A população brasileira atual é de 190.732.694 habitantes (dados do IBGE – Censo 2010). Segundo as estimativas, no ano de 2025, a população brasileira deverá atingir 228 milhões de habitantes. A população brasileira distruibui-se pelas regiões da seguinte forma: Sudeste (80,3 milhões), Nordeste (53,07 milhões), Sul (27,3 milhões), Norte (15,8 milhões).
Taxa de Natalidade e de Mortalidade
Se observarmos os dados populacionais brasileiros, poderemos verificar que a taxa de natalidade tem diminuído nas últimas décadas. Isto ocorre, em função de alguns fatores. A adoção de métodos anticoncepcionais mais eficientes tem reduzido o número de gravidez. A entrada da mulher no mercado de trabalho, também contribuiu para a diminuição no número de filhos por casal. Enquanto nas décadas de 1950-60 uma mulher, em média, possuía de 4 a 6 filhos, hoje em dia um casal possui um ou dois filhos, em média.
A taxa de mortalidade também está caindo em nosso país. Com as melhorias na área de medicina, mais informações e melhores condições de vida, as pessoas vivem mais. Enquanto no começo da década de 1990 a expectativa de vida era de 66 anos, em 2005 foi para 71,88 anos (dados do IBGE).
A diminuição na taxa de fecundidade e aumento da expectativa de vida tem provocado mudanças na pirâmide etária brasileira. Há algumas décadas atrás, ela possuía uma base larga e o topo estreito, indicando uma superioridade de crianças e jovens. Atualmente ela apresenta características de equilíbrio. Alguns estudiosos afirmam que, mantendo-se estas características, nas próximas décadas, o Brasil possuirá mais adultos e idosos do que crianças e jovens. Um problema que já é enfrentado por países desenvolvidos, principalmente na Europa.
Mortalidade Infantil
Embora ainda seja alto, o índice de mortalidade infantil diminui a cada ano no Brasil. Em 1995, a taxa de mortalidade infantil era de 66 por mil. Em 2005, este índice caiu para 25,8 por mil. Já no último Censo feito pelo IBGE em 2010, o índice verificado foi de 15,6 por mil.
Para termos uma base de comparação, em países desenvolvidos a taxa de mortalidade infantil é de, aproximadamente, 5 por mil.
Este índice tem caído no Brasil em função, principalmente, de alguns fatores: melhorias no atendimento à gestante, exames prévios, melhorias nas condições de higiene (saneamento básico), uso de água tratada, utilização de recursos médicos mais avançados, etc.
Etnias no Brasil (cor ou raça)
Pardos: 43,1%
Brancos: 47,7%
Negros: 7,6%
Indígenas: 0,4%
Amarelos: 1,1%
Evolução demográfica do Brasil entre os anos de 1550 e 2005. Expectativa de vida
No Brasil, a expectativa de vida está em torno de 76 anos para os homens e 78 para as mulheres, conforme estimativas para 2010. Dessa forma, esse país se distância das nações paupérrimas, em que essa expectativa não alcança 50 anos (Mauritânia, Guiné, Níger e outras), mas ainda não alcança o patamar das nações desenvolvidas, onde a expectativa de vida ultrapassa os 80 anos (Noruega, Suécia e outras).
A expectativa de vida varia na razão inversa da taxa de mortalidade, ou seja, são índices inversamente proporcionais. Assim no Brasil, paralelamente ao decréscimo da mortalidade, ocorre uma elevação da expectativa de vida.
Crescimento populacional
Censo | Pop. | %± | |
---|---|---|---|
1872 | 9 930 478 | ||
1890 | 14 333 915 | 44,3% | |
1900 | 17 438 434 | 21,7% | |
1920 | 30 635 605 | 75,7% | |
1940 | 41 236 315 | 34,6% | |
1950 | 51 944 397 | 26,0% | |
1960 | 70 992 343 | 36,7% | |
1970 | 94 508 583 | 33,1% | |
1980 | 121 150 573 | 28,2% | |
1991 | 146 917 459 | 21,3% | |
2000 | 169 590 693 | 15,4% | |
2010 | 192 755 799 | 13,5% |
Regiões brasileiras por taxa de fecundidade.
