sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

tipos de migração resumo


Migrações quanto ao espaço:

Migrações internas: migração que se realiza no mesmo país.

  • êxodo rural: deslocação da população do campo(meio rural) em direcção a cidade (meio urbano).

  • êxodo urbano: desçlocação da população da cidade(meio urbano) em direcção ao campo(meio rural).

A migração interna se subdivide em:

a)      Migração inter-regional: que ocorre de um Estado para outro.

b)      Migração intra-regional; que ocorre dentro do mesmo Estado.

Migrações externas: migração que se realizam entre países.


  • intracontinentais: realizam-se no mesmo continente.

  • intercontinentais: realizam-se entre continentes.

Migrações quanto ao tempo:

Migrações definitivas: realizam-se durante um prolongado período de tempo (superior a 1 ano) e implicam mudança de resindencia.

Migrações temporárias: realizam-se durante um curto periodo de tempo,(inferior a a ano)


  • migrações pendulares (diárias): realizam-se diariamente entre local de residencia e local de trabalho.

  • migrações semanais: realizam-se no inicio da semana com regresso ao fim-de-semana.

  • migrações sazonais: realizam-se sempre na mesma época do ano.

Migrações quanto à forma:
  • Migração espontânea – quando o sujeito planeja, espontaneamente, migrar para outra região, seja por motivo econômico, político ou cultural.
  • Migração forçada – quando o indivíduo se vê obrigado a migrar de seu lugar de origem, geralmente ocorrendo por catástrofes naturais, como, por exemplo, a seca que atingiu o nordeste brasileiro no final do século XIX.


Relação com a lei:


  • migração legais: quando são autorizadas quer pelo país de partida quer pelo país de chegada.

  • migração clandestinas: quando não são autorizados pelo país de partida e /ou pelo país de chegada.

Tomada da decisão:


  • Migrações livres: realizam-se por vontade própria dos migrantes.

  • Migrações forçadas: quando as pessoas são obrigadas a sair do seu país ou região devido a catástrofes naturais, guerras, perseguição politicas, religiosas ou étnicas.
Migração no Brasil

No Brasil, representam 40% da população, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2007, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Embora os fluxos migratórios tenham sido mais intensos nas décadas de 1960 e 70, a circulação ainda é grande: recentemente, 10 milhões de brasileiros (5,4% da população) se mudaram para outro lugar.

Os fluxos populacionais foram incrementados a partir do desenvolvimento do sistema de transporte (Rodoviário, hidroviário, ferroviário e aéreo) e das telecomunicações, que ofereceram maior mobilidade às pessoas em todo mundo. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), aproximadamente 175 milhões de pessoas vivem fora do país de origem. 

Os fluxos populacionais entre países são denominados de migrações internacionais, essas podem ocorrer por atração ou por repulsão, a primeira geralmente acontece quando as pessoas vivem em países nos quais não há boas condições de vida e de trabalho, são atraídas rumo a países desenvolvidos, como Estados Unidos, países da Europa desenvolvida e Japão, a segunda são migrações onde o indivíduo deixa seu país devido a problemas políticos, perseguições, guerras, entre outros. 

A maioria das migrações internacionais ocorre pela busca de trabalho, as principais correntes migratórias emergem de Latino-Americanos, Africanos e Asiáticos em direção aos EUA, Europa e Japão. Os trabalhadores migrantes enviam dinheiro para sua terra natal, algumas estimativas revelam que eles movimentam anualmente cerca de 58 bilhões de dólares, o Brasil, por exemplo, recebe anualmente cerca de 2,8 bilhões de dólares enviados por brasileiros que vivem no exterior. 

Os brasileiros por vários motivos saem do país, o movimento de saída do país é chamado de emigração, o de entrada de estrangeiro é denominado de imigração. O que levam os brasileiros a sair do país rumo a outro, são as sucessivas crises econômicas, hoje existem cerca de 2 milhões de brasileiros vivendo no exterior de forma clandestina. 

Outra modalidade de migração internacional é a de fluxo de refugiados, indivíduos que sofrem perseguições de ordem política, religiosa ou étnica. Na década de 1970, havia cerca de 2,5 milhões de refugiados, hoje esse número chega aos 25 milhões, decorrentes de acontecimentos geopolíticos como: o fim do socialismo, a diminuição de ajudas financeiras e humanitárias e principalmente pela expansão do fundamentalismo Islâmico. 

São considerados migrantes refugiados cerca de 25 milhões de pessoas, que foram obrigados a deixar seus lares devido a problemas ambientais, como desmatamento, desertificação, erosão dos solos e desastres químicos e nucleares.

