sexta-feira, 12 de julho de 2013

Temas de atualidades para vestibulares e concursos


Confira alguns temas de atualidades  que podem cair em vestibulares, concursos e Enem. Esse artigo será atualizado constantemente, então fiquem ligados pois alguns destes temas podem ser utilizados em questões interdisciplinares.

Acre é rota para a entrada de haitianos no Brasil

O secretário de Justiça e Direitos Humanos, Henrique Corinto, esteve este fim de semana em Brasileia, a pedido do governador Tião Viana, para fazer um reconhecimento das condições dos refugiados e anunciar as primeiras medidas que serão tomadas pelo governo do Estado e governo federal.

Não se sabe precisamente, mas a estimativa é a de que pelo menos 180 haitianos estejam no Acre. Além da devastação causada pelo terremoto em janeiro do ano passado, que vitimou cerca de 200 mil pessoas e deixou outras 300 mil feridas, o Haiti enfrenta uma grave epidemia de cólera. Mais de mil pessoas morreram em decorrência da doença e outras 15 mil já foram hospitalizadas pelo surto, que atinge metade das províncias do país.

Toda essa tragédia criou uma nova rota de imigração ilegal de moradores da ilha caribenha para o Brasil. Os imigrantes deixam Porto Príncipe, a capital haitiana, de navios e atravessam o Mar do Caribe até chegarem ao Panamá. De lá, seguem para o Equador e depois para o Peru. Dos portos de Lima, os grupos seguem de ônibus, táxis e até mesmo a pé pela Rodovia Transoceânica rumo ao Brasil.

Pela lei brasileira, os haitianos deveriam ser deportados, a partir do momento em que entraram ilegalmente no país. No entanto, a medida não será adotada por se tratar de uma questão de ajuda humanitária, disse Henrique Corinto. Segundo ele, o problema já foi relatado ao Ministério da Justiça e ao Ministério das Relações Exteriores.

Depois de uma reunião com a prefeita de Brasileia, Leila Galvão, ficou acertado que os haitianos vão receber do governo do Acre assistência médica e alimentar, além de abrigo, nesse primeiro momento. Um cadastro com as informações básicas sobre cada um dos refugiados também será realizado. A Polícia Federal será a responsável pela emissão de documentos como CPF e RG. A medida garante que os haitianos possam circular livremente pelo território nacional, já que muitos demonstram interesse em procurar trabalho em outras regiões do Brasil.
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Haitianos chegam ao Brasil pela rodovia transoceânica, pelo menos 180 estão no Acre (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

O primeiro grupo de refugiados chegou a Brasileia no dia 2 de dezembro do ano passado e a previsão é de que outros ainda venham para o Brasil pela mesma rota. A maior parte dos haitianos que estão em Brasileia é de jovens entre 20 e 30 anos, estudantes, considerados a elite do país.

A viagem ao Brasil chega a custar até  mil dólares. O dinheiro muitas vezes é conseguido com a ajuda dos parentes, na esperança de que os refugiados consigam trabalho e depois possam financiar a vinda deles ao Brasil. “Nós estamos no Brasil porque queremos uma vida melhor. No Haiti não tem nada, o terremoto acabou com a vida dos haitianos. É por isso que viemos para cá, para buscar uma vida melhor”, disse Milena Auguste.

Aos 24 anos de idade, Milena foi eleita pelas autoridades uma das três líderes dos refugiados porque fala espanhol, diferentemente da maior parte, que fala apenas o crioulo e o francês, idiomas oficiais do Haiti. Os refugiados estavam abrigados principalmente em uma pousada no centro de Brasileia e também na paróquia da cidade. Agora todos eles serão encaminhados ao ginásio esportivo, onde aguardam as decisões do governo brasileiro.

“O que a gente faz é o mínimo. Gostaria de fazer mais. Os haitianos gostam muito do povo brasileiro, principalmente porque é o Brasil que lidera a força de paz da ONU que está no Haiti”, disse o vigário de Brasileia Rutemarque Crispim.

Margaret Thatcher (1925-2013): Ex-premiê foi uma das mulheres mais poderosas do século 20

  • Wikimedia Commons/White House Photo
    Da esquerda para a direita, Ronald Reagan recebe Margaret Thatcher na Casa Branca, ao lado dos respectivos cônjuges, Nancy Reagan e Denis Thatcher
    Da esquerda para a direita, Ronald Reagan recebe Margaret Thatcher na Casa Branca, ao lado dos respectivos cônjuges, Nancy Reagan e Denis Thatcher
Margaret Thatcher morreu em 8 de abril, aos 87 anos, após sofrer um derrame. Ela foi a primeira – e até hoje única – mulher a chefiar o governo no Reino Unido, reeleita primeira-ministra em três mandatos consecutivos. Nesse período de onze anos (1979-1990), tornou-se também uma das líderes políticas mais influentes do século 20.
O apelido de “Dama de Ferro” foi dado pela imprensa soviética nos anos 1970, para caracterizar sua forte oposição aos regimes comunistas. Ela conduziu a política doméstica com a mesma personalidade intransigente, provocando tanto admiração quanto repúdio entre os ingleses.
Na esfera internacional, Thatcher contribuiu para mudar a relação entre o mercado financeiro e o Estado. Nos anos 1980, ela foi a expoente da doutrina neoliberal, que defendia a desregulamentação da economia e a diminuição do papel do Estado. Esse modelo de política econômica se tornaria hegemônico no mundo capitalista, sendo adotado no Brasil durante o governo de Fernando Collor de Melo (1990-1992).
As privatizações do setor industrial, o corte de benefícios sociais e o desmantelamento dos poderosos sindicatos britânicos, para especialistas, foram medidas necessárias para recuperar a economia britânica no pós-guerra.
Outra característica de seu governo foi a aliança com o presidente americano Ronald Reagan (1981-1989). Juntos, foram os principais opositores da ex-União Soviética, no auge da Guerra Fria (1945-1991).
O estilo autoritário de Thatcher contrastava, nesse sentido, com a imagem de defensora das liberdades individuais que tinha em países socialistas.
No final dos anos 1980, a premiê foi a primeira chefe de Estado ocidental a endossar as reformas políticas e econômicas no regime soviético, promovidas por Mikhail Gorbatchev. Essas reformas levariam ao fim da Guerra Fria e a queda do comunismo na Europa.
Mais polêmicos foram os apoios ao apartheid, regime de segregação racial em vigor na África do Sul (1948-1994), e à ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990) no Chile, uma das mais violentas na América Latina.
Em resumo, Thatcher não era uma política que buscava consenso, mas que impunha sua liderança. Quando os argentinos reclamaram a posse das ilhas Malvinas (Falklands, para os ingleses), em 1982, enviou forças militares para recuperar o território inglês. Dois anos depois, escapou ilesa de um atentado terrorista cometido pelo IRA (Exército Republicano Irlandês), grupo que reivindicava a independência da Irlanda do Norte.
Greves
Eleita primeira-ministra em 4 de maio de 1979, Thatcher foi a primeira mulher a governar uma grande potência e a mais importante a ocupar o posto no Parlamento britânico desde Winston Churchill (1940-45 e 1951-55).
No final dos anos 1970, a economia no Reino Unido passava por um período difícil, com inflação anual acima dos 20%, taxa de desemprego de 10% e altos impostos. Havia nisso a influência de fatores externos, como o aumento do preço do barril do petróleo, e internos, decorrentes de déficits no orçamento do Estado.
Para equilibrar as contas do governo, Thatcher privatizou empresas estatais, retirou estímulos ao mercado (herança do pós-guerra), cortou benefícios e investiu contra os sindicatos, cuja força representava um entrave para a abertura econômica.
As medidas impopulares, de início, agravaram a situação, com aumento dos índices de desemprego e inflação, além de quedas do consumo e de investimentos. Nos primeiros dois anos de mandato, a popularidade em baixa ameaçava o governo Thatcher. Foi quando começou a Guerra das Malvinas, que inflamou o sentimento patriótico dos ingleses e assim, nas eleições de 1983, garantiu a vitória do Partido Conservador e o segundo mandato da primeira-ministra.
Neste segundo mandato ocorreu a consolidação do “thatcherismo”, com a estabilização da economia, a continuidade das reformas neoliberais e a privatização de indústrias para reduzir os gastos do Estado.
Por outro lado, a briga com os sindicatos desgastou o Parlamento. Entre 1983 e 1984 aconteceu a greve dos mineiros, uma das mais duradouras do mundo e a que provocou mais impactos sociais na Inglaterra. Os mineiros protestavam contras o fechamento de mineradoras e mantiveram uma “queda de braço” com Thatcher que durou um ano.
Zona do euro
Em 1987, quando foi reeleita pela segunda vez, o Reino Unido já registrava um crescimento de 5%. Mas a aprovação da primeira-ministra continuava baixa, sobretudo após a adoção, em 1990, do poll tax, uma espécie de imposto regressivo em que os mais pobres pagam proporcionalmente mais do que os ricos.
Outro motivo de discórdia foi a recusa em aceitar a inclusão do Reino Unido na zona do euro, o que levou a um racha do Partido Conservador e a perda de aliados importantes, como o vice Geoffrey Howe.
Thatcher renunciou ao cargo em 22 de novembro de 1990. Ela retirou-se da vida pública em 2002, depois de sofrer uma série de pequenos derrames. A morte do marido Denis, em 2003, e a gradual perda da memória a isolaram ainda mais do público.

