de dinheiro atrasava o salário dos soldados. Pestes e ataques bárbaros faziam aumentar o poder dos proprietários, pois o governo era incapaz de garantir a segurança. Constantinopla, cansada de impostos e autoritarismo, recebeu a morte de Justiniano com júbilo.

Mas as dificuldades cresceram nos séculos seguintes. Árabes e búlgaros intensificaram as tentativas de entrar no Império, que se viu às voltas com uma disputa religiosa, o Movimento Iconoclasta, isto é, destruidor de imagens (ícones). O imperador queria obrigar o povo a adorar só a Deus, de imagem irrepresentável.

O Império Bizantino orientalizou-se, até abandonou o latim em favor do grego. No século XI, declinou mas se recuperou; sobreviveria até o fim da Idade Média.

A CULTURA BIZANTINA


O povo bizantino era muito religioso e exerciam os debates teológicos. Muitas questões teológicas foram discutidas, destacando-se:


-o monofisismo: tese que negava a dupla natureza de Cristo
humana e divina. Segundo o monofisismo, Cristo tinha uma única natureza: a divina.


-A iconoclastia: movimento que pregava a destruição de imagens sagradas ( ícones ).

Nas artes, os bizantinos destacaram-se na Arquitetura: construção de fortalezas, palácios, mosteiros e igrejas. A mais exuberante das igrejas foi a Igreja de Santa Sofia, construída no reinado de Justiniano. A característica da arquitetura bizantina era o uso da cúpula.
Os bizantinos também se destacaram na arte do mosaico, utilizados na representação de figuras religiosas, de políticos importantes e na estilização de plantas e animais.



Fonte: http://historiaprofhumberto.blogspot.com.br/2011/06/alta-idade-media-com-exercicios.html
           http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/imperio-bizantino/imperio-bizantino.php

Exercícios sobre império Franco, Carolíngio e Bizantino

1) (UNIP) A importância da Batalha de Poitiers, em 732, no contexto da história da Europa, justifica-se em
função de que:

a) os cristãos foram derrotados pelos árabes, consolidando-se o feudalismo europeu;
b) a derrota árabe frente ao Reino Franco impediu a islamização do Ocidente;
c) a partir daí teve início a Guerra de Reconquista na Península Ibérica;
d) com essa vitória, Carlos Martel tornou-se imperador dos francos;
e) esse evento assinalou o limite da expansão cristã no Mediterrâneo.

2) (PUC) O Império Carolíngio surgiu com a coroação de Carlos Magno em Roma por Leão III, no ano de
800. Daí em diante, o poder imperial aumentou consideravelmente, pois:

a) a administração foi aprimorada, com a instituição dos missi dominici e das capitulares;
b) o desenvolvimento cultural foi estimulado, inclusive com a criação de escolas de ler e escrever;
c) Paulo Lombardo, Alcuíno e Eginhardo deram destaque à cultura da época;
d) todas estão corretas;
e) todas estão corretas.

3)  (PUC) A conversão e batismo de Clóvis, após a Batalha de Tolbiac, explicam principalmente:

a) pela insistência de sua mulher Clotilde;
b) pela insistência dos bispos da Gália;
c) pela insistência do papa Gregório Magno;
d) pelo fato de que a maior parte da população da Gália era cristã;
e) n.d.a.

4) Carlos Martel é considerado o defensor da Cristandade contra os muçulmanos porque:

a) venceu os mouros na Batalha de Poitiers;
b) perdeu a Batalha de Poitiers para os mouros;
c) derrotou os visigodos na Batalha de Poitiers;
d) perdeu a Batalha de Poitiers para os visigodos.
e) n.d.a.

5) A Chanson de Roland é um poema épico medieval do ciclo:

a) arturiano
b) espanhol
c) alemão
d) carolíngio
e) bretão.

