José Linhares (Guaramiranga, 28 de janeiro de 1886 — Caxambu, 26 de janeiro de 1957) foi formado em direito, e nomeado desembargador da Corte de Apelação do Distrito Federal logo após a Revolução de 1930 e assumiu o ministério do STF (Supremo Tribunal Federal) em 1937 e a vice-presidência da Corte em 1940.
Exercia o cargo de presidente do STF quando o então presidente da República, Getúlio Vargas, foi deposto, em 29 de outubro de 1945. Por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) assumiu a presidência e ocupou o cargo até 31 de janeiro de 1946. Sua gestão foi marcada principalmente por medidas que buscavam retomar a democracia no país.
O Estado Novo de Vargas, que era marcado pela intervenção governista, começou a ser mudado por Linhares, que substituiu os interventores em cada estado brasileiro por membros do poder Judiciário, que receberam poderes para elaborar uma nova Constituição. Extinguiu o TSN (Tribunal de Segurança Nacional) e o Conselho de Economia Popular e houve fim do estado de emergência, instituído na Constituição de 1937.
Entre suas medidas econômicas, Linhares teve como foco conter a inflação e, manteve a polêmica lei antitruste criada por Vargas e que havia contribuído para sua deposição. Por meio de eleição indireta, Eurico Gaspar Dutra foi eleito presidente da república em dezembro de 1945.
José Linhares voltou a exercer o cargo de presidente do STF entre 1951 e 1956. Morreu na cidade de caxambu, Minas Gerais, no dia 26 de janeiro de 1957.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/jose-linhares.jhtm
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