██ + 1,6 filho por mulher
██ + 1,9 filho por mulher
██ + 2,2 filhos por mulher
Regiões brasileiras por taxa de fecundidade.
Crescimento populacional
Censo População %±
1872 9 930 478
1890 14 333 915 44,3%
1900 17 438 434 21,7%
1920 30 635 605 75,7%
1940 41 236 315 34,6%
1950 51 944 397 26,0%
1960 70 992 343 36,7%
1970 94 508 583 33,1%
1980 121 150 573 28,2%
1991 146 917 459 21,3%
2000 169 590 693 15,4%
2010 192 755 799 13,5%
Conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa média de fecundidade no Brasil era de 1,94 filho por mulher em 2009, semelhante à dos países desenvolvidos e abaixo da taxa de reposição populacional, que é de 2,1 filhos por mulher – duas crianças substituem os pais e a fração 0,1 é necessária para compensar os indivíduos que morrem antes de atingir a idade reprodutiva. Esse índice sofre variações, caindo entre as mulheres de etnia branca e elevando-se entre as pardas.
Tal variação está relacionada ao nível socioeconômico desses segmentos populacionais; em geral, a população parda concentra-se nas camadas menos favorecidas social e economicamente, levando-se em conta a renda, a ocupação e o nível educacional, entre outros fatores.
Há também variações regionais: as taxas são menores no Sudeste (1,75 filho por mulher), no Sul (1,92 filho por mulher) e no Centro-Oeste (1,93 filho por mulher). No Nordeste a taxa de fecundidade é de 2,04 filhos por mulher, ainda abaixo da taxa de reposição populacional e semelhante à de alguns países desenvolvidos. A maior taxa de fecundidade do país é a da Região Norte (2,51 filhos por mulher), ainda assim abaixo da média mundial.
Composição por sexo
O Brasil não foge à regra mundial. A razão de sexo no país é de 96 homens para cada grupo de 100 mulheres, conforme estimativas de 2008.
Pirâmide etária do Brasil.Até os 60 anos de idade, há um equilíbrio quantitativo entre homens e mulheres, acentuando-se a partir desta faixa etária o predomínio feminino. Esse fato pode ser explicado por uma longevidade maior da mulher, devido por outras razões, ao fato de ela ser menos atingida por moléstias cardiovasculares, causa frequente de morte após os 40 anos.
O número de mulheres, na população rural brasileira, pode-se dizer que no Nordeste, por ser uma região de repulsão populacional, há o predomínio da população feminina. Já nas regiões Norte e Centro-Oeste predomina a população masculina, atraída pelas atividades econômicas primárias, como o extrativismo vegetal, a pecuária e, sobretudo, a mineração.
O número de mulheres, na população rural brasileira, também tende a ser menor, já que as cidades oferecem melhores condições sociais e de trabalho à população feminina.
Um relativo equilíbrio entre os sexos, entretanto, só se estabeleceu a partir dos anos 1940 — pois até a década de 1930 o país apresentava nítido predomínio da população masculina, devido principalmente à influência da imigração — e, ainda que nascessem mais meninos que meninas, a maior mortalidade infantil masculinas (até a faixa de 5 anos de idade) fez com que se estabelecesse o equilíbrio.
Composição por faixa etária
Considerando os dados de 1995, observa-se que o número de jovens é proporcionalmente pequeno nos países desenvolvidos, mas alcança quase a metade da população total como o Brasil, o Peru e outros do Terceiro Mundo.
Nos países desenvolvidos, o nível socioeconômico é muito elevado e, em consequência, a natalidade é baixa e a expectativa de vida bastante alta, o que explica o grande número de idosos na população total. No Brasil, apesar da progressiva redução das taxas de natalidade e mortalidade verificada nas últimas décadas, o país continua exibindo elevado número de jovens na população.