6) (MED. SANTOS) Luís, o Piedoso, sucessor de Carlos Magno, manteve o Império unido. Com sua morte, começou a crise política, caracterizada de um lado pelas invasões normandas e de outro:

a) pela disputa entre seus sucessores, que acabaram mantendo a unidade do Império através do Tratado de Verdun;
b) pela divisão do Império em três reinos, através do Tratado de Verdun;
c) pela divisão do Império, através do Tratado de Cateau-Cambrésis;
d) pela manutenção da unidade do Império, através do Tratado de Cateau-Cambrésis;
e) n.d.a.

7) As instituições políticas do Estado Franco lembram:

a) as instituições políticas ligadas ao Império Romano;
b) as instituições germânicas, tais como a clientela, o colonato, a recomendação e as imunidades;
c) as instituições romanas, tais como o comitatus, a ordália e o individualismo político;
d) todas estão erradas;
e) todas estão corretas.

8) (PUCC) O declínio da Dinastia dos Merovíngios no Reino Franco permitiu o aparecimento de um novo chefe político de fato, a saber:

a) o tesoureiro
b) o missi dominici
c) o condestável
d) o major domus
e) n.d.a.

9) Termo derivado de Carlos Magno, filho de Pepino e seu sucessor:

a) Carolíngio
b) Bárbaro
c) Clóvis
d) merovíngia
e) germano.

10) Para administrar o vasto império, Carlos Magno estabeleceu uma série de normas escritas que funcionavam como leis, conhecidas como:

a) missi-dominici
b) escribas
c) Tratado de Verdun
d) marqueses
e) capitulares

11) (PUC-RS) Dentre os Reinos Bárbaros, surgidos após as invasões germânicas e o fim do Império Romano, o Reino Franco foi o mais importante, porque

a) os Reis Francos se converteram ao Cristianismo e defenderam o Ocidente contra o avanço dos muçulmanos.
b) promoveu o desenvolvimento das atividades comerciais entre o Ocidente e o Oriente, através das Cruzadas.
c) nesse período a Sociedade Feudal atingiu sua conformação clássica e o apogeu econômico e cultural.
d) houve uma centralização do poder e viveu-se um período de paz externa e interna, o que permitiu controlar o poder dos nobres sobre os servos.
e) os Reis Francos conseguiram realizar uma síntese entre a cultura romana e a oriental, que serviria de inspiração ao Renascimento Cultural do século XIV.

12)  (UFPR) A respeito do reinado de Carlos Magno (768-814), é correto afirmar que:

01) Foi um período de expansão territorial através das guerras de conquista.
(02) Caracterizou-se pela centralização política e organização da legislação.
(04) As terras conquistadas pela guerra foram doadas em forma de benefício, criando os laços de dependência entre o rei e seus cavaleiros.
(08) Como forma de manter o predomínio imperial de Carlos Magno, desenvolveram-se as relações de vassalagem.
(16) Sob Carlos Magno estabeleceu-se o moderno Estado nacional francês.

         Na(s) questão(ões) a seguir, escreva no espaço apropriado a soma dos itens corretos.
Soma = (     )

13) (UFRN) - No ano de 786, Carlos Magno afirmou: “A nossa função é, segundo o auxílio da divina piedade, (...) defender com as armas e em todas as partes a Santa Igreja de Cristo dos ataques dos pagãos e da devastação dos infiéis”. (Pinsky "O modo de produção feudal". p. 101).
         O fragmento acima expressa a orientação política do Império Carolíngio no governo de Carlos Magno. O objetivo dessa política pode ser definido como um(a)

a) esforço para estabelecer uma aliança entre os carolíngios e a Igreja bizantina para fazer frente ao crescente poderio papal.
b) intenção de anexar a Península Ibérica aos domínios do papado, com a finalidade de impedir o avanço árabe.
c) desejo de subordinar os domínios bizantinos à dinastia carolíngia, no intuito de implantar uma teocracia centralizada no Imperador.
d) tentativa de restaurar o Império Romano, com vistas a promover a união da cristandade da Europa Ocidental.

