Para que a higienização da boca seja feita de forma eficiente, a utilização de um enxaguante bucal pelo menos uma vez ao dia é recomendada por muitos profissionais. Mas, com tantas opções no mercado, fica difícil saber qual é o tipo ideal para cada pessoa. “Um profissional é a melhor pessoa para indicar o enxaguante bucal adequado para determinado paciente ou problema”, diz o cirurgião-dentista, Alexandre Bussab.
Para as crianças, por exemplo, é importante que ele tenha flúor – 1000 ppm, quantidade ideal para elas – e uma ação bactericida. “Dessa forma, as crianças estarão protegida contra a cárie, a placa bacteriana e o mau hálito”, diz o dentista. Outra exigência para os enxaguantes infantis é que sejam sem álcool e, de preferência, com sabor de tutti-frutti para se tornarem mais atrativo para os pequeninos.
“E independente de marca ou sabor, a supervisão dos pais durante a utilização do produto é fundamental. Ele só deve ser introduzido na higiene bucal da criança a partir dos quatro anos de idade que é quando ela aprende a bochechar e a cuspir”, diz Alexandre. Uma dica bacana é aplicar o produto com uma haste flexível direto na superfície do dente, assim não há risco de que a criança engula o líquido.
Sensibilidade e clareamento
Já para quem sofre com dentes sensíveis, a escolha do enxaguante também faz toda a diferença. “Nesse caso o foco é um que possua componentes que ajudam na diminuição da sensibilidade, como o cloreto de estrôncio”, diz Alexandre. Ainda segundo o especialista, os enxaguantes com antisséptico devem ser evitados por esse tipo de paciente, pois eles podem aumentar a sensibilidade de quente e frio dos alimentos.
Também há opções no mercado que prometem clarear os dentes. “A maioria dos produtos que prometem clarear os dentes possuem em sua composição o peróxido de hidrogênio que liberam oxigênio dentro da boca. Essa liberação abre os prismas do esmalte dos dentes permitindo o clareamento”, diz o especialista.
Mas, segundo Alexandre, esses enxaguantes funcionam melhor como auxiliadores de tratamentos de clareamento feitos em consultório. “Por causa do pouco tempo de contato ente os agentes químicos do produto e os dentes, esse tipo de enxaguante ajudam mais a manter um clareamento já existente”. Mas é preciso ter cuidado, pois se utilizado de forma indevida e prolongada seu efeito pode causar sensibilidade nos dentes.
Escolha certa
Para Alexandre Bussab, todos os enxaguantes do mercado são eficientes, porém quando o resultado não é obtido é porque houve erro na escolha do produto ou no seu uso. “É fundamental que o paciente saiba o que está utilizando e o utilize da maneira certa (de preferência uma vez por dia, dependendo do tipo do produto e do problema) e para isso nada melhor do que a orientação de um profissional. Só ele saberá o que é melhor para o seu tipo de problema e também se o efeito está sendo satisfatório ou se está prejudicando a saúde da boca”, diz o especialista.
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