Václav Havel é presidente da República Tcheca desde 1993. A trajetória de Havel, de escritor censurado, feito prisioneiro em diversas ocasiões, a presidente da República simboliza o caminho percorrido por seu país em direção à emancipação. Havel, um dos principais opositores do regime comunista, participou da Revolução de Veludo de 1989. Envolveu-se também na Primavera de Praga e teve a publicação de suas obras proibida na Tchecoslováquia. Participou da redação da Carta 77, tornando-se líder do movimento em favor dos direitos humanos. Depois da queda do governo em 1989, foi eleito presidente em 1990, aparecendo como referência moral do novo regime. Depois da separação da Eslováquia, retirou-se, em 1992, sendo proclamado um ano depois presidente da nova República Checa.
Em 1996, teve de submeter-se a uma delicada operação devido a um câncer, o que ainda hoje abala sua saúde. Entre seus principais feitos políticos, contam-se as negociações para a reconciliação entre tchecos e alemães e a declaração conjunta de ambos os países em janeiro de 1997. Por ela, foi reavaliado um passado de conflitos e colocaram-se novas bases para uma estreita colaboração entre ambos os Estados.
Em 1990, Havel recebeu o Prêmio da Paz outorgado pelos livreiros alemães e, em 1991, o Prêmio Carlos Magno, concedido em Aix-la-Chapelle.
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