País Crianças (de 0 a 15 anos) Jovens (de 15 a 29 anos) Adultos (de 30 a 59 anos) Idosos (acima de 60 anos)
Reino Unido 19,5% 20,1% 39,9% 20,5%
Suécia 18,8% 19,3% 39,8% 22,1%
Brasil 31,8% 28,5% 32,6% 7,1%
Peru 35,9% 29% 28,4% 6,7%
Fonte: Nova Enciclopédia Barsa de 1998: Datapédia.
Crescimento das capitais brasileiras.A hierarquia urbana trata das influências que as cidades exercem sobre uma determinada região, território ou país(es). São inúmeras as atividades desenvolvidas nas cidades, tanto no setor secundário (indústria) como no terciário (comércio e serviços), e até mesmo no primário (agropecuária). Essas atividades, dependendo de sua qualidade e diversificação, podem atender não só à população urbana, mas a todo o município, incluindo a zona rural e a população de vários municípios ou de outros estados. Assim, uma cidade pequena pode não ter um comércio ou serviço de saúde suficiente para sua população, que é atendida em outra cidade maior, mais bem equipada, que lhe ofereça serviços de melhor qualidade.
Os equipamentos de uma cidade (escolas, universidades, postos de saúde, hospitais, sistema de transporte, cinemas, teatros, entre outros), o parque industrial, os serviços, o setor financeiro determinam a sua área de influência, ou seja, a região por esta polarizada. Assim, é possível construir um sistema hierarquizado, no qual as cidades menores encontram-se subordinadas às maiores.
Rede urbana
Sistema de hierarquização urbana, no qual várias cidades se submetem a uma maior, que comanda esse espaço. Em cada nível, as maiores polarizam as menores. O IBGE classifica a rede urbana brasileira de acordo com o tamanho e importância das cidades. As categorias de cidades são:
Metrópoles globais: suas áreas de influência ultrapassam as fronteiras de seus estados, região ou mesmo do país. São metrópoles globais São Paulo e Rio de Janeiro
Metrópoles nacionais: encontram-se no primeiro nível da gestão territorial, constituindo foco para centros localizados em todos os pontos do país. São metrópoles nacionais Brasília, Rio de Janeiro e São PaulO
Metrópoles regionais: constituem o segundo nível da gestão territorial, e exercem influência na macrorregião onde se encontram. São metrópoles regionais Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife e Salvador
Capitais regionais: constituem o terceiro nível da gestão territorial, e exercem influência no estado e em estados próximos.
Dividem-se em três níveis:
Capitais regionais A:
Aracaju, Campinas, Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis, João Pessoa, Maceió, Natal, São Luís, Teresina e Vitória
Capitais regionais B: Blumenau, Campina Grande, Cascavel, Caxias do Sul, Chapecó, Feira de Santana, Ilhéus/Itabuna, Joinville, Juiz de Fora, Londrina, Maringá, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Uberlândia, Montes Claros, Palmas, Passo Fundo, Poços de Caldas, Porto Velho, Santa Maria e Vitória da Conquista
Capitais regionais C: Araçatuba, Araguaína, Arapiraca, Araraquara, Barreiras, Bauru, Boa Vista, Cachoeiro de Itapemirim, Campos dos Goytacazes, Caruaru, Criciúma, Divinópolis, Dourados, Governador Valadares, Ijuí, Imperatriz, Ipatinga/Coronel Fabriciano/Timóteo, Juazeiro do Norte/Crato/Barbalha, Macapá, Marabá, Marília, Mossoró, Novo Hamburgo/São Leopoldo, Pelotas/Rio Grande, Petrolina/Juazeiro, Piracicaba, Ponta Grossa, Pouso Alegre, Presidente Prudente, Rio Branco, Santarém, Santos, São José dos Campos, Sobral, Sorocaba, Teófilo Otoni, Uberaba, Varginha e Volta Redonda/Barra Mansa
São Paulo
Rio de Janeiro
Posição Cidade Unidade federativa Pop. Posição Cidade Unidade federativa Pop.
