Sabemos que o ar é composto pela mistura de vários gases e também de vapor-d’água. Se porventura o ar tem grande concentração de vapor-d’água, dizemos que o ar está muito úmido; caso a concentração de vapor-d’água seja pouca, dizemos então que o ar está seco. Diariamente vemos nos telejornais informação sobre a umidade relativa do ar.
Nos dias quentes, quando o ar está muito úmido, sentimos desconforto, pois a umidade do ar atrapalha a evaporação do suor.
Já nos dias em que o ar está seco, mesmo sendo um dia quente, podemos nos sentir confortáveis pelo fato de o suor ser evaporado mais facilmente. Mas também podemos nos sentir desconfortáveis caso o ar esteja extremamente seco, uma vez que ele provoca o ressecamento de pele e também das mucosas.
A umidade do ar é medida por uma grandeza chamada umidade relativa (UR).
Dessa forma, temos:
Nos dias quentes, quando o ar está muito úmido, sentimos desconforto, pois a umidade do ar atrapalha a evaporação do suor.
Já nos dias em que o ar está seco, mesmo sendo um dia quente, podemos nos sentir confortáveis pelo fato de o suor ser evaporado mais facilmente. Mas também podemos nos sentir desconfortáveis caso o ar esteja extremamente seco, uma vez que ele provoca o ressecamento de pele e também das mucosas.
A umidade do ar é medida por uma grandeza chamada umidade relativa (UR).
Dessa forma, temos:
Vapor-d’água saturado
A evaporação é a passagem da fase líquida para a fase vapor, em uma temperatura menor que a temperatura de ebulição.
Nesse processo, as moléculas ficam suspensas na superfície do líquido. Dessa forma, essas moléculas, chamadas de pressão de vapor, exercem pressão sobre o líquido. Se considerarmos um recipiente fechado, onde a água evapora por um processo natural, chegará um momento que a superfície da água estará cheia de moléculas suspensas ao ponto de a pressão de vapor ser máxima. Dizemos, então, que o vapor-d’água está saturado.
Para os seres humanos sentirem-se confortáveis, a umidade relativa deve estar entre 40% e 50%, embora nem sempre isso aconteça. Em algumas cidades, é comum no verão a umidade baixar a 10%.
A evaporação é a passagem da fase líquida para a fase vapor, em uma temperatura menor que a temperatura de ebulição.
Nesse processo, as moléculas ficam suspensas na superfície do líquido. Dessa forma, essas moléculas, chamadas de pressão de vapor, exercem pressão sobre o líquido. Se considerarmos um recipiente fechado, onde a água evapora por um processo natural, chegará um momento que a superfície da água estará cheia de moléculas suspensas ao ponto de a pressão de vapor ser máxima. Dizemos, então, que o vapor-d’água está saturado.
Para os seres humanos sentirem-se confortáveis, a umidade relativa deve estar entre 40% e 50%, embora nem sempre isso aconteça. Em algumas cidades, é comum no verão a umidade baixar a 10%.
Higrômetro
Algumas substâncias com capacidade de absorver a umidade atmosférica servem como elemento básico para a construção de higrômetros. Entre elas estão o cabelo humano e sais de lítio. No higrômetro construído com cabelo humano, uma mecha de cabelos é colocada entre um ponto fixo e outro móvel e, segundo a umidade a que está submetida, ela varia de comprimento, arrastando o ponto móvel. Esse movimento é transmitido a um ponteiro que se desloca sobre uma escala, na qual estão os valores da umidade relativa. Outro tipo de higrômetro é o que se baseia na variação de condutividade de sais de lítio, os quais apresentam uma resistência variável de acordo com a água absorvida. Um amperímetro com sua escala devidamente calibrada fornece os valores de umidade do ar.
Outra maneira de medir a umidade relativa é calcular a velocidade de evaporação da água. Para isso, dois termômetros idênticos são expostos ao ar: um traz o bulbo descoberto; outro tem o bulbo coberto por gaze umidecida. A temperatura do segundo termômetro é, pelo arranjo, inferior à do primeiro, porque a água evaporada da gaze resfria o bulbo. Quanto menor a umidade do ar, tanto maior é o resfriamento da gaze. A partir da diferença de leitura entre os dois termômetros, e com a ajuda de uma tabela, pode ser encontrado o valor da umidade relativa.