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O ponto essencial que a morte de Margaret Thatcher põe em pauta é o neoliberalismo, da qual a ex-premiê britânica foi, em sua época, a personificação. Mas é importante não perder de vista que a "Era Thatcher" coincide com a "Era Reagan" e o fim da Guerra Fria. Particularmente, no que toca à América do Sul, o governo de Thatcher está ligado ao conflito com a Argentina pelas ilhas Malvinas, que tem desdobramentos bem recentes: Cristina Kirchner, ao visitar o recém eleito papa Francisco 1o, pediu que ele pusesse sua autoridade em favor dos interesses argentinos no arquipélago.

Tensão nuclear: O jogo de risco da Coreia do Norte



  • Edward N. Johnson/US Army
A Coreia do Norte voltou a ameaçar a vizinha Coreia do Sul e os Estados Unidos de ataques com armas nucleares. Entretanto, poucos especialistas acreditam que há um risco real de guerra por trás da retórica do governo norte-coreano.
Nos últimos três meses, a nação comunista realizou testes com artefato nuclear no subsolo (o terceiro) e com um míssil de longo alcance, em operações condenadas pela ONU. No final de março, declarou “estado de guerra” com o Sul e, em 2 de abril, anunciou que reativará suas instalações nucleares, incluindo a principal, de Yongbyon, fechada em 2007.
A tensão aumentou ainda mais no último dia 3, quando o Exército norte-coreano anunciou que estava pronto para realizar um ataque nuclear contra os Estados Unidos. Mais cedo, trabalhadores sul-coreanos foram impedidos de entrar em um complexo industrial do Norte, situado na fronteira sul entre os dois países. O local é um dos últimos símbolos de cooperação entre as duas Coreias.
Em resposta às hostilidades, os Estados Unidos e a Coreia do Sul iniciaram exercícios militares em conjunto. Os americanos, por exemplo, fizeram voos com caças B-2, invisíveis a radares e carregados de armas nucleares, nos céus sul-coreanos. Ambos os governos também afirmaram levar a sério as hostilidades de Pyongyang (capital do Norte) e que estariam prontos para responder a qualquer ataque.
Também no dia 3 de abril, o Pentágono anunciou que um sistema de defesa antimísseis estava sendo enviado para a ilha de Guam, um dos territórios americanos no Pacífico.
As duas Coreias estão em guerra desde 1953, uma vez que nenhum tratado de paz foi assinado, apenas um armistício, rompido unilateralmente pela Coreia do Norte em 11 de março. Desde 2006, o governo norte-coreano sofre pressão internacional para que desista de seu programa nuclear com intenções militares.
A escalada da tensão entre as duas Coreias repete a crise de 2009, quando o Norte fez exercícios de guerra semelhantes. Na ocasião, o objetivo era pressionar os Estados Unidos a negociar o fim das sanções econômicas ao país e, internamente, respaldar o governo de Kim Jong-il, cuja família está no poder há mais de meio século.
O ditador norte-coreano morreu em 2011 e foi substituído pelo filho, o jovem Kim Jong-un. Na crise atual, Kim Jong-un utiliza a mesma estratégia do pai para, mais uma vez, chamar a atenção de Washington e, na política doméstica, firmar sua liderança.
A diferença é que ele encontra, na rival Coreia do Sul, uma presidente mais “linha dura”: Park Geun-hye, a primeira mulher a ocupar o cargo, vem respondendo com rigor às provocações do norte-comunista.
Ainda assim, a ausência de mobilizações de tropas indica que o caso deve se resolver, mais uma vez, na mesa de negociações. Outra razão para acreditar que a tensão permanecerá no campo do discurso é que a retaliação a um eventual ataque, principalmente por parte dos Estados Unidos, seria tão severa que representaria o fim do atual regime norte-coreano.
As agressões entre as Coreias têm ainda uma importância no plano da geopolítica mundial, pois coloca frente a frente as duas maiores potências econômicas do planeta: os Estados Unidos, aliados da Coreia do Sul e do Japão, e a China, país também comunista que apoia a ditadura de Kim Jong-un.
Militarização
A Coreia do Norte é um dos países mais pobres da Ásia, com um PIB 36 vezes menor que a rica Coreia do Sul e comparável ao de nações mais pobres da África subsaariana. Porém, faz parte de um grupo reduzido de potências nucleares – que inclui China, Estados Unidos, França, Reino Unido e França – e possui o quarto maior exército do planeta.
A militarização começou no final da Segunda Guerra Mundial, quando as Coreias foram divididas e estiveram em guerra entre 1950 e 1953. A do Norte adotou um regime comunista nos moldes soviéticos, o que a tornou um dos países mais fechados e isolados do mundo contemporâneo.
Com uma população pobre e faminta, o Estado norte-coreano encontra no inimigo externo uma justificativa para o aparelhamento bélico e no programa nuclear uma fonte de orgulho patriótico. Além disso, do mesmo modo que o Irã, a Coreia do Norte passou a usar os arsenais nucleares como instrumentos de chantagem internacional.
Estima-se que Pyongyang tenha hoje entre quatro e dez armas nucleares baseadas em plutônio, que foram produzidas no reator de Yongbyon. O recente anúncio da reativação dessa central causa apreensão no mundo, porque permitirá a produção de bombas também à base de urânio enriquecido.
O governo norte-coreano, oficialmente, afirma que o armamento nuclear tem a função de preservar a paz e a soberania do país. Mas, de acordo com especialistas, esse armamento teria mais intenções “diplomáticas” do que militares. O que a Coreia do Norte quer, na verdade, é um tratado de paz com o Sul, a retirada das tropas americanas da fronteira e o fim das sanções ao país por conta de seu programa nuclear. No final das contas, quer apenas romper a “cortina de ferro” que sufoca sua economia em um mundo globalizado.

