Depois da dengue e da chikungunya, o mosquito Aedes aegypti pode ser o vetor de outro vírus que começa a atingir a região Nordeste do País. A nova doença é a zika, uma forma semelhante e mais amena de dengue, que nunca havia sido diagnosticada na América Latina. Os casos teriam começado a aparecer, no final de fevereiro, na Bahia.
Na última semana, pesquisadores do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia (ICS/UFBA) identificaram a presença do vírus em amostra de sangue de pacientes da cidade baiana de Camaçari.
De acordo com a infectologista Nancy Cristina Junqueira Bellei, os principais sintomas são febre e lesões na pele, que lembram uma alergia. O paciente também pode apresentar conjuntivite, sentir dores no corpo e ter diarreia. Não há registro de morte por zika.
“Esse vírus raramente foi detectado fora do continente africano. Ainda é muito cedo para afirmar se estes casos se tratam de transmissão local ou se foi algum viajante que contraiu a doença”, afirma a médica.
Ela alerta que pelos sintomas similares e pela ocorrência de dengue e chikungunya naquela região, muitos casos ainda não diagnosticados podem ser confundidos. Além do aegypti, a doença pode ser transmitida também por outros tipos de Aedes, não tão comuns no Brasil.
Origem
O vírus foi descoberto no final dos anos 40 em macacos na floresta africana de Zika, em Uganda. Em humanos foi detectado em 1968, na Nigéria.
Fonte: www.atribuna.com.br
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