Salvador
Brasília
1 São Paulo São Paulo 11 316 149 11 Belém Pará 1 402 056
2 Rio de Janeiro Rio de Janeiro 6 355 949 12 Goiânia Goiás 1 318 148
3 Salvador Bahia 2 693 605 13 Guarulhos São Paulo 1 233 426
4 Brasília Distrito Federal 2 609 997 14 Campinas São Paulo 1 088 611
5 Fortaleza Ceará 2 476 589 15 São Luís Maranhão 1 027 429
6 Belo Horizonte Minas Gerais 2 385 639 16 São Gonçalo Rio de Janeiro 1 008 064
7 Manaus Amazonas 1 832 423 17 Maceió Alagoas 943 109
8 Curitiba Paraná 1 764 540 18 Duque de Caxias Rio de Janeiro 861 157
9 Recife Pernambuco 1 546 516 19 Teresina Piauí 822 363
10 Porto Alegre Rio Grande do Sul 1 413 094 20 Natal Rio Grande do Norte 810 780
Regiões metropolitanas mais populosas do Brasil ver • editar
Posição Região metropolitana Estado População Posição Região metropolitana Estado População
Grande São Paulo
Grande Rio de Janeiro
1 São Paulo São Paulo 19 672 582 11 Goiânia Goiás 2 173 006
2 Rio de Janeiro Rio de Janeiro 11 711 233 12 Belém Pará 2 040 843 20
3 Belo Horizonte Minas Gerais 5 413 627 13 Vitória Espírito Santo 1 685 384
4 Porto Alegre Rio Grande do Sul 3 960 068 14 Baixada Santista São Paulo 1 663 082
5 Recife Pernambuco 3 688 428 15 Natal Rio Grande do Norte 1 340 115
6 Fortaleza Ceará 3 610 379 16 São Luís Maranhão 1 327 881
7 Salvador Bahia 3 574 804 17 João Pessoa Paraíba 1 198 675
8 Curitiba Paraná 3 168 980 18 Maceió Alagoas 1 156 278
9 Campinas São Paulo 2 798 477 19 Norte/Nordeste Catarinense Santa Catarina 1 094 570
10 Manaus Amazonas 2 210 825 20 Florianópolis Santa Catarina 1 012 831
Na Região Metropolitana de Belo Horizonte não se inclui o colar metropolitano.
A Região Metropolitana do Recife inclui o município de Goiana, anexado em dezembro de 2006.
A Região Metropolitana de Salvador inclui os municípios de Mata de São João e São Sebastião do Passé, adicionados em 2008.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): Contagem populacional 2011
Fonte: Censo IBGE 2010
Cidades mais populosas do Brasil
|
Posição | Cidade | Unidade federativa | População | Posição | Cidade | Unidade federativa | População | |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1 | SÃO PAULO | São Paulo | 11 316 149 | 11 | BELÉM | Pará | 1 402 056 | |
2 | RIO DE JANEIRO | Rio de Janeiro | 6 355 949 | 12 | GOIÂNIA | Goiás | 1 318 148 | |
3 | SALVADOR | Bahia | 2 693 605 | 13 | Guarulhos | São Paulo | 1 233 426 | |
4 | Brasilia | Distrito Federal | 2 609 997 | 14 | Campinas | São Paulo | 1 088 611 | |
5 | FORTALEZA | Ceará | 2 476 589 | 15 | SÃO LUIS | Maranhão | 1 027 429 | |
6 | BELO HORIZONTE | Minas Gerais | 2 385 639 | 16 | SÃO GONÇALO | Rio de Janeiro | 1 008 064 | |
7 | MANAUS | Amazonas | 1 832 423 | 17 | MACEIÓ | Alagoas | 943 109 | |
8 | CURITIBA | Paraná | 1 764 540 | 18 | DUQUE DE CAXIAS | Rio de Janeiro | 861 157 | |
9 | RECIFE | Pernambuco | 1 546 516 | 19 | TERESINA | Piauí | 822 363 | |
10 | PORTO ALEGRE | Rio Grande do Sul | 1 413 094 | 20 | NATAL | Rio Grande do Norte | 810 780 |