As origens dos refugiados são as mais variadas, mas geralmente possuem algumas características, como origem de países subdesenvolvidos, no qual a renda per capita média está abaixo de 500 dólares e há alto índice de analfabetismo, governos ditatoriais que violam os direitos humanos de determinada parcela da população, na forma de perseguições políticas e torturas, extermínio étnico e discriminações religiosas e culturais.

Por fim, existe um fluxo, agora sem agravante, que é o turístico, que são motivados pela busca de lazer, cultura e religião, esse processo motiva a comercialização de viagens em grande escala a custos mais reduzidos (pacotes de viagens), mas esse tipo de fluxo é privilégio de uma restrita parcela da população mundial.

Os principais países que atraem turistas são Alemanha, Japão e EUA, o volume do faturamento decorrente a atividade é de aproximadamente 4,5 trilhões de dólares, gerando cerca de 200 milhões de empregos em todo o mundo.

 

FLUXOS INTERNOS

A migração interna no Brasil acontece principalmente por motivos econômicos e desastres ecológicos.

A população de um país não é apenas modificada pelas mortes e nascimentos de seus habitantes. É preciso levar em conta, também, os movimentos de entrada e de saída, ou seja, as migrações que ocorrem em seu território. As migrações internas são aquelas que se processam no interior de um país como por exemplo êxodo rural, o que é constante no Brasil.

Um exemplo de migração foi aquela devido às secas que assolaram o Nordeste brasileiro na década de 1960, que fizeram com que milhares de pessoas abandonassem suas casas no sertão brasileiro por falta de alternativa agrícola e políticas sociais na região. Outro exemplo histórico foi a migração de nordestinos para a região Norte do Brasil no fim do século XIX. Isto se deu por dois motivos: o início do Ciclo da Borracha e a grande seca que assolou a região Nordeste. Destaca-se também a movimentação de imigrantes nordestinos e sulistas em busca de uma vida melhor na Região Sudeste do País, único pólo industrial brasileiro na década de 1970.

A história povo brasileiro é uma história de migrações. A migração no Brasil não ocorreu nem ocorre por causa de guerras, mas pela inconstância dos ciclos econômicos e de uma economia planejada independentemente das necessidades da população.

questões sobre Migração

1) (ESPM) O mapa a seguir demonstra:



a) A marcha da industrialização brasileira.
b) Fluxo de migrações no século XX.
c) Extrativismo mineral.
d) As frentes pioneiras da agricultura brasileira.
e) A nova expansão industrial do século XX.

2) (MACK) O fenômeno urbano mais visível, em decorrência das migrações pendulares, é:

a) o aumento da mão-de-obra informal.
b) a formação exclusiva de cidades-satélites.
c) a formação de cidades-dormitório.
d) a diminuição dos cinturões verdes.
e) o aumento do efeito estufa.

3) (FGV - DIREITO) Observe o mapa abaixo sobre os grandes fluxos migratórios no Brasil a partir de 1950.


Caracterize os fluxos numerados de 1 a 4, indicando:
a) Áreas envolvidas e década de início do fluxo.
b) Fator principal para ocorrência do fluxo migratório.
Resposta esperada

a)1. Fluxo 1: Nordeste (principalmente das áreas rurais) para os grandes centros urbanos do Sudeste (em especial São Paulo e Rio de Janeiro).
2. Teve sua maior expressão a partir da década de 1950.
3. Fluxo 2: Nordeste (principalmente áreas rurais) para a Amazônia.
4. Teve sua maior expressão a partir do final da década de 1960 e ao longo dos anos de 1970.
5. Fluxo 3: Nordeste e Sudeste (em especial Minas Gerais) para o Centro-Oeste, em decorrência do processo de ocupação desta região.
6. Teve início no final de década de 1950.
7. Fluxo 4: Dos estados da Região Sul e Sudeste (especialmente São Paulo e Minas Gerais) em direção aos estados do Centro-Oeste e Norte.
8. Teve sua expansão inicial a partir da década de 1960 para a região Centro-Oeste e da década de 1970 para a região Norte.
b) 1. Fluxo 1: representou a busca por melhores condições de emprego e subsistência, com a transferência de população de uma região deprimida economicamente (sobretudo as áreas rurais do sertão nordestino) para uma região de grande crescimento econômico (SP e RJ), decorrente da expansão dos processos de industrialização e consolidação como centro do capitalismo nacional, no sudeste e da concentração fundiária no Nordeste
2. Fluxo 2: ocorreu em busca de ocupação econômica, seja na forma de mão-de-obra (garimpos, exploração madeireira, projetos agropecuários etc.) seja como no assentamento e ocupação de áreas rurais na condição de pequeno produtor familiar. A concentração fundiária no Nordeste foi fator que, também, contribuiu também para este fluxo migratório.
3. Fluxo 3: gerado pelos programas de incentivo à ocupação do Centro-Oeste brasileiro, tendo como principal motor a construção de Brasília. Caracterizado pela migração de mão-de-obra ocupada nas obras de expansão da infra-estrutura (estradas, ferrovias, instalação de novas cidades) e como mão-de-obra agrícola.
4. Fluxo 4: representou a expansão da fronteira agrícola para as regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil. Neste processo, podem se diferenciar, sobretudo, dois tipos de migrantes: os pequenos e médios produtores rurais do Sul e Sudeste do Brasil que instalam propriedades no Centro-Oeste e trabalhadores rurais em busca de colocação na área de expansão das atividades agropecuárias. As dificuldades de desmembramento das propriedades agrícolas, por herança, na segunda e terceira geração foi fator que estimulou a diáspora dos sulistas em direção ao Centro Oeste e Norte.

