O brócolis contém grandes quantidades de glicosinolatos e inúmeros estudos têm relacionado o consumo de crucíferos com a quimioprevenção do câncer, principalmente devido aos isotiocianatos advindos da hidrólise dos glicosinolatos. Um dos glicosinolatos mais evidentes no brócolis é o sulforafano que apresenta efeitos bloqueadores e supressores. A função bloqueadora consiste na inibição de enzimas de fase 1 que convertem os pró carcinógenos em carcinógenos e, promovem a indução das enzimas de fase 2 que auxiliam na excreção desses carcinógenos.
O efeito supressor induz a apoptose das células cancerígenas e inibe o seu crescimento e proliferação. Além disso, o sulforafano demonstrou suprimir a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a metástase. De acordo com os estudos a sua administração oral inibe o crescimento do câncer de próstata e pancreático. Outro estudo demonstrou uma relação inversa entre o consumo de brócolis e o risco de câncer de mama e mulheres pré menopausa. Pesquisas apontam ainda a sua capacidade de inibir a síntese de proteínas responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento celular.
Outro componente presente nos crucíferos é o indol-3-carbinol responsável pela inbição da 16-alfa-hidroxi-estrona, um tipo de estrógeno que causa danos ao DNA e inibe a morte celular, provocando a proliferação das células tumorais e de uma possível metástase. Esse estrógeno está relacionado com os cânceres de mama, próstata e ovários.
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