Pintor paraibano (1843-1905). Um dos maiores representantes da pintura histórica brasileira. Aos 10 anos, Pedro Américo de Figueiredo e Mello integra, como desenhista, a expedição do naturalista francês L.J. Brunet que percorre o Nordeste brasileiro. Muda-se para o Rio de Janeiro em 1854 e, no anos seguinte, ingressa na Academia Imperial de Belas-Artes.
Patrocinado por Dom Pedro II, viaja à França em 1859, onde aperfeiçoa seu estilo com Ingres, Cogniet e Vernet. Paralelamente, estuda Física, Filosofia e Literatura, e escreve ensaios. O mais famoso, Refutação à vida de Jesus, de Renan, é condecorado pelo Papa Pio IX. De volta ao Brasil, torna-se professor da Academia Imperial de Belas-Artes.
A pedido do governo brasileiro, pinta Batalha do Avaí e Grito do Ipiranga, suas obras mais importantes. Entre 1873 e 1885, vive na Europa, onde realiza várias exposições. É eleito deputado constituinte em 1890, e apresentou projetos de interesse cultural. Em 1900, em Florença, pintou "Paz e Concórdia", a grande tela alegórica que foi seu último trabalho e está exposta no Palácio do Itamarati, em Brasília.
Américo foi um dos mais famosos artistas de sua época e é um dos principais nomes da pintura histórica brasileira. Morreu em Florença no dia 7 de outubro de 1907, aos 62 anos, e foi enterrado na Paraíba, a pedido do governo do estado.
Principais Obras de Pedro Américo
Batalha do Campo Grande, 1871 (Museu Imperial do Rio)
A Fala do Trono, 1873 (Museu Imperial do Rio)
Batalha do Havaí, 1877 (Museu Nacional de Belas Arte)
Davi e Abisag, 1879 (Museu Nacional de Belas Artes)
A Carioca, 1882
Moisés e Jacabed, 1884 (Museu Nacional de Belas Artes)
O Grito do Ipiranga, 1888 (Museu Paulista)
Libertação dos Escravos, 1889 (Palácio dos Bandeirantes) Tiradentes Esquartejado, 1893 (Museu Mariano Procópio - Minas)
Visão de Hamlet, 1893
Paz e Concórdia, 1902 (Palácio do Itamarati)
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