Planck (Kiel, 23 de Abril de 1858 — Göttingen, 4 de Outubro de 1947) foi um físico alemão considerado o criador da teoria quântica. Enquanto realizava seus estudos de termodinâmica e entropia, ocupou-se de um efeito que não podia ser explicado pelas teorias da física clássica.
Partiu da premissa de que a corrente eletromagnética não é contínua, mas constituída por partículas minúsculas, a que chamou "quanta". Conseguiu desta forma explicar todos os processos físicos das partículas elementares. Esta nova constante natural foi chamada "constante de Planck (h)" e, graças a esta descoberta, ele obteve o Prêmio Nobel de Física em 1919. Confrontando a hipótese do fóton de Albert Einstein (segundo a qual a luz tem não só um caráter ondulatório, mas também raios corpusculares), Planck descobriu rapidamente o significado da teoria da relatividade e contribuiu de forma decisiva para seu aprofundamento. Em protesto contra a discriminação dos cientistas judeus, renunciou em 1937 ao cargo de presidente da Sociedade Kaiser Wilhelm para o Desenvolvimento da Ciência, que ocupava desde 1930. Seu filho Erwin foi acusado de colaborar na conspiração contra Adolf Hitler em 1945. De 1945 a 1946, Planck ocupou novamente o cargo de presidente da Sociedade Kaiser Wilhelm, que, pouco depois de sua morte, em 1948, adotou seu nome e novos estatutos, o que resultou na revalorização dessa instituição. Atualmente, existem muitos institutos Max Planck, que continuam a ocupar-se da investigação em ciências naturais.
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