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A Coreia do Norte e o regime comunista, de modelo estalinista que ali vigora, bem como a tensão com a Coreia do Sul e os Estados Unidos, são um resquício da Guerra Fria e vale a pena colocar a questão nesse contexto. Trata-se de um período que se estende por toda a segunda metade do século 20, com implicações nas primeiras décadas do século atual. Portanto, para essa semana, sugerimos uma revisão detalhada do tema.

10 anos da invasão dos Estados Unidos ao Iraque

Há exatos dez anos, os Estados Unidos deram início a uma das mais guerras polêmicas da sua história. A invasão do Iraque era para acabar com armas de destruição em massa que nunca foram encontradas.
O regime de Saddam Hussein caiu em três semanas, mas a incursão militar de George W. Bush custou trilhões de dólares e centenas de milhares de vidas.
Quando as bombas americanas começaram a cair em Bagdá, o então presidente George W. Bush prometeu uma invasão rápida para eliminar as armas químicas e biológicas do regime de Saddam Hussein.
O custo seria entre US$ 50 e 60 bilhões, e as perdas humanas seriam mínimas. Só que a maior justificativa não se comprovou: o ditador iraquiano não tinha armas de destruição em massa, e a ocupação acabou durando oito anos.
O custo humano foi enorme: 190 mil mortos. E o custo financeiro, aqueles US$ 50 ou 60 bilhões, se multiplicou por mais de 40. A guerra no Iraque já custou US$ 2,2 trilhões ao Tesouro dos Estados Unidos.
Como explica o especialista em assuntos militares Christopher Preble, do Instituto Cato, em Washington, o público americano comprou uma guerra e recebeu outra.
O especialista em defesa e política internacional diz que o que mais marcou a guerra foi a forma como o governo conseguiu convencer a maioria do país de que a invasão do Iraque era necessária para a segurança americana e teria custo e risco baixo.
No Iraque, a violência está aumentando. Quase 60 pessoas morreram na terça-feira (19), vítimas de explosões em torno da capital. A rede terrorista al-Qaeda, que praticamente não tinha presença no Iraque no início da guerra, se fortaleceu depois da saída das tropas americanas, em 2011. E as facções religiosas - xiitas, sunitas e curdos - continuam se matando.
O caminho da recuperação é longo. “Dez anos se passaram e continuo sem casa adequada, eletricidade, água corrente ou educação para as crianças”, reclama um morador de Bagdá.
Alguns sinais do Iraque de hoje são positivos. O país voltou a ser um produtor de petróleo importante. Em muitas áreas de Bagdá se vê prosperidade econômica. Nas sextas-feiras, dia de descanso no mundo árabe, famílias vão ao centro para passear. “As coisas não estão ruins, mas precisamos de mais segurança para as crianças”, afirma uma mãe.

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Uma questão atual pode servir de gancho para se tratar de temas históricos. O território do Iraque corresponde ao ocupado pela Mesopotâmia na Antiguidade. Ali, desenvolveram-se importantes civilizações que quem vai prestar o Enem ou os vestibulares não pode deixar de conhecer. Portanto, sugerimos que as questões do Iraque na atualidade sejam uma porta para o passado histórico da região, do qual toda a humanidade é herdeira.

Papa Francisco: Os desafios do novo pontificado


  • Roberto Stuckert Filho/Presidência da República
    A presidente Dilma Rousseff foi recebida em audiência pelo papa Francisco no Vaticano
    A presidente Dilma Rousseff foi recebida em audiência pelo papa Francisco no Vaticano
O resultado do conclave que apontou o sucessor do papa emérito Bento XVI, no dia 13 de março, foi uma surpresa para o mundo cristão. Pela primeira vez em quase 1.300 anos, o cargo será ocupado por um clérigo nascido fora da Europa.
O jesuíta argentino Jorge Mario Bergoglio, 76 anos, que adotou o nome de Francisco, terá agora uma série de desafios para reestabelecer a credibilidade da fé cristã em meio a uma das maiores crises da Igreja Católica.
Neste sentido, a opção por um papa latino-americano, o primeiro da história, pode ser analisada como uma estratégia política do Vaticano. A América Latina concentra 45% dos 1,1 bilhão de católicos do mundo, além de ser uma região de expansão do Catolicismo, ao contrário da Europa, que há anos vive um processo de descristianização.
Contribuíram, para esse declínio, os escândalos de corrupção no Vaticano, os casos de pedofilia envolvendo religiosos e a dificuldade da Igreja em lidar com questões como o aborto, o homossexualismo, o divórcio e as conquistas do feminismo nas últimas décadas.
Entretanto, uma das primeiras tarefas do novo papa será tratar de questões administrativas. A Cúria Romana, órgão administrativo da Santa Sé, é alvo de denúncias de corrupção, nepotismo e abusos de poder. As supostas irregularidades tornaram-se públicas com a divulgação de documentos secretos do Vaticano, no ano passado, no escândalo que ficou conhecido como Vatileaks (em referência ao Wikileaks).
Outro assunto interno sobre o qual o papa Francisco deverá se posicionar são as acusações de crimes sexuais cometidos por clérigos. Uma sucessão de acusações de pedofilia envolvendo padres, ao final do papado de João Paulo 2o, gerou severas críticas à Igreja Católica, acusada de tentar encobrir os casos.
Celibato
Mas dificilmente o Papa Francisco, tido como irredutível em questões doutrinárias, aceitará reformas mais radicais, como a ordenação de mulheres e o fim do celibato entre padres, consideradas por alguns especialistas como formas de reverter a redução da procura pelo sacerdócio. Somente na Europa, entre 1985 e 2005, houve uma queda de 11% no número de padres, segundo dados do Vaticano.
O celibato e a abstinência sexual são práticas obrigatórias entre os sacerdotes da Igreja Católica ocidental. Porém, nos últimos anos, a discussão do fim dessa imposição tem ganhado cada vez mais adeptos entre os cristãos.
Menos provável mas igualmente polêmica é o fim da proibição da ordenação de mulheres, determinada pelo documento “Ordinatio Sacerdotalis”, assinado por João Paulo 2o em 1994.
Religiosos contrários a essas mudanças argumentam que igrejas protestantes derrubaram ambas as imposições – o casamento de sacerdotes e a inclusão de mulheres no clero – há séculos, sem que isso tivesse algum efeito prático na conquista de mais fiéis.
Polêmicas
A modernização da igreja passa ainda pelo debate em relação a mudanças culturais e sociais no mundo contemporâneo. Há, por exemplo, uma pressão para que o Vaticano aceite os casais divorciados e o uso de preservativos, de modo a adaptar-se aos novos modelos familiares e padrões de sexualidade.
Mas, para a igreja, esses assuntos fazem parte do dogma cristão. A família é considerada sagrada, e o matrimônio, indissolúvel. O uso de preservativos é entendido como um incentivo à prática do sexo irresponsável e promíscuo, e a melhor forma de evitar o contágio de doenças sexualmente transmissíveis, segundo a igreja, é a manutenção da fidelidade no casamento.
Tampouco se espera que o Papa Francisco reveja opiniões sobre o casamento gay e o aborto, contrariando uma tendência de países como a própria Argentina, de aprovar ambas as práticas, recentemente, em legislações votadas em Parlamentos. Para a Santa Sé, mais do que querelas políticas e sociais, são marcos morais do Catolicismo.
Declarações do Papa Francisco sobre o casamento gay – “uma pretensão destrutiva contra o plano de Deus” e “uma maquinação do pai da mentira” – e sobre o aborto (“Quando falamos de uma mãe grávida, falamos de duas vidas, ambas devem ser preservadas e respeitadas, porque a vida tem valor absoluto.") mostram que ele não deve alterar o discurso sobre esses temas. A expectativa é que, com as promessas de renovação, ao menos amenize as críticas.

