Em Lisboa entrou em contrato com o meio intelectual. Muitos de seus poemas cujo tema é a saudade da terra natal foram escritos nesse período. Voltando ao Brasil, seguiu para o Rio, para trbalhar...no comércio. Escreveu para alguns jornais e nesse trabalho conheceu Machado de Assis, que tinha a sua idade.
Em 1859 publica seu único livro de poemas "Primaveras", onde a maior parte das poesias foram escritas em Lisboa, entre elas, "Minha Terra", "Meus Oito Anos", "Segredo" e "Minha Alma é Triste".
Em 1860, fica noivo de Joaquina Alvarenga Silva Peixoto. Levando uma vida boêmia, contrai tuberculose e vai para Nova Friburgo tentar a cura da doença. Nesse mesmo ano morre seu pai em sua fazenda em Indaiassú. Em 4 de junho Casimiro volta para a corte e assume seu lugar no comércio da família. Com a doença agravada decide ir para Nova Friburgo.
Casimiro José Marques de Abreu, não resiste a doença e morre com apenas 23 anos de idade, no dia 18 de outubro de 1860, em Nova Friburgo, Rio de Janeiro.
Principais obras de Casimiro de Abreu
Fora da Pátria, prosa, 1855
Minha Mãe, poesia, 1855
Rosa Murcha, poesia, 1855
Saudades, poesia, 1856
Suspiros, poesia, 1856
Camões e o Jau, teatro, 1856
Meus Oito Anos, poesia, 1857
Longe do Lar, prosa, 1858
Treze Cantos, poesia, 1858
Folha Negra, poesia, 1858
Primaveras, poesias, 1859
Minha Mãe, poesia, 1855
Rosa Murcha, poesia, 1855
Saudades, poesia, 1856
Suspiros, poesia, 1856
Camões e o Jau, teatro, 1856
Meus Oito Anos, poesia, 1857
Longe do Lar, prosa, 1858
Treze Cantos, poesia, 1858
Folha Negra, poesia, 1858
Primaveras, poesias, 1859
Características do poeta Casimiro de Abreu
É possível distinguir dois traços fundamentais na poesia de Casimiro de Abreu: o pessimismo decorrente do mal-do-século e o saudosismo, que se revela na melancolia produzida pela saudade daq terra natal e da infância; além disso, inúmeros de seus poemas são uma exaltação à pátria.
Saudades - Casimiro de Abreu
Nas horas mortas da noite Como é doce o meditar Quando as estrelas cintilam Nas ondas quietas do mar; Quando a lua majestosa Surgindo linda e formosa, Como donzela vaidosa Nas águas se vai mirar! Nessas horas de silêncio De tristezas e de amor, Eu gosto de ouvir ao longe, Cheio de mágoa e de dor, O sino do campanário Que fala tão solitário Com esse som mortuário Que nos enche de pavor. Então - Proscrito e sozinho - Eu solto aos ecos da serra Suspiros dessa saudade Que no meu peito se encerra Esses prantos de amargores São prantos cheios de dores: - Saudades - Dos meus amores - Saudades - Da minha terra! |
Nenhum comentário:
Postar um comentário