Regiões metropolitanas mais populosas do Brasil | |||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Posição | Região metropolitana | Estado | População | Posição | Região metropolitana | Estado | População | ||
1 | SÃO PAULO CAPITAL | São Paulo | 19 672 582 | 11 | GOIÂNIA - CAPITAL | Goiás | 2 173 006 | ||
2 | RIO DE JANEIRO-CAPITAL | Rio de Janeiro | 11 711 233 | 12 | BELÉM CAPITAL | Pará | 2 040 843 | ||
3 | BELO HORIZONTE - CAPITAL | Minas Gerais | 5 413 627 | 13 | VITÓRIA - CAPITAL | Espírito Santo | 1 685 384 | ||
4 | PORTO ALEGRE - CAPITAL | Rio Grande do Sul | 3 960 068 | 14 | Santos | São Paulo | 1 663 082 | ||
5 | RECIFE - CAPITAL | Pernambuco | 3 688 428 | 15 | NATAL-CAPITAL | Rio Grande do Norte | 1 340 115 | ||
6 | FORTALEZA - CAPITAL | Ceará | 3 610 379 | 16 | SÃO LUIS - CAPITAL | Maranhão | 1 327 881 | ||
7 | SALVADOR - CAPITAL | Bahia | 3 574 804 | 17 | CAPITAL -JOÃO PESSOA | Paraíba | 1 198 675 | ||
8 | CURITIBA CAPITAL | Paraná | 3 168 980 | 18 | MACEIÓ - CAPITAL | Alagoas | 1 156 278 | ||
9 | Campinas | São Paulo | 2 798 477 | 19 | Norte/Nordeste Catarinense | Santa Catarina | 1 094 570 | ||
10 | MANAUS - CAPITAL | Amazonas | 2 210 825 | 20 | FLORIANÓPOLIS-CAPITAL | Santa Catarina | 1 012 831 |
Questões sobre densidade demográfica no Brasil
1) (UFPE) “O BRASIL ESCAPOU DA SUPERPOPULAÇÃO
O país já teve taxa de fecundidade de nação africana – 5,8 filhos por mulher, em 1970. Se essa taxa se mantivesse, a população hoje seria de 300 milhões de habitantes. Como essa taxa caiu para 1,8 filho por mulher, a população atual é de 193 milhões. [...]”
(REVISTA VEJA. São Paulo: Ed. Abril, a. 43, n. 27, p. 97, 7 jul. 2010.)
A taxa de fecundidade é um dos fatores da dinâmica populacional e reflete várias tendências da sociedade brasileira e mesmo mundial. Escolha a alternativa correta sobre a demografia e sua dinâmica:
a) O crescimento da população mundial sempre causou polêmicas. No século XVIII, Thomas Malthus já alertava
sobre a falta de alimentos para uma população mundial que cresceria descontroladamente e divulgou a sua teoria demográfica. Essa teoria não foi mais utilizada, uma vez que a produção de alimentos atende a toda a população mundial.
b) O custo de formação do indivíduo é maior nos países desenvolvidos em razão da necessidade de dar educação mais completa, de maior quantidade de roupas, material escolar, aparelhos eletrônicos e proibição
de trabalho para menores. Tudo isso pode levar a um aumento da taxa de natalidade.
c) O superpovoamento é sempre relativo e se altera com as mudanças econômicas, sociais e tecnológicas. Os países mais desenvolvidos foram os primeiros a terem suas taxas de natalidade em declínio, e um aumento da expectativa de vida, seguidos de imediato pelos países mais pobres.
d) Quando a taxa de fecundidade de um país é muito baixa (inferior a 2,1%), compromete a reposição da população que morre, ocorrendo, muitas vezes, falta de mão-de-obra e levando a um incentivo às migrações.
e) A dinâmica demográfica dos homens pode ser explicada somente pelos mecanismos naturais, desconsiderando os mecanismos culturais e econômicos de regulação.