14) (FGV) “O sacerdote, tendo-se posto em contato com Clóvis, levou-o pouco a pouco e secretamente a acreditar no verdadeiro Deus, criador do Céu e da Terra, e a renunciar aos ídolos, que não lhe podiam ser de qualquer ajuda, nem a ele nem a ninguém [...] O rei, tendo pois confessado um Deus todo-poderoso na Trindade, foi batizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ungido do santo Crisma com o sinal-da-cruz. Mais de três mil homens do seu exército foram igualmente batizados[...].” (São Gregório de Tours. A conversão de Clóvis).
         A respeito dos episódios descritos no texto, é correto afirmar:

a) A conversão de Clóvis ao arianismo permitiu aos francos uma aproximação com os lombardos e a expansão do seu reino em direção ao Norte da Itália.
b) A conversão de Clóvis, segundo o rito da Igreja Ortodoxa de Constantinopla, significou um reforço político-militar para o Império Romano do Oriente.
c) Com a conversão de Clóvis, de acordo com a orientação da Igreja de Roma, o reino franco tornou-se o primeiro Estado germânico sob influência papal.
d) A conversão de Clóvis ao cristianismo levou o reino franco a um prolongado conflito religioso, uma vez que a maioria dos seus integrantes manteve-se fiel ao paganismo.
e) A conversão de Clóvis ao cristianismo permitiu à dinastia franca merovíngia a anexação da Itália a seus domínios e a submissão do poder pontifício à autoridade monárquica.

15) Quem eram os majordomos? Dê o nome de um deles e um feito importante de sua administração.

16)  Em que se baseava economicamente o Reino Franco e quem era encarregado de exercer as funções administrativas?

17)  O que estabeleceu o Tratado de Verdun?

18) Quem eram os missi dominici e qual sua função?

19) (PUC) Em relação ao Império Bizantino, é certo afirmar que:

a) o governo era ao mesmo tempo teocrático e liberal
b) o Estado não tinha influência na vida econômica
c) o comércio era sobretudo marítimo
d) o Império Bizantino nunca conheceu crises sociais
e) o imperialismo bizantino restringiu-se à Ásia Menor.

20) Justiniano (527 - 565), no Império Romano do Oriente, enfrentou diferentes dificuldades internas, inclusive nas relações entre a Igreja e o Estado, devido a heresias como a dos monofisistas. Estes, entre outros princípios:

a) pretendiam a destruição de todas as imagens;
b) negavam a natureza humana de Cristo;
c) defendiam o conhecimento de Deus inspirado no misticismo;
d) admitiam o dualismo de inspiração budista;

21) (FUVEST-SP) Ao longo da Idade Média, a Europa Ocidental conviveu com duas civilizações, as quais muito se deve nos mais variados campos. Essas duas civilizações, bastante diferentes da Ocidental, contribuíram significativamente para o desenvolvimento experimentado pelo Ocidente, a partir do século XI, e para o advento da Modernidade no século XV.

a) Quais foram essas civilizações?
b) Indique suas principais características.

22) (PUC-Campinas) O Império Bizantino , ao longo de sua história, apresentou um governo que se caracterizou por:

a) proporcionar condições sociais que possibilitaram eliminar, desde suas origens, o problema da escravidão.
b) procurar eliminar suas origens romanas e por restringir o poder dos soberanos, que era bastante limitado.
c) apresentar um caráter despótico associado à grande influência religiosa, dando-lhe uma feição teocrática.
d) controlar, chegando a eliminar completamente, o poder da burocracia no Estado.

23) (UECE) Na origem do chamado “Cisma do Oriente”, pode-se apontar corretamente:

a) as desavenças entre os membros da hierarquia católica e o Imperador bizantino diziam respeito à cobrança das indulgências e à corrupção dos bispos.
b) significou o aparecimento de inúmeras seitas “reformadas”, que se desligaram da Igreja romana.
c) no Império Bizantino, a Igreja era submetida ao Imperador e promovia um excessivo culto aos ídolos e às imagens.
d) em Bizâncio, ao contrário do cristianismo ocidental, as imagens e os ídolos dos santos não eram objetos de adoração e culto.