O ar contém um valor definido de vapor de água (g/m3); este valor significa a umidade absoluta.
Existe um valor máximo admissível de vapor no ar. Se este valor for ultrapassado, o vapor se transformará em neblina ou, conforme o caso, em chuva.
O máximo vapor que o ar consegue absorver (100%) depende da temperatura ambiente.
A umidade relativa do ar nada mais é que uma porcentagem do valor máximo admissível.
A quantidade máxima possívelvel depende principalmente da temperatura e é importante ressaltar que a umidade relativa esta sempre relacionada com a temperatura.
O ar contém um valor definido de vapor de água (g/m3); este valor significa a umidade absoluta.
Existe um valor máximo admissível de vapor no ar. Se este valor for ultrapassado, o vapor se transformará em neblina ou, conforme o caso, em chuva.
O máximo vapor que o ar consegue absorver (100%) depende da temperatura ambiente.
A umidade relativa do ar nada mais é que uma porcentagem do valor máximo admissível.
A quantidade máxima possívelvel depende principalmente da temperatura e é importante ressaltar que a umidade relativa esta sempre relacionada com a temperatura.
DICAS - PROBLEMAS DE UMIDADE
ÁGUA QUE SOBE PELAS PAREDES
• Origem: quando o terreno é muito úmido, a tendência é que a umidade acumulada seja absorvida pelo alicerce da casa e brote na parede, formando manchas de bolor ou estufando a tinta da área próxima ao rodapé.
• Solução: é necessário retirar o reboque de uma faixa até 50cm acima da mancha. São feitos pequenos furos a cada 10cm nos tijolos e injeta-se um produto à base de silicatos, que se infiltra na porosidade do tijolo e enrijece. Depois de seco, refaz-se o reboque, de preferência com produtos impermeabilizantes misturados à massa de cimento e areia. Se a parede for de blocos de concreto não é possível tratar definitivamente a umidade, apenas diminuí-la por curtos períodos, refazendo o reboque com argamassa impermeabilizante.
• Prevenção: usar argamassa com impermeabilizante ou manta asfáltica em toda a extensão do alicerce. A alvenaria também deve ser assentada com argamassa impermeabilizada até a oitava fiada.
• Solução: é necessário retirar o reboque de uma faixa até 50cm acima da mancha. São feitos pequenos furos a cada 10cm nos tijolos e injeta-se um produto à base de silicatos, que se infiltra na porosidade do tijolo e enrijece. Depois de seco, refaz-se o reboque, de preferência com produtos impermeabilizantes misturados à massa de cimento e areia. Se a parede for de blocos de concreto não é possível tratar definitivamente a umidade, apenas diminuí-la por curtos períodos, refazendo o reboque com argamassa impermeabilizante.
• Prevenção: usar argamassa com impermeabilizante ou manta asfáltica em toda a extensão do alicerce. A alvenaria também deve ser assentada com argamassa impermeabilizada até a oitava fiada.
CHUVA QUE ENTRA PELAS FRESTAS
• Origem: entre o caixilho e a parede podem se formar frestas que permitem a passagem de água da chuva. A umidade se manifesta formando bolor ou estufando a tinta.
• Solução e prevenção: a junção entre o caixilho e a parede deve ser calafetada com silicone, adesivo plástico ou poliuretano. Em geral, esses produtos oferecem embalagens próprias para a aplicação, com pequenos bicos que direcionam seu fluxo. Se a parede já está descascando é necessário raspar a tinta e repintar. Para prevenir o problema, deve-se repetir a aplicação em intervalos de um ano.
• Solução e prevenção: a junção entre o caixilho e a parede deve ser calafetada com silicone, adesivo plástico ou poliuretano. Em geral, esses produtos oferecem embalagens próprias para a aplicação, com pequenos bicos que direcionam seu fluxo. Se a parede já está descascando é necessário raspar a tinta e repintar. Para prevenir o problema, deve-se repetir a aplicação em intervalos de um ano.