2) (UFCE) Sobre a política demográfica brasileira, analise as sentenças.
I. Manteve-se fortemente natalista até a década de 1950.
II. Nessa época, o governo acreditava que o alto crescimento vegetativo era fator de progresso.
III. Nenhuma política estatal de controle da natalidade foi adotada, mas o Estado apoiava os programas
de redução da natalidade.
IV. A política demográfica dos governos militares brasileiros pós-1964 foi marcada por atos
contraditórios.
Estão corretas:
A) apenas I e II.
B) apenas II e III.
C) apenas I, II e IV.
D) apenas III e IV.
E) I, II, III e IV.
3) (UEPB) “Acompanhando uma tendência mundial, o crescimento da população brasileira vem diminuindo nas últimas quatro décadas. [...] Além de estar crescendo menos, a população brasileira também apresenta
outra característica: o envelhecimento.” (Coleção Almanaque Abril. no 4. 2004. p. 4)
Este processo de mudanças no perfil da população brasileira, que é denominado “transição demográfica”, tem como características:
I. O aumento da longevidade e da queda da fecundidade e da mortalidade, sobretudo, com o progresso da medicina e das condições sanitárias.
II. A diminuição do número de filhos por famílias em razão das transformações econômicas e sociais que levaram a mulher ao mercado de trabalho.
III. A mudança no desenho da pirâmide etária brasileira que passa a apresentar base mais estreita e topo mais largo.
IV. O aumento da participação dos homens na pirâmide etária, que passaram a viver mais que as mulheres, as quais, tornaram-se mais expostas à mortalidade por homicídios e acidentes.
Estão corretas apenas as proposições
a) I, II e III.
b) III e IV.
c) I, III e IV.
d) II e III.
e) I, II e IV.
4) (IFG) Conforme os dados do IBGE (2010) a População Economicamente Ativa foi de 22,3 milhões. Na comparação anual, houve alta no contingente da indústria extrativa, na transformação e distribuição de eletricidade, gás e água, nos serviços prestados, nos aluguéis, dentre outros. Analisando o trecho acima com os seus saberes é correto afirmar que:
a) Na População Economicamente Ativa são incluídas pessoas acima de 18 anos que trabalham, com exceção dos desempregados.
b) De setembro de 2009 a setembro de 2010 diminuiu a taxa de rendimentos e ocupação de pessoas.
c) A inserção da mulher no mercado de trabalho é um fator irrelevante para a mensuração da variação do rendimento familiar.
d) População economicamente inativa (PEI) corresponde à parcela da população que não está empregada como crianças, idosos, deficientes, estudantes, ou que não exercem atividades remuneradas como donas de
casa.
e) Infere-se que um dos motivos para o decréscimo do rendimento real habitual
poderia ser a instalação de UHE’s gerando emprego e renda.
5) (Vunesp) Embora o Brasil esteja colocado entre os países mais populosos do mundo, quando se relaciona sua população total com a área do país obtém-se um número relativamente baixo. A essa relação de população x área, damos o nome de:
a) Taxa de crescimento.
b) Índice de desenvolvimento.
c) Densidade demográfica.
d) Taxa de natalidade.
e) Taxa de fertilidade.
6) (UEPG) Sobre a distribuição da população brasileira, bastante irregular, assinale o que for correto: Wagner, por esta enumeração: 1, 2, 4, 8, 16, não fez sentido pra mim :)
01) O Sudeste é a região mais populosa e a mais povoada enquanto o Norte ou Amazônia é a região menos povoada.
02) Dos estados brasileiros, São Paulo é o mais populoso com cerca de um quinto (20%) da população brasileira e Roraima é o menos populoso e o menos povoado, com menos de um habitante por quilômetro quadrado.