24) Defina o movimento iconoclasta, ocorrido no Império Bizantino.

25) Sobre o Império Bizantino, considere as afirmações abaixo se são verdadeiras ou falsas:

(    ) Constantinopla, a "Nova Roma" de Constantino, foi fundada para servir como capital do Império.
(    ) Sua localização geográfica era péssima, descampada por todos os lados, facilitando as invasões.
(    ) O grande imperador de Bizâncio foi Justiniano, de origem humilde, mas protegido por seu tio, o 
imperador Justino.
(    ) No Corpus Juris Civilis, Justiniano organizou uma compilação das leis romanas desde a República
até o Império.
(    ) Com o objetivo de reconstruir o Antigo Império Romano, Justiniano empreendeu campanhas militares
conhecidas pelo nome genérico de "Reconquista".

26) No período de 532 ocorreu em Constantinopla uma revolta, consequência da insatisfação popular contra a opressão geral dos governantes e os enormes tributos, essa revolta ficou conhecida como:

a) Revolta tributária
b) Revolta de Constantinopla
c) Fim ao tributo
d) Revolta de Nika 
e) Revolta Bizantina.

27) A religião oficial do império bizantino era:

a) o islamismo
b) o cristianismo 
c) o budismo
d) o judaísmo
e) hinduísmo.

28) Uma das artes que mais se destacou no império bizantino foi:

a) a pintura em tela
b) a arquitetura 
c) as esculturas em barro
d) a costura
e) o teatro.

29) (G1) Forma de poder instituída por Justiniano no Império Bizantino, em que o imperador possuía autoridade política e religiosa, adquirindo um caráter divino:

a) Cesaropapismo.
b) Teocracia militar.
c) Monarquia Teocrática.
d) República Teocrática.
e) Plutocrassia.

 30) (UFPB) Em inícios do século VIII, o império Bizantino, tendo à frente Leão Isáurico, encontrava-se abatido diante da expansão muçulmana. Leão entendeu que as derrotas do Império deviam-se à adoração crescente dos fiéis às imagens de santos e resolveu destruí-las. Esse movimento ficou conhecido como:

a) Monofisista
b) Cesaropapista
c) Iconoclasta
d) Telefisista
e) Legitimista.

31) (UFV) O Império Bizantino se originou do Império Romano do Oriente, reunindo diferentes povos: gregos, egípcios, eslavos, semitas e asiáticos. Em razão disso, foi preciso criar um eficiente sistema político e administrativo para dar força e coesão àquele mosaico de povos e culturas. Sobre o Império Bizantino é INCORRETO afirmar que:
a) a religião fornecia a fundamentação do poder imperial, mas absorvia grande parte dos recursos econômicos, originando várias crises.
b) a intolerância religiosa não deixava espaço de autonomia para que os indivíduos escolhessem seus próprios caminhos para a salvação.
c) a estrutura eclesiástica era extensa e muito influente, provocando intensa espiritualidade popular e várias controvérsias teológicas.
d) a fusão entre poder temporal e poder espiritual permitia que o Imperador indicasse laicos para postos na hierarquia eclesiástica.
e) a importância política do Imperador impediu que o Patriarcado se desenvolvesse independentemente, tal como o Papado do Ocidente.

32) (PUC-PR) "É bizantino esperar de uma política bancária que aumenta os depósitos compulsórios e que eleva a alíquota do PIS/Cofins uma redução expressiva das taxas de crédito. Também o é culpar a Selic e o lucro dos bancos pelos empréstimos caros no Brasil, ignorando as demais causas. A superação da barreira do crédito demanda um diagnóstico realista e a eliminação das bizantinices."
(Roberto Luis Troster, "Folha de S.Paulo", 03. Ago.2006, p. A3).

