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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
Leopardo-de-Amur é o ganhador das espécies protegidas para o WWF
O leopardo-de-Amur, uma espécie muito rara de felino que mora nos confins da Rússia e da China, é o grande ganhador do prêmio de 2013 sobre a evolução das espécies ameaçadas do Fundo Mundial da Natureza (WWF).
Outro peixe recém-descoberto também habita um lago no Peru e convive com níveis baixos de oxigênio. Essa adaptação da espécie Apistogramma cinilabra pode significar uma estratégia de sobrevivência inovadora e necessária para esses peixes escaparem de predadores nas águas mais profundas, com mais oxigênio
Segundo esta classificação, desenvolvida anualmente pelo WWF, "a população de leopardos-de-Amur aumentou 50% nos últimos cinco anos". "É um grande êxito, apesar de que o aumento total de exemplares continue sendo frágil, com 50 indivíduos", segundo esta classificação publicada na Suíça.
O aumento de leopardos-de-Amur se explica principalmente pela criação de um novo parque nacional no extremo oriente da Rússia, explicou o WWF, destacando que este animal faz parte "dos mamíferos mais raros do planeta".
Trata-se de um animal solitário, que vive em uma região transfronteiriça entre Rússia, China e Coreia do Norte, muito apreciado por caçadores ilegais por sua pele pintada.
No outro extremo da classificação está o rinoceronte, o grande perdedor das espécies protegidas em 2013, quando foram caçados ilegalmente 919 exemplares, o que representa 50% a mais do que em 2012 só na África do Sul.
Fotógrafo americano Justin Black, 39 anos, registrou o momento em que uma onça-pintada ataca um jacaré no Pantanal Foto: The Grosby Group
Galeria de Fotos:306Fotos
Para o WWF, estes dados representam um "triste recorde". Esta cifra confirma que "em nível mundial, a caça ilegal escapa a todo controle", considerou o WWF, destacando que "os caçadores ilegais fazem parte de organizações criminosas e que estão equipados com dispositivos de visão noturna, helicópteros e armas automáticas".
No mercado negro, o chifre de rinoceronte é negociado a mais de 16.300 euros o quilo e é apreciado, sobretudo, nos países asiáticos.
Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), 21.286 espécies animais e vegetais estão ameaçadas de desaparecer em todo o mundo devido às mudanças climáticas, a agricultura e o comércio ilegal.
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