Filósofo religioso, teólogo e professor alemão, Alberto Magno representou a primeira grande expressão filosófica e científica do impacto de Aristóteles sobre a cultura ocidental latina. Ele foi um dos mais universais pensadores da Idade Média. Seus interesses iam das ciências naturais à teologia. Deixou contribuições à lógica, psicologia, metafísica, meteorologia, mineralogia, botânica e zoologia. É considerado o santo padroeiro das ciências naturais.
Nasceu na Baviera, possivelmente no ano de 1193 ou 1206, numa família militar que desejava para ele uma carreira militar ou administrativa. Estudou na Universidade de Pádua e entrou para a Ordem Dominicana em 1223. Ele foi o mais ilustre catedrático da faculdade de teologia de Paris, onde lecionou de 1245 a 1248, e nesse período São Tomás de Aquino se tornou seu discípulo. Foi chamado "Magno" porque seu pensamento científico, filosófico e teológico teve grande repercussão enquanto ainda vivia.
Em 1248, ele foi nomeado para dirigir um importante centro de estudos (chamado studium generale) da ordem dominicana em Colônia, para onde foi com Tomás de Aquino, o qual retornaria em seguida a Paris para terminar os estudos.
Alberto passou grande parte da vida estudando o pensamento de Aristóteles. Ele procurou compreendê-lo distanciando-se dos estudiosos árabes, que haviam inserido suas próprias idéias nos escritos sobre o pensamento aristotélico. No entanto, ele leu os escritos dos mais importantes filósofos árabes para desenvolver suas próprias idéias em filosofia.
Sua notável compreensão de grande diversidade de textos filosóficos permitiu que ele fizesse uma das mais importantes sínteses da cultura medieval. Entre seus principais escritos científicos, podemos citar: "Sobre os Vegetais e as Plantas", "Sobre os Minerais" e "Sobre os Animais". Entre os escritos filosóficos: a "Metafísica" e suas paráfrases da "Ética", "Física" e "Política" de Aristóteles.
Tanto na paráfrase de obras aristotélicas como em seus escritos originais, Alberto se mostrou um admirador da filosofia e da ciência de Aristóteles. Um de seus grandes méritos foi ter inserido o aristotelismo no pensamento cristão, orientando assim o caminho de estudos de seu ilustre discípulo Tomás de Aquino, que herdou do mestre o interesse pela metafísica e pela antropologia.
Em 1248, ele foi nomeado para dirigir um importante centro de estudos (chamado studium generale) da ordem dominicana em Colônia, para onde foi com Tomás de Aquino, o qual retornaria em seguida a Paris para terminar os estudos.
Alberto passou grande parte da vida estudando o pensamento de Aristóteles. Ele procurou compreendê-lo distanciando-se dos estudiosos árabes, que haviam inserido suas próprias idéias nos escritos sobre o pensamento aristotélico. No entanto, ele leu os escritos dos mais importantes filósofos árabes para desenvolver suas próprias idéias em filosofia.
Sua notável compreensão de grande diversidade de textos filosóficos permitiu que ele fizesse uma das mais importantes sínteses da cultura medieval. Entre seus principais escritos científicos, podemos citar: "Sobre os Vegetais e as Plantas", "Sobre os Minerais" e "Sobre os Animais". Entre os escritos filosóficos: a "Metafísica" e suas paráfrases da "Ética", "Física" e "Política" de Aristóteles.
Tanto na paráfrase de obras aristotélicas como em seus escritos originais, Alberto se mostrou um admirador da filosofia e da ciência de Aristóteles. Um de seus grandes méritos foi ter inserido o aristotelismo no pensamento cristão, orientando assim o caminho de estudos de seu ilustre discípulo Tomás de Aquino, que herdou do mestre o interesse pela metafísica e pela antropologia.
Alberto Magno dominava bem a Filosofia e a Teologia e mostrou também grande interesse pelas ciências naturais, ao ponto de dispensar o episcopado, com a autorização papal, para prosseguir os seus estudos com tranquilidade. Ocupou-se de várias áreas de conhecimento - mecânica, zoologia, botânica, meteorologia, agricultura, física, química, tecelagem, navegação e mineralogia - inserindo esses conhecimentos na sua busca da santidade e do equilíbrio entre fé e razão, afirmando que sua intenção última era conhecer a ciência de Deus. Sua obra escrita está contida em 22 grossos volumes.
Morreu em Colónia, no ano de 1280, proclamado Doutor da Igreja e patrono dos cultores das ciências naturais.
Fonte: "Dicionário dos Filósofos", Denis Huisman, Martins Fontes, 2001
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