O autor nos compara, com muita propriedade, com o Império Bizantino, onde:

a) o povo não era atingido por tributações exageradas, causa da paz e equilíbrio sempre presentes naquela sociedade.
b) seus habitantes deleitavam-se com discussões filosóficas, sutis e que não levavam a nenhuma conclusão.
c) as decisões econômicas eram tomadas democraticamente.
d) havia programas de previdência e aposentadorias bastante complexos.
e) as decisões políticas eram tomadas com grande objetividade e rapidez.

33)  (UNESP) O culto de imagens de pessoas divinas, mártires e santos foi motivo de seguidas controvérsias na história do cristianismo. Nos séculos VIII e IX, o Império bizantino foi sacudido por violento movimento de destruição de imagens, denominado "querela dos iconoclastas". A questão iconoclasta

a) derivou da oposição do cristianismo primitivo ao culto que as religiões pagãs greco-romanas devotavam às representações plásticas de seus deuses.
b) foi pouco importante para a história do cristianismo na Europa ocidental, considerando a crença dos fiéis nos poderes das estátuas.
c) produziu um movimento de renovação do cristianismo empreendido pelas ordens mendicantes dominicanas e franciscanas.
d) deixou as igrejas católicas renascentistas e barrocas desprovidas de decoração e de ostentação de riquezas.
e) inviabilizou a conversão para o cristianismo das multidões supersticiosas e incultas da Idade Média européia.

34) (Unesp 2010)  Observe a figura.


O ícone, pintura sobre madeira, foi uma das manifestações características da Civilização Bizantina, que abrangeu amplas regiões do continente europeu e asiático. A arte bizantina resultou

a) do fim da autocracia do Império Romano do Oriente.  
b) da interdição do culto de imagens pelo cristianismo primitivo.  
c) do “Cisma do Oriente”, que rompeu com a unidade do cristianismo.  
d) da fusão das concepções cristãs com a cultura decorativa oriental.  
e) do desenvolvimento comercial das cidades italianas.

35) (UPE- 2009)  Na Idade Média, Bizâncio era um importante centro comercial e político. Merecem destaques seus feitos culturais, mostrando senso estético apurado e uso das riquezas existentes no Império. Na sua arquitetura, a igreja de Santa Sofia destacou-se pela

a) sua afinação com o estilo gótico, com exploração dos vitrais e o uso de metais na construção dos altares.  
b) simplicidade das suas linhas geométricas, negando a grandiosidade como nas outras obras existentes em Bizâncio.  
c) grande riqueza da sua construção, com uso de mosaicos coloridos e colunas de mármores suntuosas.  
d) imitação que fazia dos templos gregos, com altares dedicados aos mitos mais conhecidos, revelando paganismo.  
e) consagração dos valores católicos medievais, em que a riqueza interior era importante em toda cultura existente.   

36) (UFRS-2008)  Assinale a alternativa que apresenta um dos resultados do entrecruzamento de culturas no Império Bizantino.

a) As artes visuais diversificaram-se a ponto de serem eliminadas as características estéticas de inspiração greco-cristã.  
b) A adoração popular a ícones religiosos gerou crises na Igreja de Bizâncio.  
c) Elementos clássicos, como a retórica e a língua grega, foram superados em função da interação cultural cosmopolita.  
d) A arquitetura passou a primar pela simplicidade, a fim de se adequar à doutrina religiosa ortodoxa.  
e) A estrutura jurídica do Império Bizantino não sofreu a influência do direito romano.

37) (UFPB 2009) A imagem abaixo está em um mosaico da igreja de San Vitale, na cidade de Ravena, na Itália. A figura é de influência cultural bizantina e repre­senta o imperador Justiniano cercado de corte­sãos.
 Grandes Impérios e Civilizações. Grande Atlas da História Universal.Tradução da edição espanhola das Edições del Prado. Edição 10, Fascículo 3, p. 40.



