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Foto: Sergiodlarosa/ Creative Commons
Tigre-dentes-de-sabre (Smilodon fatalis)
Há 10 mil anos, o tigre-dentes-de-sabre, também conhecido como Smilodon, caçava no continente americano, mas mudanças climáticas e a caça predatória realizada por humanos levaram a espécie à extinção. Hoje existem fósseis bem preservados que foram encontrados nos poços de piche de La Brea, na Califórnia, que poderiam fornecer o material genético necessário para começar um projeto de desextinção
Quando um animal deixa de existir, não há mais volta. Sua linhagem estará extinta e a única maneira de lembrarmos da espécie é através de fotos ou em espécimes reconstituídos em museus. Porém, os avanços nas técnicas de clonagem e na biologia molecular podem mudar essa história e trazer de volta à vida animais que entraram em extinção.
O Revive & Restore Project (Projeto Reviver e Restaurar na tradução literal do inglês) está trabalhando em métodos e procedimentos para um novo campo da ciência que está sendo chamado de desextinção. O objetivo é trazer animais que viveram na Terra, mas, que de alguma forma, foram extintos. O primeiro passo é a obtenção do genoma completo da espécie através de amostras de DNA. O material genéticopode ser conseguido com exemplares conservados em museus.
As espécies candidatas à desextinção foram escolhidas pelo Revive & Restore Project com base na resposta a três perguntas principais:
- A espécie é desejada? (É um ícone? Desempenhou um papel ecológico importante? Trazê-la de volta ajudará a responder importantes questões para a ciência?)
- Seria prático trazer a espécie? (Há quanto tempo se extinguiu? Existem parentes próximos vivendo hoje? Há amostras de tecido ou espécimes conservados para a extração de DNA?)
- A reintrodução no habitat natural poderia acontecer? (O habitat original está intacto ou pode ser restaurado? As causas da extinção são conhecidas e podem ser corrigidas? As habilidades para a sobrevivência no ambiente natural não precisam ser ensinadas pelos pais? A reintrodução seria viável para a espécie e para o ambiente?).
A matéria de capa da edição de abril de NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL aborda o tema da desextinção - Reprodução
No entanto esse assunto levanta outras questões: se a desextinção for viável, devemos trazer espécies que já se extinguiram? O que ocorrerá com esses animais uma vez que estiverem de volta? Por que utilizar recursos para projetos de desextinção se podemos investir na conservação de espécies ameaçadas que ainda habitam o planeta? Para responder a essas perguntas, a National Geographic irá sediar o primeiro fórum público para discutir tema: O TedxDeExtinction.
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Foto: Flying Puffin/ Creative Commons
Mamute (Mammuthus primigenius)
Entre 3 mil e 10 mil anos atrás, o mamute entrou em extinção. As causas mais prováveis são mudanças no clima, que começava a ficar mais quente, e a caça. Todavia, pode ser possível que a espécie volte a dividir o mundo com os humanos. Em março de 2012, cientistas da Rússia e da Coreia do Sul anunciaram uma parceria para clonar o animal e gerar um indivíduo vivo
Quando um animal deixa de existir, não há mais volta. Sua linhagem estará extinta e a única maneira de lembrarmos da espécie é através de fotos ou em espécimes reconstituídos em museus. Porém, os avanços nas técnicas de clonagem e na biologia molecular podem mudar essa história e trazer de volta à vida animais que entraram em extinção.
O Revive & Restore Project (Projeto Reviver e Restaurar na tradução literal do inglês) está trabalhando em métodos e procedimentos para um novo campo da ciência que está sendo chamado de desextinção. O objetivo é trazer animais que viveram na Terra, mas, que de alguma forma, foram extintos. O primeiro passo é a obtenção do genoma completo da espécie através de amostras de DNA. O material genéticopode ser conseguido com exemplares conservados em museus.
As espécies candidatas à desextinção foram escolhidas pelo Revive & Restore Project com base na resposta a três perguntas principais:
- A espécie é desejada? (É um ícone? Desempenhou um papel ecológico importante? Trazê-la de volta ajudará a responder importantes questões para a ciência?)
- Seria prático trazer a espécie? (Há quanto tempo se extinguiu? Existem parentes próximos vivendo hoje? Há amostras de tecido ou espécimes conservados para a extração de DNA?)
- A reintrodução no habitat natural poderia acontecer? (O habitat original está intacto ou pode ser restaurado? As causas da extinção são conhecidas e podem ser corrigidas? As habilidades para a sobrevivência no ambiente natural não precisam ser ensinadas pelos pais? A reintrodução seria viável para a espécie e para o ambiente?).
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Foto: BazzaDaRambler/ Creative Commons
Dodô (Raphus cucullatus)
O dodô era uma ave que existia nas Ilhas Maurício, no Oceano Índico. Longe de predadores, o animal perdeu a habilidade de voar durante a evolução e explorava seu habitat a pé. Quando os primeiros navegantes chegaram às ilhas no fim do século 16, começaram a caçar as aves indefesas, que também eram alvo de animais domésticos como gatos e cachorros (o biguá-de-galápagos enfrenta os mesmos problemas hoje). Em 1662 o animal entrou em extinção. Como alguns espécimes foram coletados por exploradores europeus e estão em museus, podem fornecer tecido de para a extração de DNA
Quando um animal deixa de existir, não há mais volta. Sua linhagem estará extinta e a única maneira de lembrarmos da espécie é através de fotos ou em espécimes reconstituídos em museus. Porém, os avanços nas técnicas de clonagem e na biologia molecular podem mudar essa história e trazer de volta à vida animais que entraram em extinção.
