Esta desordem foi nomeada pelo pediatra jamaicano Cicely Williams, apresentando-o à comunidade médica em um artigo de sua autoria publicado no ano de 1935.
Tipicamente, esta condição é observada em indivíduos que vivem em regiões muito pobres,
onde há escassez de alimentos. Também pode ocorrer em casos de infecções parasitárias, doenças ou condições que interferem na absorção proteica. Além disso, dietas veganas são conhecidas por levarem a esta condição. Insuficiência hepática resultante de uma infecção por aflatoxina é uma causa bem conhecida de kwashiorkor.
São várias as manifestações clínicas presentes nesta moléstia. Dentre elas estão:
- Alteração na pigmentação cutânea;
- Redução da massa muscular;
- Diarreia;
- Incapacidade de ganhar peso e de crescer;
- Fadiga;
- Mudanças na textura e cor do cabelo;
- Barriga exageradamente grande;
- Edema;
- Letargia ou apatia;
- Perda de massa muscular;
- Dermatite;
- Choque, na fase final da desordem.
O diagnóstico é feito por meio do exame físico e histórico clínico, juntamente com alguns testes, incluindo:
- Gasometria arterial;
- Hemograma completo;
- Creatinina sérica;
- Clearance de creatinina;
- Potássio sérico;
- Níveis totais de proteína;
- Exame de urina.
O tratamento é feito através da incorporação de alimentos que possui proteína em abundância, como soja, leite e seus derivados, carne vermelha, peixe, feijão, dentre outros. Além da gestão do consumo das proteínas, é importante gerir o déficit de outros nutrientes que provavelmente estão em falta no organismo, como vitaminas e minerais, bem como desequilíbrio de fluídos e eletrólitos. Quando houver a presença de infecção, antibiótico deverá ser prescrito.
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