O Império Romano do Oriente tinha como capi­tal Constantinopla. Originou-se da divisão do Império Romano em 395 d.C e, no período me­dieval, passou a ser mais conhecido como Impé­rio Bizantino, perdurando cerca de mil anos, até 1453 d.C, quando foi dominado pelos turcos. A sua longa duração produziu uma civilização que deixou uma herança cultural com repercussões significativas até os dias atuais.

Da herança cultural bizantina fazem parte:

1) O Corpus Juris Civilis, uma compilação da le­gislação e jurisprudência romanas e, tam­bém, bizantinas, base do direito civil mo­derno em muitos países.
2) A atitude iconoclasta, contra a adoração de imagens nas igrejas, contribuição de consi­derável influência sobre o catolicismo oci­dental.
4) A religião cristã ortodoxa, decorrente do chamado Cisma do Oriente, devido a dispu­tas político-religiosas com o Papado de Roma.
8) A organização de uma cultura artística laica, desvinculada da religião, especialmente na pintura dos ícones e na arquitetura.
16) A separação entre Igreja e Estado, ardorosa­mente defendida pelos adeptos do Estado laico, concepção política decisiva na forma­ção do Estado ocidental moderno.

 38) (UFPE) Um estudo da economia bizantina no período medieval:

a) atesta um grande desnível social, com a presença da servidão, de latifundiários aristocratas e de uma Igreja de grande poder político;
b) registra a falta de prestígio dos comerciantes, que levavam uma vida urbana simples e sem ostentação;
c) mostra uma atividade comercial pouco desenvolvida e muito semelhante à do feudalismo europeu;
d) revela a força dessa economia, em razão das pequenas propriedades administradas com o apoio do poder estatal;
e) evidencia a falta de apoio do Estado na gestão dos negócios, devido à presença soberana da Igreja.

39) (COVEST-94) A Civilização Bizantina floresceu na Idade Média deixando em muitas regiões da Ásia e da Europa a influência dos mundos o ocidental e oriental. Assinale a alternativa correta quanto à forte destinação religiosa dessa cultura. 

a) adornos em bronze marcheado.
b) o arco botante, ogival.
c) vitrais e o arco românico.
d) telhados de beirais recurvos.
e) mosaicos coloridos e cúpulas arredondadas.

40) Descreva a economia do Império Bizantino.

41)  Descreva o período Justiniano.

42) Qual foi a importância das invasões para o fim do Império Bizantino?

43) Como era a servidão no Império Bizantino?

44) (UFPR-2013) Considere a seguinte afirmação sobre o termo bizantino: 

“É essencial lembrar que bizantino não tem conotação étnica, mas civilizacional (...). O termo bizantino foi vulgarizado apenas a partir do século XVI, depois do desmembramento do império, que, em vida, se via como herdeiro e continuador do império Romano.” (FRANCO JR., Hilário; ANDRADE FILHO, Ruy de Oliveira. O Império Bizantino. SP: Brasiliense, 1987, p. 
7-8) 

Em que medida o Império Bizantino pode ser considerado herdeiro e continuador do Império Romano? 
Estabeleça as diferenças entre esses dois impérios entre os séculos V e VII.

45) (UEPG) Embora a penetração bárbara houvesse modificado profundamente o mapa político da Europa; por muitos séculos, o sonho de uma nova unidade política permaneceu vivo. A primeira expressão concreta desse sonho coletivo foi o Império Carolíngio, constituído no ano 800. 

Sobre o Império Carolíngio, assinale o que for correto.

01) O Tratado de Verdum (843) consolidou a concepção de Império Cristão, impedindo a penetração de novos invasores no território europeu. 
02) Pepino, o Breve, em 751, foi coroado com o aval do Papado, inaugurando a dinastia carolíngia. Em contrapartida e como retribuição, entregou ao Papa os territórios italianos conquistados aos lombardos. 
04) Carlos Magno criou seus vastos territórios, um sistema administrativo que, embora personalista e rudimentar, adequava-se à conjuntura do período. 
08) Com a coroação de Carlos Magno, teoricamente renascia o Império Romano; na prática, foi uma  ficção que pouco sobreviveu ao seu imperador. 
16) Suas raízes remontam ao ano de 496, quando o rei franco Clóvis converteu-se ao cristianismo, possibilitando as primeiras aproximações com a Igreja.