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A eleição e a sagração de um novo papa põe em foco as questões históricas relacionadas ao cristianismo e à igreja católica. É uma oportunidade para estudar esses temas pela perspectiva da história geral, considerando o papel exercido pela Igreja através dos tempos. Como complemento, vale conhecer o que dizem os estudos históricos sobre Jesus Cristo, por uma perspectiva laica.


Hugo Chávez e a Venezuela
No último dia 5, Hugo Chávez, que esteve na presidência da Venezuela desde 1999, faleceu aos 58 anos, vítima de complicações de um câncer. Nicolás Maduro, escolhido por Chávez para ser herdeiro político, será empossado como presidente interino e deverá convocar eleições em até 30 dias – eleições das quais participará como candidato governista.
O funeral, realizado nesta sexta-feira (8), contaria com a presença de mais de 30 chefes de Estado e de Governo, incluindo os controversos presidentes do Irã, Mahmud Ahmadinejad (que mantinha boas relações com Chávez e prometeu continuar a colaboração entre os dois países, especialmente na área de energia e petróleo), e da Bielorrússia, Alexander Lukachenko, além do ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, e do herdeiro da Coroa espanhola, Felipe de Borbón.
Milhares de venezuelanos fizeram fila para se despedir do presidente, mas outra parte da população festejou. O site Exame.com publicou:
“‘Às vezes a natureza intervém e elimina coisas que simplesmente não são boas’, disse Caballero, de 66 anos (…). ‘Ele causou mais dano à Venezuela do que qualquer um. O país se quebrou em duas partes, cada uma odeia a outra. Chávez fez isso.’ O presidente, que morreu na terça-feira, aos 58 anos, após quase dois anos de luta contra um câncer, era amado pelos venezuelanos pobres por causa do seu jeito simples, da sua retórica antiamericana e acima de tudo pelos generosos programas sociais bancados com dividendos do petróleo.
(…)
Mas Chávez polarizou a Venezuela em seus 14 anos de governo, e críticos o descrevem como um déspota que arruinou a economia, intimidou adversários e colocou investidores e famílias de classe média em fuga.”