O Revive & Restore Project (Projeto Reviver e Restaurar na tradução literal do inglês) está trabalhando em métodos e procedimentos para um novo campo da ciência que está sendo chamado de desextinção. O objetivo é trazer animais que viveram na Terra, mas, que de alguma forma, foram extintos. O primeiro passo é a obtenção do genoma completo da espécie através de amostras de DNA. O material genéticopode ser conseguido com exemplares conservados em museus.
As espécies candidatas à desextinção foram escolhidas pelo Revive & Restore Project com base na resposta a três perguntas principais:
- A espécie é desejada? (É um ícone? Desempenhou um papel ecológico importante? Trazê-la de volta ajudará a responder importantes questões para a ciência?)
- Seria prático trazer a espécie? (Há quanto tempo se extinguiu? Existem parentes próximos vivendo hoje? Há amostras de tecido ou espécimes conservados para a extração de DNA?)
- A reintrodução no habitat natural poderia acontecer? (O habitat original está intacto ou pode ser restaurado? As causas da extinção são conhecidas e podem ser corrigidas? As habilidades para a sobrevivência no ambiente natural não precisam ser ensinadas pelos pais? A reintrodução seria viável para a espécie e para o ambiente?).
Foto 6 de 13
Foto: Fritz Geller-Grimm/ Creative Commons
Periquito-da-carolina (Conuropsis carolinensis)
O periquito-da-carolina era a única espécie de psitacídeo (família dos periquitos, papagaios e araras) do leste dos Estados unidos. Eles viviam às margens de rios, onde se alimentavam de frutos e sementes. Mas, no século 19, a destruição de seu habitat causada pela expansão da agricultura, aliada ao tráfico de animais e a caça pelas penas das aves (a arara-azul enfrenta os mesmos problamas hoje em dia), acabaram levando a espécie à extinção na natureza em 1904. O último indivíduo em cativeiro morreu em 1918 no Zoológico de Cincinnati. Amostras de tecido da espécie podem ser encontradas em museus nos dias de hoje
Quando um animal deixa de existir, não há mais volta. Sua linhagem estará extinta e a única maneira de lembrarmos da espécie é através de fotos ou em espécimes reconstituídos em museus. Porém, os avanços nas técnicas de clonagem e na biologia molecular podem mudar essa história e trazer de volta à vida animais que entraram em extinção.
O Revive & Restore Project (Projeto Reviver e Restaurar na tradução literal do inglês) está trabalhando em métodos e procedimentos para um novo campo da ciência que está sendo chamado de desextinção. O objetivo é trazer animais que viveram na Terra, mas, que de alguma forma, foram extintos. O primeiro passo é a obtenção do genoma completo da espécie através de amostras de DNA. O material genéticopode ser conseguido com exemplares conservados em museus.
Foto: Mike Pennington/ Creative Commons
Arau-gigante (Pinguinus impennis)
Anteriormente o arau-gigante podia ser encontrado em todo o litoral do Atlântico Norte. As aves, semelhante aos modernos pinguins, haviam perdido o voo durante a evolução e eram excelentes nadadoras. A caça por suas penas, carne, óleo e gordura levou a espécie à extinção. O último arau-gigante vivo foi visto em 1852. Hoje existem mais de 70 exemplares em museus, além de ovos, que podem ser utilizados para retirada de material genético
Quando um animal deixa de existir, não há mais volta. Sua linhagem estará extinta e a única maneira de lembrarmos da espécie é através de fotos ou em espécimes reconstituídos em museus. Porém, os avanços nas técnicas de clonagem e na biologia molecular podem mudar essa história e trazer de volta à vida animais que entraram em extinção.
O Revive & Restore Project (Projeto Reviver e Restaurar na tradução literal do inglês) está trabalhando em métodos e procedimentos para um novo campo da ciência que está sendo chamado de desextinção. O objetivo é trazer animais que viveram na Terra, mas, que de alguma forma, foram extintos. O primeiro passo é a obtenção do genoma completo da espécie através de amostras de DNA. O material genéticopode ser conseguido com exemplares conservados em museus.
Foto: Haplochromis/ Creative Commons
Huia (Heteralocha acutirostris)
O único lugar no mundo onde era possível se encontrar huias era no norte da Nova Zelândia. Para os maoris as penas das aves era um sinal de status: só os chefes podiam usá-las como adorno. Mais tarde, com a chegada dos europeus, as aves passaram a ser alvo de colecionadores – que desejavam empalhar os animais para deixá-los como peças de decoração – e sua população caiu drasticamente. O último indivíduo foi visto em 1907. A perda de habitat e doenças são outras causas prováveis da extinção. Hoje seria possível extrair o material genético da pele dos espécimes empalhados, mas, devido às condições de conservação, é muito difícil que o genoma completo da ave seja mapeado
Quando um animal deixa de existir, não há mais volta. Sua linhagem estará extinta e a única maneira de lembrarmos da espécie é através de fotos ou em espécimes reconstituídos em museus. Porém, os avanços nas técnicas de clonagem e na biologia molecular podem mudar essa história e trazer de volta à vida animais que entraram em extinção.
Foto: Courtney Horwitz/ Creative Commons
Tetraz (Tympanuchus cupido cupido)
A subespécie de tetraz-das-pradarias, Tympanuchus cupido cupido, habitava os brejos da América do Norte, desde o sul de New Hampshire até o norte da Virgínia. A chegada de colonizadores e a perda de habitat acabaram levando o animal à extinção em 1932
Quando um animal deixa de existir, não há mais volta. Sua linhagem estará extinta e a única maneira de lembrarmos da espécie é através de fotos ou em espécimes reconstituídos em museus. Porém, os avanços nas técnicas de clonagem e na biologia molecular podem mudar essa história e trazer de volta à vida animais que entraram em extinção.
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