4) (PUC-PR) Leia atentamente o texto abaixo:

Todos os dias, milhares de jovens e adultos levantam-se antes do nascer do Sol, pegam o ônibus, mais outro ônibus e, cerca de uma hora depois, estão no município vizinho, uma metrópole. Lá está o seu lugar de trabalho ou de estudo, ou até de ambos, enfim, o lugar do seu longo dia. Pela noite, é hora de voltar. Um ônibus num terminal, outro ônibus e outro terminal e bem tarde, está em sua casa, em sua cidade, que é tipicamente uma cidade-dormitório. Noutro dia, o programa será o mesmo.
Esse é o cotidiano de milhares de pessoas que vivem nas regiões metropolitanas do Brasil: cada dia um vai-e-vem.
Essa forma de migração é denominada:

a) Movimento pendular.
b) Êxodo rural.
c) Êxodo urbano.
d) Migração sazonal.
e) Transumância.

5) Com base na análise da ilustração e nos conhecimentos sobre as migrações no Brasil, com destaque para as nordestinas, pode-se afirmar:


(01) As migrações internas no Brasil, ao longo da sua história, sempre ocorreram no sentido
Centro-Oeste/Sul.
(02) A seca, a pobreza e a atração econômica exercida pelas outras regiões brasileiras foram os principais motivos dos fluxos migratórios extra-regionais dos nordestinos.
(04) O Estado de São Paulo, nas últimas décadas, tem recebido grande número de migrantes, porém, já não é tão receptivo aos nordestinos quanto no passado, em virtude, sobretudo, da saturação do mercado de trabalho para a mão-de-obra não qualificada.
(08) O aumento da população do Nordeste e o seu desenvolvimento econômico provocaram a formação de novos fluxos, voltados para as regiões de criação de gado do Centro-Oeste, da
Amazônia e do Sul, colocando São Paulo em segundo plano, no volume de migrantes
nordestinos.
(16) A “migração de retorno” é formada por pessoas de mais de 50 anos, com alta escolaridade, que são atraídas pela boa qualidade de vida do Nordeste.
(32) A migração realizada entre os estados do Nordeste é relativamente baixa, porque os benefícios fiscais dos governos estaduais atraíram inúmeras indústrias, cujo mercado de trabalho absorveu toda a mão-de-obra disponível em seus estados.
(64) As grandes secas foram marcadas pela transumância realizada pelos “corumbas”, do Sertão semi-árido para o Litoral e para a Zona da Mata úmidos, onde trabalhavam geralmente em empregos sazonais ou temporários.

6) -(FUVEST) A imigração de italianos (desde o final do século XIX) e a de japoneses (desde o início do século XX), no Brasil, estão associadas a

a) uma política nacional de atração de mão-de-obra para a lavoura e às transformações sociais provocadas pelo capitalismo na Itália e no Japão.
b) interesses geopolíticos do governo brasileiro e às crises industrial e política pelas quais passavam aItália e o Japão.
c) uma demanda de mão-de-obra para a indústria e às pressões políticas dos fazendeiros do sudeste do país.
d) uma política nacional de fomento demográfico e a um acordo com a Itália e o Japão para exportação de matérias-primas.

e) acordos internacionais que proibiram o tráfico de escravos e à política interna de embranquecimento da população brasileira.