 O que você precisa saber sobre a Venezuela
(Informações do GUIA DO ESTUDANTE Atualidades Vestibular – Enem 2012)
O nascimento do país
Em 1498, Cristóvão Colombo chegou ao território da Venezuela, então habitado por índios arauaques e caraíbas. No ano seguinte, a região recebeu o nome de Pequena Veneza (Venezuela) e começou ali uma colonização lenta, que só ganhou importância para a Coroa a partir do século 18, por causa das plantações de café e cacau com mão de obra escrava africana.
Sob o comando de Simón Bolívar (1783 – 1830) e com a ajuda do Haiti, a Venezuela conquista sua independência em 1819 e passa a fazer parte da Grã-Colômbia, uma junta de governantes liderada por Bolívar e formada pelos territórios que hoje correspondem à Venezuela, Colômbia, Panamá e Equador.
Em 1830, a Venezuela retira-se da Grã-Colômbia e fica sendo governada, até 1848, por uma oligarquia. Em 1945, uma revolução derruba o regime ditatorial, mas em 1948 ocorre um novo golpe militar. Em 1958, realizam-se novas eleições, e, em 1969, o presidente eleito Rafael Caldeira pacifica a nação. Após um período de crescimento econômico com base no petróleo nos anos de 1970 (grandes jazidas foram descobertas no início do século 20), o país vive nova crise devido à queda no preço do óleo e declara moratória das dívidas. Enquanto isso, a corrupção cresce e alimenta uma crise.
A ascensão de Chávez
Hugo Chávez ganhou destaque político em 1992, quando era coronel e comandou uma tentativa de golpe de Estado contra o então presidente Carlos Andrés Pérez. Apesar de ter dado errado e seus líderes serem presos, Chávez ganhou um prestígio crescente e passou a ser identificado como defensor da independência nacional e dos interesses dos pobres.
Ele foi solto em 1994 e conseguiu se eleger presidente em 1998, com 56,2% dos votos. Ao tomar posse, encaminhou a adoção de uma nova Constituição, que reforçou os poderes do presidente – aumentando o seu mandato, por exemplo, de cinco para seis anos, com direito a reeleição. Com as mudanças, Chávez submeteu-se novamente a eleições, em 2000, e recebeu 60% dos votos.
O presidente adotou então uma política de esquerda, entrando em choque com setores conservadores. Entre 2001 e 2002, a oposição promoveu três paralisações nacionais e, em 2002, uma tentativa frustrada de golpe chegou a afastar Chávez, mas a mobilização de setores das Forças Armadas e das camadas mais pobres da população o reconduziu ao poder. A oposição então buscou milhões de assinaturas para forçar a convocação de um referendo, em 2004, para decidir se o presidente deveria ou não continuar. Depois de uma campanha acirrada, sua permanência foi aprovada por 59,3% dos eleitores.
“Socialismo do século XXI”
Chávez dizia que a Venezuela estava vivendo a Revolução Bolivariana (em referência a Simón Bolívar) e pretendia implantar o “socialismo do século XXI”. Durante o seu governo, realizou a reforma agrária, restringiu a participação de multinacionais na exploração de petróleo e autorizou o regime de cogestão entre o Estado e funcionários para reerguer empresas falidas, além de estatizar os setores considerados estratégicos pelo governo, como de telecomunicações, energia elétrica e indústrias básicas de minerais. No caso do petróleo, a estatal Petróleos de Venezuela S.A. (PDVSA) tem pelo menos 60% das ações e o controle das operações feitas em colaboração com as multinacionais do setor. Chávez anunciou também a ampliação dos Conselhos Comunais, organizações similares a associações de bairro, que poderão substituir as prefeituras no futuro.
Petróleo
A economia venezuelana se baseia, desde as últimas décadas, na exploração das reservas de petróleo. O país tem a segunda maior reserva mundial de petróleo e é integrante da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), tendo aí cerca de um terço de seu PIB e 90% de suas receitas com exportações. A queda do preço do petróleo no mercado internacional desde 2009 tem causado sérios problemas econômicos para o país: a redução de receitas afeta diretamente os programas sociais de Chávez. Apesar da retórica anti-Estados Unidos, a Venezuela depende das volumosas compras de petróleo feitas pelos norte-americanos. Ano a ano, porém, essas compras vêm caindo: de 16,1% do total importado pelos norte-americanos em 1998, início da era Chávez, para 9,1%, em 2009. Por isso, Chávez estava tentando achar novos países para exportar sua produção e diminuir a dependência.
Populismo
Você provavelmente já ouviu o nome de Hugo Chávez ser associado ao termo populista. A origem do termo remete a um governante carismático, que exercia o poder numa relação direta com a população, quase sem a intermediação de partidos políticos.
Chávez também pode ser considerado um “nacionalista”. O termo identifica uma posição política de defesa da soberania nacional, contra a influência de potências estrangeiras ou de empresas multinacionais. No caso venezuelano, desde o início de seu mandato, em 1998, Chávez é um crítico contundente da política norte-americana e da interferência de organismos multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), nos países latino-americanos. Em seus discursos inflamados, o presidente apontava os Estados Unidos como um inimigo a ser combatido.
No fim da década de 1990, num momento de auge do neoliberalismo e de privatizações na América Latina, Chávez colocou-se do lado oposto e passou a liderar um bloco político com outros países, depois de ajudar nas eleições e nos governos de Evo Morales, na Bolívia; Daniel Ortega, na Nicarágua; e Rafael Correa, no Equador. É o bloco dos governantes mais à esquerda na região. Além disso, a Venezuela é hoje o país que mais ajuda economicamente Cuba.
Reeleições por tempo indeterminado
Após perder, em dezembro de 2007, um referendo sobre a possibilidade de reeleições presidenciais por tempo indefinido, a Assembleia Nacional aprovou, pouco mais de um ano depois, a convocação de um novo pleito sobre essa mesma questão. Manifestações oposicionistas, que denunciavam que a proposta já havia sido derrotada antes, foram reprimidas pelo governo. Em fevereiro de 2009, a reeleição por tempo indeterminado foi aprovada por 54,8% dos votantes. A relação com a Colômbia piorou, por causa do acordo de cooperação militar do país com os EUA, que mantêm bases militares na nação vizinha. Nas eleições de 2010, a oposição elegeu 64 dos 165 parlamentares, o que foi considerado uma derrota para Chávez, já que, embora ainda majoritário, seu partido não mais teria os dois terços de votos necessários para bloquear iniciativas da oposição. Por fim, a morte de Chávez ampliou a instabilidade política no país.
A cura da AIDS está próxima
O anúncio de que uma criança havia sido curada do vírus do HIV foi comemorado como um avanço no tratamento de recém-nascidos infectados com a doença. A cura definitiva da Aids, porém, ainda deve demorar a ser descoberta.
Se os resultados forem confirmados, será o primeiro caso de cura “funcional” (quando o paciente apresenta remissão da doença após a suspensão dos medicamentos) de uma criança. Será ainda o segundo caso de cura da Aids documentado no mundo. O primeiro foi o de Timothy Ray Brown, um homem com leucemia que recebeu transplante de um doador geneticamente resistente à infecção.
O bebê nascido na zona rural do Estado de Mississipi, nos Estados Unidos, recebeu doses maciças de antirretroviral apenas 30 horas após o nascimento, procedimento que usualmente é feito – e em dosagens menores – somente a partir dos quatro meses. A mãe, segundo a equipe médica, é portadora do vírus e não tomou medicação antirretroviral ou teve cuidados pré-natais que poderiam ter impedido o contágio.
A criança (uma menina) continuou recebendo o tratamento até os 18 meses de vida, quando a família não foi mais ao hospital e a medicação foi suspensa. Cinco meses depois, ao realizar novos testes com amostras de sangue, os médicos constataram que a menina, hoje com dois anos e meio, não apresentava mais sinais da doença. Eles anunciaram o resultado no dia 3 de março.
Seis laboratórios confirmaram os testes. Mesmo assim, a comunidade científica vê o caso com cautela, pois o trabalho não foi publicado e nem analisado por fontes independentes. É preciso ainda esperar para ver se novos testes confirmarão a inexistência de focos de infecção na menina.
Os remédios, administrados de forma precoce, teriam evitado que o vírus se alojasse em reservatórios de células dormentes, que fazem com que a doença retorne com a interrupção do tratamento com antirretrovirais.
Adultos
Cientistas devem testar o mesmo tratamento em outras crianças para ver se funciona ou se foi apenas um caso isolado. Se der certo, o método poderá ser adotado mundialmente.
Mas não há, segundo especialistas, indícios que apontem a mesma eficácia em adultos. Os remédios só deram certo porque foram administrados muito cedo e em grande quantidade. No caso de adultos, eles descobrem que são portadores tempos após a infecção, quando o vírus já se instaurou no organismo.
O resultado também enfatiza, para a comunidade médica, a importância de pesquisas no campo do diagnóstico precoce. Dados mais recentes da ONU apontam que existiam 330 mil bebês infectados em 2011. Outras três milhões de crianças com idades inferiores aos 15 anos vivem com o vírus da Aids em todo o mundo.
Ao todo, 34 milhões de pessoas convivem com o vírus no planeta, dos quais apenas metade foi diagnosticada, de acordo com a ONU. Mais de 25 milhões morreram em decorrência da moléstia nas últimas três décadas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o último levantamento do Ministério da Saúde aponta 34,2 mil casos em 2010.
Cura
Aids (sigla em inglês para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é o estágio final da doença causada pelo vírus HIV. Ela ataca o sistema imunológico, deixando o paciente vulnerável a outras doenças infecciosas e cânceres.
O vírus é transmitido através do contato sexual, sangue (transfusão ou uso compartilhado de seringas) e, da mãe para o filho, na gravidez ou durante a amamentação.
A partir dos anos 1990, a Aids se tornou uma doença tratável com medicamentos. Hoje não existe uma cura, mas há vários tipos de tratamentos que podem melhorar a qualidade de vida de pacientes que desenvolvem os sintomas. A terapia antirretroviral – melhor tratamento nos últimos 12 anos – fornece um coquetel de drogas que impede que o vírus se espalhe no corpo e ajuda o sistema imunológico a se recuperar da infecção.
Pesquisas recentes, por outro lado, deixaram os cientistas mais otimistas com uma cura. Uma das abordagens envolvem drogas experimentais contra o câncer que enfraquecem o vírus HIV no interior da célula, tornando-o suscetível a ser combatido com uma vacina (que ainda não existe).
Outro caminho foi aberto pelo anúncio da cura de Timothy Brown, em 2007, graças a uma mutação rara que torna o organismo imune ao vírus. Brown teve o sistema imunológico comprometido em um tratamento contra a leucemia e recebeu um transplante de células-tronco de um paciente que apresentava a mutação genética. Os estudos nessa área objetivam encontrar uma forma de produzir artificialmente essa mutação em pacientes soropositivos.