ÁGUA QUE DESCE PELO TERRENO
• Origem: quando o terreno é inclinado, e a casa é construída na parte mais baixa, a água da chuva desce e fica represada na parede defronte à inclinação. A tendência é que, nos meses chuvosos, o bolor brote nos dois lados da parede, mas nos meses de estiagem a área também permanece úmida.
• Solução e prevenção: uma trincheira é a saída para tratar e evitar esse problema. Qualquer pedreiro pode fazê-la, depois que a obra estiver pronta:
» cavar um buraco com aproximadamente 50cm de largura e profundidade, exatamente ao lado da parede em frente à inclinação;
» forram-se a base e as laterais desse buraco com um tecido de poliéster;
» preenche-se a metade da escavação com pedriscos de construção, e um cano de PVC, com a parte superior cheia de furinhos é colocado sobre as pedras;
» preenche-se o resto da trincheira com pedriscos e envolve-se a parte de cima com mais tecido de poliéster, sobre o qual se coloca terra e grama. A água entrará na trincheira, cairá no cano e será levada a uma caixa de coleta de esgoto. Se a parede já estiver descascada será preciso refazer todo o reboque da área que está úmida.
• Solução e prevenção: uma trincheira é a saída para tratar e evitar esse problema. Qualquer pedreiro pode fazê-la, depois que a obra estiver pronta:
» cavar um buraco com aproximadamente 50cm de largura e profundidade, exatamente ao lado da parede em frente à inclinação;
» forram-se a base e as laterais desse buraco com um tecido de poliéster;
» preenche-se a metade da escavação com pedriscos de construção, e um cano de PVC, com a parte superior cheia de furinhos é colocado sobre as pedras;
» preenche-se o resto da trincheira com pedriscos e envolve-se a parte de cima com mais tecido de poliéster, sobre o qual se coloca terra e grama. A água entrará na trincheira, cairá no cano e será levada a uma caixa de coleta de esgoto. Se a parede já estiver descascada será preciso refazer todo o reboque da área que está úmida.
UMIDADE QUE VEM DE CIMA
• Origem: depois de uma chuva forte, algumas telhas podem trincar e a água começa a entrar pelas rachaduras.
• Solução: detectar todas as telhas danificadas e substituí-las (as vezes isso não é muito fácil, porque as fendas são muito pequenas; nesse caso, uma solução é trocar todas as peças de uma grande área).
• Prevenção: não é preciso impermeabilizar os telhados, desde que se obedeça ao caimento necessário de cada telha.
• Solução: detectar todas as telhas danificadas e substituí-las (as vezes isso não é muito fácil, porque as fendas são muito pequenas; nesse caso, uma solução é trocar todas as peças de uma grande área).
• Prevenção: não é preciso impermeabilizar os telhados, desde que se obedeça ao caimento necessário de cada telha.
FENDAS SURGIDAS APÓS UMA REFORMA
• Origem: a água passa pelas frestas decorrentes do serviço incorreto nas junções entre os materiais antigos e os novos (por exemplo, quando um vão de uma porta numa parede de tijolos é fechado com blocos de concreto).
• Solução: pode-se descascar o reboque e calafetar a junção com silicone, minimizando o problema. Porém, o ideal é refazer a parte da parede afetada utilizando o mesmo material do resto da construção, aditivando a argamassa com um impermeabilizante.
• Prevenção: calafetar, com silicone, as junções novas durante a reforma (nem sempre isso garante que as frestas não venham a surgir depois).
• Solução: pode-se descascar o reboque e calafetar a junção com silicone, minimizando o problema. Porém, o ideal é refazer a parte da parede afetada utilizando o mesmo material do resto da construção, aditivando a argamassa com um impermeabilizante.
• Prevenção: calafetar, com silicone, as junções novas durante a reforma (nem sempre isso garante que as frestas não venham a surgir depois).