04) A região Nordeste do Brasil é mais populosa do que a região Sul, mas é menos povoada na sua região litorânea e mais povoada no seu interior.
08) A Grande São Paulo, sozinha, detém 11% do total da população brasileira, concentrada em uma área de cerca de 1% da área do país.
16) A região Sul é menos povoada do que a região Centro-Oeste, uma vez que a população brasileira está mais concentrada no interior do país do que nas áreas mais próximas do mar.
7) A população brasileira está distribuída de maneira irregular no território. A Região do Brasil que apresenta o maior número de habitantes é:
a) Norte.
b) Sudeste.
c) Centro-Oeste.
d) Sul.
e) Nordeste.
8) (FGV)
Estudos recentes sobre a população brasileira explicam a situação apresentada na tabela acima, como resultado da:
a) queda do índice de fertilidade das mulheres, nas duas últimas décadas, e o aumento da taxa de mortalidade infantil.
b) diminuição da entrada de imigrantes, desde 1950, e da concentração da renda nacional.
c) grande concentração da renda após 1970, acentuando o aumento da taxa de mortalidade infantil.
d) diminuição da entrada de imigrantes, desde 1950, associada à saída de brasileiros para o exterior, em busca de melhores condições de vida.
e) queda da taxa de fecundidade das mulheres, associada a um mínimo de programação familiar.
9) Quais os principais grupos étnicos formadores da população brasileira?
10) (UDESC 2010) Analise as proposições:
I – A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) constatou diversos avanços no mercado de trabalho brasileiro em 2008, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. De 2007 para 2008, o contingente de trabalhadores cresceu, impulsionado pelo setor da construção civil, que gerou cerca de 900 mil novos postos de trabalho em todo o país.
II – A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), de 2008, confirmou o envelhecimento da população.
III – Segundo a Pnad de 2008, o Norte continua a ter a estrutura etária mais jovem do país.
IV – As regiões Sul e Sudeste apresentaram as estruturas etárias mais envelhecidas na Pnad de 2008.
V – Segundo a Pnad de 2008, houve um aumento dos trabalhadores com carteira assinada entre os anos de 2007 e 2008.
Assinale a alternativa correta.
A) Somente as afirmativas III, IV e V são verdadeiras.
B) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
C) Somente as afirmativas I e V são verdadeiras.
D) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
E) Todas as afirmativas são verdadeiras.
11)
Uma tendência verificada na evolução da composição etária do País e uma ação do Estado necessária ou recomendável, no âmbito da previdência social, estão corretamente associados na opção:
A) estabilização da participação de jovens sobre a população total do país – programas voltados à ampliação da cobertura previdenciária nas regiões mais urbanizadas do Brasil;
B) estabilização da participação da população economicamente ativa no total da população – adoção de uma política previdenciária voltada especialmente para as áreas urbanas das regiões Sul e Centro-Oeste;
C) redução na participação de jovens e idosos no total da população – implementação de incentivos à emigração das áreas economicamente mais dinâmicas para reduzir a informalidade;
D) incremento contínuo na participação de todas as faixas de idade – adoção de uma política previdenciária com vistas a um maior equilíbrio geográfico em sua cobertura;
E) aumento da participação do percentual de idosos no total da população do País – políticas dirigidas ao incremento do contingente de trabalhadores cobertos pela previdência no Norte e no Nordeste.
12) (UDESC 2008) Leia e analise as afirmações abaixo.
I – No mundo inteiro, especialmente nos países mais desenvolvidos, a expectativa de vida cresceu muito.
II – No Brasil, existe um número de homens ligeiramente superior ao número de mulheres.
III – No Brasil, a expectativa de vida das mulheres está acima da expectativa de vida dos homens.
IV – Nos países subdesenvolvidos, a participação feminina no mercado de trabalho tem aumentado muito. Nos últimos 5 anos, entretanto, estagnou, assim como a participação de jovens e velhos.
V – Nos últimos anos, o Brasil assistiu a um declínio das taxas de natalidade.