Fique Ligado


Um fato novo sobre um problema de saúde que afeta o mundo desde a década de 80 do século passado. Sobre o tema é importante ter conhecimentos específicos da área de Biologia, envolvendo não somente a síndrome, mas também outras doenças sexualmente transmissíveis, as DSTs. Também é importante ter em vista a noção de pandemia e seus aspectos sociais.

Importação de médicos cubanos

Em maio, o governo brasileiro anunciou que pode autorizar a imigração de 6 000 médicos cubanos para trabalhar no interior do Brasil, local carente desse tipo de mão de obra. O anúncio não foi bem recebido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que alegou que não há falta de profissionais no Brasil, mas má distribuição deles pelas regiões do território nacional.
Outra controvérsia a respeito é que o projeto aceitaria a atuação desses profissionais sem exigir deles a realização do Revalida, prova de revalidação do diploma obrigatória para quem se formou fora do país e pretende atuar aqui. Possibilidades de intercâmbio em outras áreas e com outros países estão na mira do ministro a Saúde, Alexandre Padilha.
Rui Alves Gomes de Sá, diretor pedagógico do curso Pré-Enem, da Abril Educação, avalia que o assunto pode ser abordado no Enem sob a ótica do imediatismo — ou seja, medidas paliativas adotadas às pressas para tratar de problemas importantes. “Em lugar de planejar a formação de mais médicos e de aprimorar a educação nacional, tenta-se resolver o problema de forma apressada, sem análise de consequências”, diz Sá.

Desenvolvimento sustentável e economia verde

Rio+20 - Parque eólico em Dunas

O tema desenvolvimento sustentável se relaciona não só com questões ambientais, mas também com áreas como política, economia e urbanização. Assim, a conhecida economia verde, que visa o desenvolvimento minimizando danos ambientais e também a erradicação da pobreza, é um tema atual e dinâmico que pode aparecer no Enem deste ano.
Uma abordagem possível é a que olha o tema do ponto de vista da urbanização sustentável, que procura lidar com questões como a emissão de gases nocivos ao planeta, a utilização consciente dos meios de transporte e a construção de imóveis com menor impacto ao meio ambiente. “As construções sustentáveis já são uma preocupação de diversas empresas. O próprio governo se esforçou para que os projetos da Copa do Mundo incluam essa preocupação”, diz Joel Pontim, professor de química do Cursinho da Poli.
Um terço da energia utilizada no mundo é consumida dentro de edifícios e condomínios, e o setor de edificações é o que mais emite gases poluentes. A construção civil responde por por mais de um terço do consumo de recursos naturais, incluindo 12% da água potável usada. Os especialistas consideram que prédios públicos, como escolas e hospitais, são construções ideais para a aplicação de conceitos sustentáveis, pois podem aproveitar melhor ventilação e iluminação natural.

A redução da maioridade penal
A discussão sobre a redução da maioridade penal para 16 anos voltou à tona em 2013 com o crescimento de crimes, muitos deles violentos, cometidos por jovens com menos de 18 anos. A mudança é defendida por políticos como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que propõe uma alteração no código do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) — que prevê que um jovem seja considerado culpado por suas ações apenas depois dos 18 anos. Isso faz com que a privação de liberdade para menores de idade infratores não supere os três anos.
O debate tem considerado a realidade de outras nações. Nos Estados Unidos, por exemplo, não existe uma lei específica sobre idade mínima para prisão; na Irlanda, os adolescentes podem ser penalmente responsabilizados por qualquer delito a partir dos 12 anos; no Japão, a partir dos 14. Na Suécia, adolescentes de 15 anos já podem ser presos.


O legado da Copa do Mundo de 2014

Operários trabalham no estádio do Corinthians em Itaquera, que sediará o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014


A escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo 2014 provocou a desconfiança de muitos brasileiros, que temiam que as autoridades repetissem erros na preparação de outros eventos. A apreensão tem se confirmado conforme se aproxima a Copa, com atraso na entrega de estádios, gasto excessivo de dinheiro público e falta de perspectiva de mudança na infraestrutura do país.

Obras de mobilidade urbana e de expansão dos sistemas de transportes públicos, essenciais também para a realização da Olimpíada de 2016, mal saíram do lugar. O mesmo ocorre com aeroportos.

“É importante observar aí um traço da cultura brasileira de deixar tudo para a última hora. Além disso, há um componente intencional, que provoca superfaturamento de obras e despesas extras, relegando o interesse público a segundo plano”, analisou Rui Alves Gomes de Sá, diretor pedagógico do curso Pré-Enem, da Abril Educação. “O maior legado da Copa deveria ser mudar, para melhor, a vida do brasileiro.

Desenvolvimento sustentável e economia verde

Rio+20 - Parque eólico em Dunas


O tema desenvolvimento sustentável se relaciona não só com questões ambientais, mas também com áreas como política, economia e urbanização. Assim, a conhecida economia verde, que visa o desenvolvimento minimizando danos ambientais e também a erradicação da pobreza, é um tema atual e dinâmico que pode aparecer no Enem deste ano.

Uma abordagem possível é a que olha o tema do ponto de vista da urbanização sustentável, que procura lidar com questões como a emissão de gases nocivos ao planeta, a utilização consciente dos meios de transporte e a construção de imóveis com menor impacto ao meio ambiente. “As construções sustentáveis já são uma preocupação de diversas empresas. O próprio governo se esforçou para que os projetos da Copa do Mundo incluam essa preocupação”, diz Joel Pontim, professor de química do Cursinho da Poli.

Um terço da energia utilizada no mundo é consumida dentro de edifícios e condomínios, e o setor de edificações é o que mais emite gases poluentes. A construção civil responde por por mais de um terço do consumo de recursos naturais, incluindo 12% da água potável usada. Os especialistas consideram que prédios públicos, como escolas e hospitais, são construções ideais para a aplicação de conceitos sustentáveis, pois podem aproveitar melhor ventilação e iluminação natural.