Gabarito:

1) B  2) D  3) A  4) A  5) D  6) B  7) A  8) D   9) A   10) E  11) A  12) 04- 01+02+04+08 = 15
13) D  14) C  15) Majordomos eram os prefeitos do palácio e chefes da nobreza dos reinos francos. Com o tempo, os majordomos passaram a concentrar todo o poder administrativo do reino. Pepino de Heristal, majordomos que administrava o Reino da Austrália, afastou os outros majordomos e unificou a administração do Reino Franco, em 679.
16) A economia do Reino Franco baseava-se na exploração dos grandes domínios, dirigidos com a ajuda de funcionários nomeados pelo rei.
17) Pelo Tratado de Verdun, em 843, o reino foi dividido em três partes: Carlos, o Calvo, ficou com a França Ocidental; Luís, o Germânico, com a França Oriental; Lotário, com a França Central. Com a morte dos herdeiros de Lotário, Luís e Carlos repartiram a França Central, com exceção da península Itálica, que foi passada aos duques locais.
18) Missi dominici, ou enviados do senhor; eram funcionários encarregados por Carlos Magno de percorrer o Império e informar o soberano sobre a administração dos seus domínios. Cabia também a eles impor aos condes e homens livres o juramento de fidelidade ao imperador.
19) C  20) B  21) a) O enunciado da questão faz referência aos povos pertencentes à civilização árabe e bizantina.   b) São povos que se desenvolveram de forma independente em relação ao mundo medieval experimentado no contexto da Europa Ocidental. Entre outros pontos, podemos ver que bizantinos e muçulmanos firmaram a sua civilização através de uma conjuntura econômica mais fortemente ligada ao comércio e desenvolveram concepções religiosas visivelmente autônomas em relação à tendência centralizadora observada no catolicismo romano  22) C  23) C  24) O movimento iconoclasta caracterizou-se como um longo conflito religioso iniciado pelo imperador Leão III, o qual proibiu o uso e ordenou a destruição das imagens existentes nos templos. Não obstante, a veneração das imagens foi restabelecida mais tarde.  25) V F V V V  26) D  27) B  28) B  29) A  30) C  31) B  32) B  33) A  34) D  35) C  36) B
37) 1 e 4 verdadeiras.  38) A  39) E  40) Ela girava em torno do comércio. Em Constantinopla fabricavam-se artigos de luxo, como tecidos de luxo, como tecidos finos, joias, objetos de ouro e marfim.
41) Período de maior esplendor. Teve três grandes marcos: a reconquista da maior parte do antigo Império Romano do Ocidente, a compilação do Direito Romano e a construção de centenas de igrejas.  
42) As invasões permitiram a formação Império Otomano e também se deu o fim do Império Bizantino.
43) A servidão era hereditária e os servos eram proibidos de sair das terras onde haviam nascido.
44) O próprio império bizantino se autodenominava: “império romano” (nem do oriente eles usavam). A legislação era de total inspiração no código romano, tendo sua reformulação com Justiniano (“Codex Iuris Civilis”). Eles herdaram o território oriental das conquistas romanas, sua hierarquia social e a organização cristã do Estado.
As diferenças básicas são a longa existência do bizantino e a frágil situação do romano ocidental. A data colocada para as diferenças leva o vestibulando a um erro, pois o dito Império Romano do Ocidente cai na metade do século V, isso se considerarmos como um império porque, na realidade, ele já estava todo fragmentado, ao contrário do bizantino que à época estava forte e realizando suas reconquistas.
45) 02+04+08+16


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