ÁGUA QUE FOGE DA PISCINA
• Origem: piscinas cuja impermeabilização original foi feita corretamente podem sofrer, posteriormente, reformas cuja execução está sujeita a problemas (por exemplo, quando o piso ao redor é erguido e a borda não é impermeabilizada, e a água passa entre os azulejos e pinga no teto da garagem).
• Solução e prevenção: impermeabilizar o deck construído posteriormente para que a água não passe pelos azulejos. Assim, algumas fileiras do revestimento da piscina terão que ser retiradas. Sobre a argamassa deverá ser aplicado um primer, espécie de tinta espessa que prepara a superfície para receber a manta asfáltica que vem em seguida. Sobre ela aplica-se um filme de polietileno, uma proteção mecânica com cimento e areia e, finalmente, os azulejos.
• Origem: piscinas cuja impermeabilização original foi feita corretamente podem sofrer, posteriormente, reformas cuja execução está sujeita a problemas (por exemplo, quando o piso ao redor é erguido e a borda não é impermeabilizada, e a água passa entre os azulejos e pinga no teto da garagem).
• Solução e prevenção: impermeabilizar o deck construído posteriormente para que a água não passe pelos azulejos. Assim, algumas fileiras do revestimento da piscina terão que ser retiradas. Sobre a argamassa deverá ser aplicado um primer, espécie de tinta espessa que prepara a superfície para receber a manta asfáltica que vem em seguida. Sobre ela aplica-se um filme de polietileno, uma proteção mecânica com cimento e areia e, finalmente, os azulejos.
RECOMENDAÇÕES ÚTEIS
Umidade do Ar
Cuidados a serem tomados
Cuidados a serem tomados
UMIDADE RELATIVA DO AR Significa, em termos simplificados, quanto de água na forma de vapor existe na atmosfera no momento com relação ao total máximo que poderia existir, na temperatura observada. A umidade aumenta sempre que chove devido à evaporação que ocorre posteriormente. Em áreas florestadas ou próximo aos rios ou represas a umidade é sempre maior.
PROBLEMAS DECORRENTES DA BAIXA UMIDADE RELATIVA DO AR Complicações respiratórias devido ao ressecamento de mucosas Sangramento pelo nariz Ressecamento da pele Irritação dos olhos Eletricidade estática nas pessoas e em equipamentos eletrônicos Aumento do potencial de incêndios em pastagens e florestas
CUIDADOS A SEREM TOMADOS
Entre 20 e 30% - Estado de atenção Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11 e 15 horas Umidificar o ambiente através de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, molhamento de jardins etc. Sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol, em áreas vegetadas etc.
Entre 12 e 20% - Estado de Alerta
Observar as recomendações do estado de atenção Suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10 e 16 horas Evitar aglomerações em ambientes fechados Usar soro fisiológico para olhos e narinas
Abaixo de 12% - Estado de emergência
Observar as recomendações para os estados de atenção e de alerta Determinar a interrupção de qualquer atividade ao ar livre entre 10 e 16 horas como aulas de educação física, coleta de lixo, entrega de correspondência etc. Determinar a suspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas em recintos fechados como aulas, cinemas etc entre 10 e 16 horas Manter umidificados os ambientes internos, principalmente quartos de crianças, hospitais etc.
Umidade Relativa & Ponto de Orvalho
Umidade Relativa
Pode ser obtida através das seguintes equações:
Para t e tu ≥ 0ºC
es = 6,1078 * 10 ((7,5 * t)/(237,3 * t))
esu = 6,1078 * 10 ((7,5 * tu)/(237,3 * tu))
Para t < 0ºC
es = 6,1078 * 10 ((9,5 * t)/(265,5 * t))
esu = 6,1078 * 10 ((9,5 * tu)/(265,5 * tu)
Para psicômetro aspirado
e = esu - 6,7 * 10-4 * P * (t - tu)
Para psicômetro não aspirado
e = esu - 8,0 * 10-4 * P * (t - tu)
------
HR = e/es * 100
Sendo t = temperatura(ºC), tue tu = temperatura do bulbo úmido (ºC) e P = pressão (mmHg).
Fonte: http://www.brasilescola.com/fisica/umidade-relativa-ar-ur.htm
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