Energias alternativas e matriz energética brasileira

Turbinas de vento, para geração de energia eólica, instaladas na Prainha do Canto Verde, próximo a Fortaleza, Ceará


Temas relacionados à geração de energia, incluindo novas fontes, têm grandes chances de aparecer no Enem. “Energia constitui uma rede de assuntos que se conecta com conhecimento de outras áreas. É o caso de física, química, termodinâmica, meio ambiente e poluição”, diz Joel Pontim, professor de química do Cursinho da Poli.

É importante, então, entender melhor as vantagens e desvantagens de cada um dos elementos da matriz energética brasileira, a começar pelo Plano Nacional de Energia, que prevê a construção de quatro novas usinas nucleares até 2030: se projeto for levado adiante, Angra 3 deve ser inaugurada em 2015 —Angra 1 e 2 já estão em operação.

É fundamental também compreender as controvérsias envolvendo a exploração de petróleo nas áreas do Pré-Sal e a construção da usina de Belo Monte, no Pará — além dos impactos dessas ações no meio ambiente. A leitura sobre energias alternativas, em desenvolvimento no Brasil e no mundo, caso da eólica e o bagaço de cana, também são obrigatórias.

540 anos de Nicolau Copérnico


No dia 19 de fevereiro de 1473, nascia Nicolau Copérnico, astrônomo e matemático polonês.


Copérnico ficou conhecido por formular a teoria do heliocentrismo, que defende que é o sol - não a terra - que está no centro do universo. Ele escreveu sua teoria no livro "De revolutionibus orbium coelestium".

Esta teoria ia contra o modelo geocêntrico (terra no centro) defendido na época por alguns setores da Igreja e adeptos das ideias de Aristóteles e Ptolomeu.

O heliocentrismo revolucionou o pensamento astronômico na época, fazendo com que o universo fosse considerado muito maior do que era até então, provocando alterações no estudo da queda dos corpos.

Assim, graças aos estudos de Copérnico, séculos depois, Isaac Newton criou a teoria da gravitação universal.



Comissão do Senado aprova 100% dos royalties do pré-sal para educação 




A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, nesta terça-feira, o Plano Nacional de Educação (PNE), que contém metas que devem ser atingidas até 2020. Um dos objetivos é investir 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que é a soma de todas as riquezas produzidas no País, em educação.
Na tentativa de garantir o cumprimento dessa meta, o relator da matéria na CAE, senador José Pimentel (PT-CE), incorporou ao PNE parte do projeto de lei enviado pela presidente Dilma Rousseff ao Congresso que destina 100% dos royalties do petróleo mais 50% do Fundo Social extraído da camada pré-sal para a educação.
Agora, a matéria ainda será apreciada pelas comissões de Constituição e Justiça e Educação antes de ir a plenário.


Algumas das metas que deverão ser cumpridas até 2020 são a universalização e ampliação do acesso à educação, incentivo à formação inicial e continuada de professores e profissionais, avaliação e acompanhamento periódico de estudantes, professores e demais profissionais do setor, aumento da oferta de matrículas gratuitas em escolas particulares e destinação de verba para transporte, livros, laboratórios de informática, redes de internet de alta velocidade e novas tecnologias.
Queda de meteorito na Rússia
  • Jorge Brazil/Wikimedia Commons
    Nosso velho visitante do espaço: o meteorito do Bendegó, hoje no acervo do Museu Nacional da UFRJ, foi encontrado no riacho de mesmo nome, no sertão baiano, provavelmente em 1784
    Nosso velho visitante do espaço: o meteorito do Bendegó, hoje no acervo do Museu Nacional da UFRJ, foi encontrado no riacho de mesmo nome, no sertão baiano, provavelmente em 1784

A queda de um meteorito na Rússia e, no mesmo dia, a passagem de um asteroide próximo à órbita terrestre, deixou o mundo em alerta para a possibilidade, mesmo que remota, de um desastre global.

Em 15 de fevereiro, o asteroide 2012 DA 14 passou a 27 mil quilômetros da superfície do planeta, distância inferior à de satélites. A passagem estava prevista há um ano, e, de acordo com os cientistas, não havia risco de colisão com o planeta.

No mesmo dia, um meteorito atingiu a cidade de Chelyabinsk, localizada a 1,5 mil km de Moscou, nos Montes Urais. Mais de mil pessoas ficaram feridas, sem gravidade. Segundo a Nasa, a rocha que atingiu o território russo tinha cerca de 15 metros de diâmetro e pesava 7 mil toneladas.

De acordo com um levantamento de riscos feito pelo Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos, as probabilidades de uma pessoa ser morta por essas rochas são menores do que morrer por queda de um raio, uma picada de abelha ou a mordida de um cachorro.

Mesmo assim, há programas de monitoramento e técnicas de defesa envolvem o uso de espaçonaves, armas lasers e bombas atômicas para desviar o curso ou destruir esses corpos celestes, antes que atinjam o planeta.

Epidemia de crack: A polêmica da internação à força de usuários


Um novo programa do governo do Estado de São Paulo de internação involuntária e compulsória de viciados em crack, anunciado há uma semana, vem gerando polêmica a respeito dos limites do Estado de interferir na vida do cidadão. Outras regiões do país, contudo, estudam medidas semelhantes para combater a “epidemia” de crack.

Uma pesquisa da Unifesp, divulgada em setembro do ano passado, apontou o Brasil como o maior mercado mundial de crack. Estima-se que o país tenha 1,2 milhão de dependentes, segundo dados do IBGE, quase a metade deles na região Sudeste.

O plano de internação à força é amparado pela lei federal 10.216, de 2001. A legislação prevê, além da internação voluntária (com o consentimento do usuário), dois tipos de internação à força: a involuntária, que é feita a pedido de terceiros, e a compulsória, determinada pela Justiça.

Os defensores da prática sustentam que os usuários de crack não têm mais controle sobre seus atos, e por isso colocam em risco a segurança de sua vida e a de seus familiares. Já os críticos acusam a proposta de ser “higienista”, isto é, seu objetivo não seria tratar dependentes químicos, mas apenas “limpar” o centro da cidade.


Meio Ambiente: Enfraquecido, Protocolo de Kyoto é estendido até 2020
  • Mark Garten/UN Photo
    O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, é recebido pelo primeiro-ministro do Catar, na abertura da COP 18, em Doha, capital do país
    O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, é recebido pelo primeiro-ministro do Catar, na abertura da COP 18, em Doha, capital do país