7) (FURG) As migrações são movimentos de grupos populacionais de um lugar para outro, e possuem caráter variado em duração, em distâncias percorridas e em objetivos dos migrantes. Com referência aos movimentos migratórios e imigratórios no Brasil, é INCORRETO afirmar que:

a) Nas décadas de sessenta e setenta, houve fluxos migratórios significativos de sulistas em direção ao Centro-Oeste e Norte do país.
b) O período mais intenso da imigração alemã ocorreu entre 1849 e 1872, instalando-se principalmente nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
c) Os italianos formaram o grupo mais expressivo numericamente e destacaram-se nas plantações de café do Sudeste e na produção vinícola do Rio Grande do Sul.
d) Na década de quarenta, grandes contingentes populacionais se dirigiram do Norte para o Nordeste, em busca de emprego nas áreas urbanas do litoral nordestino.
e) A lavoura de cana-de-açúcar na Região Sudeste atraía, até a modernização desta cultura agrícola, o maior contingente de trabalhadores temporários oriundos do Nordeste brasileiro.

8) (UTRPR) Os imigrantes brasileiros enviaram US$ 7 bilhões ao país a partir dos EUA em 2006, segundo estudo do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) obtido pelo "Financial Times". Assim, osbrasileiros só perdem para os mexicanos (US$ 23 bilhões em 2006) no ranking de remessas de latino-americanos para seus países de origem. Sem o dinheiro enviado pelos imigrantes, entre 8 milhões e 10milhões de famílias viveriam abaixo da linha da pobreza.
http://clipping.planejamento.gov.br/Noticias.asp?NOTCod=343070
Considerando as características dos movimentos demográficos atuais, analise as afirmações abaixo:
I) A fronteira mexicana e a Costa Oeste norte-americana revelam- se as principais portas de entrada dos imigrantes ilegais, assim como os países do Mediterrâneo o são para a Europa.
II) Imigrantes geralmente são essenciais para as economias desenvolvidas, pois servem como mão-de-obra barata e com poucos benefícios sociais e econômicos.
III) Apesar do surgimento de uma classe local de extrema direita, fortemente xenófoba e racista, nos países ricos, o imigrante do Terceiro Mundo pode ter papel importante na reversão do envelhecimento daquelas populações.
IV) Na realidade, o impacto da imigração ilegal pode ser sentido no elevado índice de desemprego dos países centrais, que é maior que nos países subdesenvolvidos, pois concorrem com os baixos salários pagos aos clandestinos.
Estão corretas:

a) apenas I.
b) apenas I e II.
c) apenas I, II e III.
d) todas as afirmações.
e) nenhuma das afirmações.

9) (UFSJ) A Grande Imigração de trabalhadores europeus para o Brasil, a partir da década de 1880, caracterizou-se por sua

a) distribuição homogênea pelo território nacional, sob a forma de trabalho sazonal e sem direitos sócias ou usufruto da terra, típica dos "bóias-frias".
b) destinação prioritária para a lavoura cafeeira, sob a forma de trabalho semi-assalariado do colonato, e parcial para o nascente trabalho fabril nas cidades.
c) distribuição homogênea pelo território nacional, sob a forma da pequena propriedade, e parcial em atividades artesanais nos pequenos municípios.
d) destinação prioritária para a região amazônica, sob relações de dependência por dívidas no "barracão", e parcial na construção de estradas de ferro.

9) (UNICAMP) O impacto sobre São Paulo dos migrantes nordestinos, que chegaram à cidade no meio do século XX, foi tão grande quanto os efeitos produzidos pelos imigrantes que vieram da Europa, do Oriente Médio e da Ásia em décadas anteriores. Nos dois casos, os que dominavam a cidade incentivaram a vinda desses trabalhadores e suas famílias (...). Entretanto, os efeitos sociais e políticos foram sempre mais difíceis de digerir como demonstram os casos recentes de uma prefeita da cidade e de um presidente da República, nascidos no Nordeste, e objetos em São Paulo de preconceitos nada sutis.
(Adaptado de Paulo Fontes, Um Nordeste em São Paulo –Trabalhadores migrantes em São Miguel Paulista (1945-66). Rio de Janeiro: FGV, 2008. p.13.)

a) Qual a maior cidade nordestina fora do Nordeste brasileiro? Por que houve o incentivo ao processo imigratório de nordestinos para São Paulo?
b) Quais as principais determinantes sociais e econômicas do processo migratório de nordestinos para São Paulo em meados do século XX?

10) (UEPB) Observe o gráfico que trata da proporção de migrantes na população total por regiões brasileiras.


Com auxilio da leitura do gráfico assinale V ou F para as proposições conforme sejam Verdadeiras ou Falsas.

