terça-feira, 19 de novembro de 2013

Uso de anabolizantes pode aumentar risco de cancro do fígado

Para muitas pessoas que procuram a realização de um milagre – atingir curvas invejáveis num curto espaço de tempo – os anabolizantes aparecem como uma solução temporária. Mas é preciso ter consciência que este tipo de substância traz graves problemas para a saúde, entre eles, o aumento de riscos do cancro do fígado. O alerta é do Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo, no Brasil, avança o portal Terra.

De acordo com o órgão, o uso sem prescrição médica das hormonas para acelerar o crescimento muscular é arriscado e perigoso. “O uso de anabolizantes de forma indiscriminada, com objectivos estéticos, pode gerar efeitos secundários fatais, pois essas hormonas sobrecarregam o fígado e desequilibram o organismo de forma grave”, explica o hepatologista Carlos Baía, responsável pelos transplantes de fígado no hospital.

Os tumores associados ao uso de anabolizantes podem ser benignos ou malignos e, em alguns casos, o transplante de fígado pode ser a única opção de tratamento.

E os problemas não param por aí: a prática também pode trazer consequências como problemas cardiovasculares, impotência, atrofia testicular, falta de libido, acne, elevação do colesterol, aumento da pressão arterial e perda óssea.

Além disso, alguns produtos são derivados de hormonas masculinas, e podem causar “masculinização” de mulheres, como mudança da voz, queda de cabelos e interrupção da menstruação.

Os anabolizantes são medicamentos indicados para tratamentos específicos, supervisionados e prescritos somente por médicos, por um período de tempo predeterminado. São utilizados para tratar desgastes da musculatura e ossos, além de serem prescritos aos portadores de hipogonadismo (homens que sofreram trauma testicular ou que tiveram que retirar os testículos).

Para conquistar massa muscular de maneira correcta e saudável, é preciso aliar alimentação balanceada, recomendada por nutricionistas, com exercícios de hipertrofia (musculação), acompanhados por educadores físicos.

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