A 18ª. Conferência das Partes (COP 18) na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima terminou na última sexta-feira (dia 7) com a decisão de prorrogar a validade do Protocolo de Kyoto até 2020.
O protocolo é o único dispositivo legal existente que obriga países desenvolvidos a reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa.
A validade do documento expiraria no final deste ano, sem que outro acordo semelhante o substituísse. Por isso, as delegações reunidas em Doha, no Catar, tiveram como principal finalidade aprovar sua extensão por mais alguns anos.
Ainda assim, o tratado saiu mais enfraquecido do que nunca da conferência. Somente 37 dos 194 países signatários da COP apoiam hoje o Protocolo de Kyoto. Juntos, eles respondem por apenas 15% do total das emissões de gás carbônico.
Outro aspecto, criticado durante a conferência, é o fato de as regras não terem ficado claras para o segundo período de vigência do documento.
O Protocolo de Kyoto foi o primeiro conjunto de metas de redução de gases responsáveis pelo efeito estufa adotado mundialmente. Ele foi redigido em 1997 na Conferência de Kyoto, no Japão, e entrou em vigor em fevereiro de 2005 com a ratificação de 163 países.
De acordo com os termos do protocolo, as nações industrializadas se comprometeriam em diminuir em 5% as emissões de gases, em relação aos níveis de 1990, no período entre 2008 e 2012.
Porém, a relutância dos Estados Unidos em assinar o tratado limitou o alcance das propostas para diminuir o aquecimento do planeta. Na época, o presidente George W. Bush justificou que elas prejudicariam a economia americana.
Os Estados Unidos são considerados a segunda nação mais poluente do mundo, atrás somente da China. Os chineses assinaram o acordo em 1998, mas ele não inclui metas obrigatórias para os membros do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
A razão é que, na época, concluiu-se que países desenvolvidos deveriam arcar com responsabilidades maiores pela poluição.
Só que, nos últimos anos, os emergentes aumentaram seus PIBs à custa de maior queima de combustível fóssil. A China, por exemplo, que teve o maior crescimento econômico do mundo nos últimos 25 anos, ultrapassou os Estados Unidos como a nação mais poluente.
Debandada
Em resumo, Estados Unidos e China, que juntos respondem por 40% das emissões de gases poluentes, estão isentos das responsabilidades legais aplicadas aos demais países.
Os governos americano e chinês também relutam em adotar medidas mais drásticas de diminuição de poluentes, alegando o risco de prejudicarem suas finanças e perderem espaço no mercado internacional.
Por esses motivos, o Protocolo de Kyoto nunca esteve tão desacreditado. Tanto que, durante a COP 18, Rússia, Canadá e Nova Zelândia retiraram seu apoio para a segunda fase, que passa a valer a partir de 1º.  de janeiro.
A solução seria fazer um novo tratado para substituí-lo após 2020. Essa proposta será discutida em 2015 e, segundo especialistas, somente haverá avanço se os planos de redução forem mais ambiciosos e os demais países tiverem que acatá-los.
Catástrofes
A conferência do clima acontece todos os anos desde 1994, com o objetivo de discutir ações em conjunto para amenizar os danos causados pelo homem ao clima no planeta. O tratado que originou a Convenção foi assinado durante a Cúpula da Terra, realizada no Rio de Janeiro em 1992.
Ao longo dos anos, contudo, a burocracia e a falta de consenso entre países ricos emperraram os debates. A cada novo encontro, a descrença de grupos ecológicos é maior quanto aos resultados do evento.
Para ambientalistas, a política internacional está hoje na contramão dos alarmes dados por cientistas a respeito do aquecimento do planeta. Enquanto eles pedem medidas mais duras para evitar o agravamento da situação, os países ricos relutam em assumir compromissos que coloquem em risco suas contas.
O último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês) apontou que a temperatura no mundo subiu 0,74% no período de 1906 a 2005, em consequência da atividade humana. E, se nada for feito, é previsto um aumento em 4°C até 2100.
Como resultado, espécies de animais e vegetais seriam extintas, haveria prejuízo para a agricultura, falta de água, ondas de calor e ocorrência de tufões e furacões. Além disso, o derretimento das calotas polares elevaria o nível dos oceanos, inundando as regiões costeiras do planeta. Países pobres, com menos recursos para enfrentar catástrofes naturais, seriam os mais afetados.

Fique Ligado


O Brasil encabeça o ranking de combate à mudança climática publicado pela ONG Germanwatch e a rede Climate Action Network (CAN), organizações não-governamental europeias. Pela primeira vez desde que o indicador começou a ser medido, um país emergente ocupa a liderança da lista, superando países desenvolvidos economicamente como a Suécia, a Alemanha e a Noruega. As informações são da BBC Brasil.
O Brasil obteve nota 68, o que o coloca no grupo dos países cujo desempenho no combate à mudança climática é considerado bom. No mesmo grupo ficaram a Suécia (67.4), Grã-Bretanha e Alemanha (65.3), França (63.5), Índia (63.1), Noruega (61.8) e México (61.2).
— É muito bom que países emergentes estejam ganhando posições neste ranking. Estão mandando um sinal claro, durante as negociações de Copenhague, de que estão comprometidos em combater a mudança climática. Gostaria apenas que outros países europeus estivessem demonstrando o mesmo compromisso para com as mudanças positivas — avaliou o diretor europeu da rede CAN, Matthias Duwe.

Esta foi a quinta edição do índice de desempenho da mudança climática (CCPI, na sigla em inglês) que avaliou as medidas que estão sendo tomadas em 57 países e as comparou com o que está sendo feito em outros países e o que a organização considera necessário ser feito para evitar um aumento de 2º C na temperatura do planeta.
Como a ONG considera que nenhum país está se esforçando o suficiente para prevenir uma perigosa mudança climática, nenhum desempenho foi considerado muito bom, o que deixou vazias as três primeiras posições do ranking. As duas ONG elogiaram a melhora do marco legal de proteção ao clima no Brasil. Mas adotaram uma postura cautelosa em relação à desaceleração do ritmo de desmatamento que reduziu as emissões de carbono do país.

O evento que aqui se apresenta envolve várias questões ambientais que se colocam no longo prazo e que é precito ter em mente para compreender o fato atual. Nesse sentido, é importante conhecer o histórico do Protocolo de Kyoto, bem como seus termos. É preciso também não esquecer que a COP-18 faz parte de outras ações da ONU relacionadas às questões ambientais, como a Rio + 20. E, claro, saber em que consiste o problema por trás de tudo isso: o efeito estufa.

Conflitos armados no continente africano

A França iniciou no dia 11 de janeiro uma intervenção militar em Mali, país africano dividido por uma luta entre forças militares e rebeldes islâmicos. Mali é uma ex-colônia francesa e um dos países mais pobres do mundo.

Em março de 2012, grupos ligados à rede terrorista Al Qaeda iniciaram um levante e dominaram o norte do país. Com o risco de Mali se tornar um novo Afeganistão, país muçulmano ocupado há 11 anos pelos Estados Unidos, o governo francês decidiu enviar tropas.

O roteiro da guerra civil em Mali é o mesmo de todos os conflitos na África nas últimas décadas. Golpes de Estado, guerra civil, massacres e milhões de pessoas expulsas de suas casas, gerando crises humanitárias. O único elemento novo nessa trama é a atuação de radicais islâmicos, que assumiram o lugar das guerrilhas comunistas no tempo da Guerra Fria.

Atualmente, 24 dos 54 países do continente africano se encontram em guerra civil ou conflitos armados, de acordo com um levantamento do site Wars in the World. Eles localizam-se, em sua maioria, na África Subsaariana, uma das regiões mais carentes do planeta. Essas guerras matam, em 90% dos casos, civis. Os maiores massacres ocorreram no Congo, em Ruanda e Darfur.

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