Assinale a alternativa correta.
A) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.
B) Somente as afirmativas I, III e V são verdadeiras.
C) Somente as afirmativas II e V são verdadeiras.
D) Todas as afirmativas são verdadeiras.
E) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
13) (UDESC 2009) Sobre a população feminina e sua participação no mercado de trabalho, assinale a alternativa incorreta.
A) Chama a atenção a maior participação no mercado de trabalho das mulheres da região Sul, onde também são verificadas as maiores taxas de ocupação da população feminina.
B) O aumento da escolaridade feminina, a queda da fecundidade, as novas oportunidades oferecidas pelo mercado e as mudanças nos padrões culturais são as principais causas do aumento da participação feminina no mercado de trabalho.
C) As mulheres vêm aumentando sua participação no mercado de trabalho nos últimos anos.
D) “A volta ao lar” já é uma realidade absoluta para a maioria das mulheres trabalhadoras nas grandes cidades brasileiras, fruto do desemprego e das desigualdades salariais entre homens e mulheres.
E) As mulheres ainda hoje fazem parte da maioria que estão à procura de emprego.
14) (UDESC 2009) Sobre a população negra brasileira, assinale a alternativa incorreta.
A) As melhorias no acesso à educação formal também não foram capazes de acabar com a desvantagem na escolaridade dos negros em relação aos brancos. Enquanto em 2006 a maioria dos brancos estava matriculada no ensino médio com idade adequada para o curso, apenas 37,4% dos negros estavam no mesmo patamar.
B) Os índices de escolaridade, renda e pobreza da população negra registraram melhoras entre 1996 e 2006, mas as condições de vida continuam ainda inferiores às dos brancos no Brasil.
C) A renda média do trabalhador negro cresceu, embora o aumento não seja muito expressivo. Mesmo com esse crescimento, a discrepância é grande. Os brancos ainda vivem com quase o dobro da renda mensal per capita dos negros.
D) Os negros, homens e mulheres, entram mais cedo no mercado de trabalho e deixam-no mais tarde, em relação aos brancos.
E) A desigualdade entre brancos e negros tem se agravado nos últimos anos no Brasil, pois faltam políticas públicas capazes de reverter essa situação.
15) Os dados da tabela mostram uma tendência de diminuição, no Brasil, do número de filhos por mulher.
Evolução das taxas de fecundidade IBGE Contagem da População de 1996.
Época
|
Número de filhos por mulher
|
Século XX
|
7
|
1960
|
6,2
|
1980
|
4,01
|
1991
|
2,9
|
1996
|
2,32
|
Dentre as alternativas, a que melhor explica essa tendência é:
a) Eficiência da política demográfica oficial por meio de campanhas publicitárias.
b) Introdução de legislações específicas que desestimulam casamentos precoces.
c) Mudança na legislação que normatiza as relações de trabalho, suspendendo incentivos para trabalhadores com mais de dois filhos.
d) Aumento significativo de esterilidade decorrente de fatores ambientais.
e) Maior esclarecimento da população e maior participação feminina no mercado de trabalho.Gabarito:
a) Eficiência da política demográfica oficial por meio de campanhas publicitárias.
b) Introdução de legislações específicas que desestimulam casamentos precoces.
c) Mudança na legislação que normatiza as relações de trabalho, suspendendo incentivos para trabalhadores com mais de dois filhos.
d) Aumento significativo de esterilidade decorrente de fatores ambientais.
e) Maior esclarecimento da população e maior participação feminina no mercado de trabalho.Gabarito:
1) D 2) E 3) A 4) D 5) C 6) 01 7) B 8) E
9) Os principais grupos étnicos formadores da população brasileira são os indígenas (nativos), europeus (colonizadores) e africanos (escravos).
10) E 11) E 12) B 13) D 14) E 15) E
Obrigado pelas questões!
ResponderExcluirRaphael Willyan de Souza, Aprovado no concurso da ESA,no ano de 2019.