( ) A Região Centro-Oeste apresenta o maior percentual de migrantes na formação de sua população, o que se deve principalmente à atração exercida pelo Distrito Federal e pela expansão da fronteira agrícola, que tornou a região fonte de forte atração populacional.
( ) O processo de integração do território nacional configurou o Nordeste como a região de perdas tanto demográficas como econômicas, que ainda tem como principal destino dos seus migrantes a Região Sudeste.
( ) A política de povoamento e de integração da Amazônia implantada pelos militares nos anos de 1970 transformou essa região numa área de expansão do capital e da fronteira agrícola, que passou a ser um dos principais destinos dos migrantes nordestinos e sulistas, daí a importância numérica dos migrantes na composição de sua população.
( ) O processo de desindustrialização ocorrido nas últimas décadas na Região Sudeste fez com que esta região perdesse totalmente a liderança na atração de migrantes para as Regiões Norte e Centro-Oeste, além de ser hoje uma região que não perde população devido à migração de retorno.
A alternativa que apresenta a sequência correta é:

a) V V V F
b) V F F V
c) F V V V
d) F V V F
e) V F F F

11) (MACK)



Realidades, como essa da ilustração, sempre foram comuns no Brasil. Os fluxos migratórios internos determinaram a ocupação de grandes extensões de seu território. Nos séculos XVII e XVIII, a procura por metais preciosos levou paulistas e nordestinos a Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Com a expansão do café pelo interior de São Paulo, chegavam levas de mineiros e nordestinos. No século XIX, o ciclo da borracha ajudou a povoar a região Norte por nordestinos. No século XX, as atividades agrícolas e industriais levaram ao Sudeste milhares de brasileiros de todas as partes, principalmente, nordestinos.

A respeito das migrações internas atuais, é INCORRETO afirmar que

a) nos últimos anos, o Centro-Oeste foi a região que mais recebeu migrantes devido à expansão do agronegócio da cana-de-açúcar e aos investimentos destinados à implantação industrial, fruto da descentralização do Sudeste.
b) a Região Sudeste, grande atrativo de migrantes durante anos, já constata declínio migratório em razão do aumento do desemprego. Em 2005, atinge seu ponto mais alto de perdas, 269 mil moradores, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
c) os movimentos migratórios estão mais intensos dentro dos próprios estados, com o desenvolvimento de pólos industriais dentro e fora das grandes capitais.
d) os fluxos migratórios, muitas vezes, desestabilizam famílias que, sem condições de sobrevivência, abandonam suas regiões de origem sem perspectivas imediatas de satisfazê-las em outras áreas do país.
e) a Região Nordeste mantém sua tendência histórica, pois ainda é a principal área de origem dos migrantes no Brasil.

12)  (UFSC) A ilustração abaixo mostra que os fluxos migratórios são uma constante no espaço brasileiro.


MORAES, Paulo Roberto. Geografia geral e do Brasil – banco de questões. São Paulo: Harbra, 2001. p. 79. [Adaptado]

Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE dois fatores que explicam a rapidez e a intensidade com que o campo tem impelido os trabalhadores rurais em direção aos centros urbanos.

a) Prática da policultura e instalação de comunas populares.
b) Mecanização agrícola e concentração fundiária.
c) Especulação imobiliária e estímulo à agricultura de subsistência.
d) Fascínio pela cidade e prática do cooperativismo agrícola.
e) Violência rural e monocultura de subsistência.
Gabarito:

1) B   2) C  3) discursiva   4) A   5)  2+4+64 = 70  6) A   7) D   8) C
9) a) São Paulo é a maior cidade nordestina fora do Nordeste. O incentivo ao processo imigratório de nordestinos para São Paulo se deu pelo baixo preço da mão de obra desses trabalhadores, fundamentais para o notável crescimento econômico da capital e de sua Região Metropolitana. Ou seja, esse processo migratório foi incentivado pela necessidade de maior contingente de trabalhadores para as diversas atividades econômicas em São Paulo.
b) Por um lado, em relação ao local de origem, o processo migratório de nordestinos deveu-se à fragilidade econômica da região e ao processo de intensificação da concentração fundiária, bem como às dificuldades climáticas que dificultavam a prática agropecuária. Por outro lado, no que concerne ao local de destino, o processo migratório de nordestinos foi influenciado, em grande medida, pela oportunidade de empregos gerados, sobretudo, pela indústria e pela construção civil, além do setor de serviços e de comércio, bem como pela esperança de melhores condições de vida. Assim, em grande medida, o processo migratório foi motivado pelas desigualdades regionais.
11) A   12) B

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